domingo, 30 de junho de 2013

SÃO PEDRO E SÃO PAULO - ALICERCES DA IGREJA

30 DE JUNHO
SÃO PEDRO E SÃO PAULO


A solenidade de São Pedro e São Paulo (29 de junho), quando cai em dia de semana, é comemorada no Brasil, no domingo seguinte, como foi determinado na VII Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.
E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico.

sábado, 29 de junho de 2013

SÃO PEDRO E SÃO PAULO – COLUNAS MESTRAS DA IGREJA

SÃO PEDRO E SÃO PAULO – COLUNAS MESTRAS DA IGREJA
Ano C – Cor; vermelho – Leituras: At 3,1-10; Sl 18A (19); Gl 1,11-20; Jo 21,15-19.

Diácono Milton Restivo
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Celebramos, neste domingo, a festa dos Apóstolos que consideramos as duas colunas mestras da nossa Igreja: Pedro e Paulo. Para ambos, o chamamento de Cristo para o apostolado foi diferente, em épocas diferentes, de modo diferente e viveram seus apostolados de maneira diferente, mas com todo o fervor, culminando por dar a sua vida para testemunharem os ensinamentos de Cristo e o grande amor que Jesus teve por todos e cada um de nós, e isso para confirmar a desigualdade dentro da unidade da Igreja de Jesus Cristo.

PEDRO NOS EVANGELHOS

A vocação de Pedro. Caminhando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam jogando as redes ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse para eles: “Sigam-me, e eu farei de vocês pescadores de homens”. E eles deixaram imediatamente as redes e seguiram a Jesus.” (Mt 4,18-20).

sexta-feira, 28 de junho de 2013

SANTO IRINEU DE LYON - 130+202

28 DE JUNHO
SANTO IRINEU DE LYON - 130+202


Padre da Igreja, grego de nascimento, filho de pais cristãos, nasceu na ilha de Esmirna, no ano 130. Foi discípulo de Policarpo, outro Padre e santo da Igreja. Dele Irineu pôde recolher ainda viva a tradição apostólica, pois Policarpo fora consagrado bispo pelo próprio João Evangelista, o que torna importantíssimos os seus testemunhos doutrinais.
Muito culto e letrado em várias línguas, Irineu foi ordenado por são Policarpo, que o enviou para a Gália, atual França, onde havia uma grande população de fiéis cristãos procedentes do Oriente. Lá, trabalhou ao lado de Fotino, o primeiro bispo de Lyon, que, em 175, o enviou a Roma para, junto do papa Eleutério, resolver a delicada questão doutrinal dos hereges montanistas. Esses fanáticos, vindos do Oriente, pregavam o desprezo pelas coisas do mundo, anunciando o breve retorno de Cristo para o juízo final. Contudo tanto o papa quanto Irineu foram tomados pela surpresa da bárbara perseguição decretada pelo imperador Marco Aurélio. Rapidamente, em 177, ela atingiu a cidade de Lyon, ocasionando o grande massacre dos cristãos, todos mortos pelo testemunho da fé.
Um ano depois, Irineu retornou a Lyon, onde foi eleito e aclamado sucessor do bispo mártir, Fotino. Nesse cargo ele permaneceu vinte e cinco anos.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

MÃE DO PERPÉTUO SOCORRO

27 DE JUNHO
MÃE DO PERPÉTUO SOCORRO

Maria. Virgem Maria. Mãe do Perpétuo Socorro.   Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
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É com este título que centenas e milhares de filhos e devotos seus a louvam em Rio Preto e por toda a parte onde quer que exista alguém desesperado ou necessitado de sua ajuda, de seu auxílio, de seu socorro. Foram os seus filhos que lhe deram esse título, e não foi por acaso. A Senhora socorre os necessitados desde quando  começamos a conhecer na Anunciação do Anjo. Sabendo a Senhora que sua prima Isabel estava em dificuldades, a Senhora se põe a caminho para socorrê-la nas suas necessidades e não a deixa enquanto não ver que tudo estava certo e que ela estava bem. E, para socorrer a sua prima Isabel, a Senhora não pensou em si própria: pensou só no bem do outro.            Isabel estava grávida e precisava de ajuda. Mas a Senhora, Mãe do Perpétuo Socorro, também estava grávida, e grávida do Filho de Deus que se fazia homem para que todos os homens se tornassem filhos de Deus. Mas a Senhora não pensou em si própria, deixou de lado os seus próprios problemas para socorrer outra pessoa que necessitava de sua presença, de sua ajuda, de seu socorro. E, depois deste fato que nos atesta a sua preocupação com todos os necessitados, através do Evangelho vamos encontrar a Senhora, novamente, preocupada com o bem estar de outras pessoas, lá no casamento de Canaã, na Galiléia. Estava sendo realizado um casamento. A Senhora e se Divino Filho eram convidados e participavam da festa.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

SÃO SIGISMUNDO (ZYGMUNT) GORAZDOWSKI - 1845-1920

26 DE JUNHO
SÃO SIGISMUNDO (ZYGMUNT) GORAZDOWSKI - 1845-1920

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Fundou a Congregação das Irmãs de São José - Irmãs Josefinas.
Sigismundo Gorazdowski nasceu em 1o de novembro de 1845, em Sanok, Polônia, numa família muito religiosa, tendo saúde frágil desde a infância.
Após concluir o segundo grau, entrou na faculdade de direito da Universidade de Lwow. No segundo ano de faculdade, descobriu a vocação para o sacerdócio, interrompeu o curso de direito e entrou para o Seminário Maior em Lwow. A sua ordenação sacerdotal foi suspensa por causa do seu grave estado de saúde. Os seus amigos escreveram em suas memórias: "A não admissão à ordenação sacerdotal foi para Sigismundo um golpe muito doloroso, sofreu moral e fisicamente, mas não perdeu a confiança no Senhor Deus". Dois anos depois, o seu estado de saúde melhorou tanto que pôde receber o sacramento da Ordem na catedral de Lwow, no dia 25 de julho de 1871.
Seu lema: "Ser tudo para todos, para salvar pelo menos um". Seu trabalho pastoral foi reconhecido pelo carisma excepcional de unir o trabalho sacerdotal com o trabalho caritativo. Descobrindo a grande pobreza espiritual de seus fiéis e várias dificuldades no anúncio da mensagem evangélica, elaborou e editou "Catecismo", que teve a tiragem de mais de cinqüenta mil exemplares.

terça-feira, 25 de junho de 2013

SÃO MÁXIMO DE TURIM - SÉCULOS IV E V

 25 DE JUNHO
SÃO MÁXIMO DE TURIM - SÉCULOS IV E V

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Máximo nasceu depois da metade do século IV, na região do Piemonte, na Itália. Não se sabe muito sobre sua vida, mas seu legado está entre os mais importantes da Igreja. Era discípulo de dois grandes santos: Eusébio de Vercelli e Ambrósio de Milão, sob a orientação de ambos fundou a diocese de Turim, da qual foi nomeado o primeiro bispo.
Deixou obras literárias muito respeitadas, como o livro que reuniu seus numerosos "sermões e homilias", um total de oitenta e nove. Seu estilo claro, persuasivo e de uma refinada e sutil ironia, exortava os paroquianos a unirem-se para lutar contra o exército dos bárbaros pagãos que atormentavam os pacatos habitantes. De personalidade firme e decidida, com caráter manso e benévolo, diante da invasão dos bárbaros chegou a propor aos seus fiéis, amedrontados pela aproximação do inimigo destruidor, empunhar as armas do jejum, da oração e da misericórdia para enfrentá-lo.
Aos medrosos e acovardados, que pensavam em abandonar a cidade, pregou que seriam injustos e pífios se abandonassem a mãe no perigo, pois a pátria é sempre uma doce mãe.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

JOÃO BATISTA, O PRECURSOR DO MESSIAS.

24 DE JUNHO
NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA

JOÃO BATISTA, O PRECURSOR DO MESSIAS.

Diácono Milton Restivo

A Igreja comemora, do dia 24 de junho, a festa do nascimento do João Batista, exatamente três meses depois da Anunciação do Anjo a Maria, e a Encarnação da Palavra no ventre de Maria, e seis meses antes do Natal, nascimento de Jesus. João Batista é o único santo, excluindo Jesus e Maria, que a Igreja comemora o dia do nascimento e de sua morte: nascimento em 24 de junho e seu martírio em 29 de agosto. Os demais santos são comemorados no dia de sua morte.
João Batista teve seu nascimento e ministério anunciado por Isaias, setecentos anos antes do nascimento de Jesus: “Uma voz grita: ‘Abram no deserto um caminho para Yahweh; na região da terra seca, aplainem uma estrada para o nosso Deus. Que todo vale seja aterrado, e todo monte e colina sejam nivelados; que o terreno acidentado se transforme em planície, e as elevações em lugar plano. Então se revelará a glória de Yahweh, e todo mundo junto a verá, pois assim falou a boca de Yahweh’.” (Is 40,3-5), No seu Evangelho Mateus confirma a veracidade dessa profecia, quando afirma: “Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judéia: ‘Convertam-se, porque o Reino do Céu está próximo’. João foi anunciado pelo profeta Isaias, que disse: ‘Esta é a voz daquele que grita no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas’.” (Mt 3,1-3), o que foi ratificado no Evangelho segundo Lucas 3,4-6. O profeta Malaquias também anuncia o precursor do Messias: “Vejam, estou mandando o meu mensageiro para preparar o caminho à minha frente.” (Ml 3,1).

domingo, 23 de junho de 2013

LOUVAÇÃO À VIRGEM IMACULADA

23 DE JUNHO
LOUVAÇÃO À VIRGEM IMACULADA

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“A nossa devoção a Maria deve-se irradiar na construção de um reino de amor. Maria é a mãe que dá à luz o Cristo em nós. Muitas vezes queremos transformar Maria  apenas naquela que resolve  a nossa falta de dinheiro, queremos transformar Maria naquela que cura doenças incuráveis, queremos transformar Maria naquela que tem o segredo para todos os impossíveis. Esta criatura bendita entre todas as mulheres foi, nesta terra, uma pessoa humilde, conheceu todo tipo de privações, se submeteu ao trabalho árduo e viveu intensamente a incerteza do amanhã. Maria Moeu o trigo, fez o pão, cortou lenha e costurou e remendou a roupa. Maria não foi rica; ela viveu a realidade do seu tempo.” (do semanário Missa Participada - BH).
“E Deus, no seu imenso amor, quis preparar para o seu Filho uma Mãe que fosse digna dele, e preservou a Virgem Maria da mancha do pecado original, e enriqueceu-a com a plenitude de sua graça.      Em Maria Deus nos deu as primícias da Igreja, dessa Igreja que é a esposa de Cristo, sem ruga e sem mancha, resplandecente de beleza. Puríssima, na verdade, devia ser a Virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha que tira os nossos pecados. Escolhida entre todas as mulheres, modelo de santidade e advogada nossa, Maria intervém constantemente em nosso favor.” (conforme Prefácio da Imaculada Conceição).

sábado, 22 de junho de 2013

QUEM DIZEM OS HOMENS QUE EU SOU? (Lc 9,18).

XII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – C; Cor – Verde; Leituras: Zc 12,10-11;13,1; Sl 63 (62); Gl 3,26-29; Lc 9,18-24.

QUEM DIZEM OS HOMENS QUE EU SOU? (Lc 9,18).


Diácono Milton Restivo

A liturgia de hoje nos traz um Salmo de rara beleza, muita carência e muita interiorização: “És tu, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso te busco! A minha alma tem sede de ti, minha carne também te deseja com ardor, como terra seca, esgotada e sem água.” (Sl 63 (62),2).
A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de suprema importância, pois é nesta hora que Deus nos fala solenemente; Deus nos fala através das leituras do Antigo e do Novo Testamento, do Salmo, do Evangelho e da homilia. O Senhor fala a uma comunidade reunida como “Povo de Deus”. Na homilia o presidente da celebração atualiza o que foi dito há dois mil anos atrás ou mais e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje.
O conjunto de leituras da celebração, orações, meditações e atualizações das mensagens, é Jesus nos alimentado com a sua Palavra, porque a palavra de Deus é o alimento diário do cristão, conforme diz o autor da carta aos Hebreus: “A Palavra de Deus é viva, é realizadora, mais afiada do que toda a espada de dois gumes: ela penetra até onde se dividem a vida do corpo e a do espírito, as articulações e as medulas e é capaz de distinguir as intenções e os pensamentos do coração.” (Hb 4,12) e Jesus é aquele que tem palavras de vida eterna: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavra de vida eterna.” (Jo 6,68). Pela graça do Espírito Santo a Palavra de Deus toca o coração do pecador arrependido e leva-o à comunhão com Deus na sua Igreja.

SÃO JOÃO FISHER - 1469-1535

22 DE JUNHO
SÃO JOÃO FISHER - 1469-1535


João Fisher nasceu em Beverley, na cidade de Yorkshire, na Inglaterra, no ano de 1469. Órfão de pai ainda pequeno, aos quatorze anos era o mais destacado estudante do Colégio São Miguel. Quando completou vinte anos, era professor daquele colégio. Em seguida, ingressou na famosa Universidade de Cambridge. Dois anos depois, recebeu o diploma de doutor com louvor, foi ordenado sacerdote e nomeado vice-reitor da referida universidade.  
Quando a rainha Margareth, viúva pela terceira vez, decidiu deixar a corte e ingressar num mosteiro, foi ele que escolheu para ser seu diretor espiritual. Distribuiu sua fortuna entre várias instituições, destinando grande parte à Universidade de Cambridge. Na mesma ocasião, João Fisher era eleito chanceler da universidade, cargo que manteve até morrer. Aos trinta e cinco anos, foi eleito bispo de Rochester, dedicando-se muito à função. Distribuía esmolas com generosidade e as portas de sua casa estavam sempre abertas para os visitantes, peregrinos e necessitados. Mesmo sendo bispo e chanceler da universidade, levava uma vida tão austera como a de um monge.
Apesar de todo o seu trabalho, estudava muito e escrevia livros. Seus discursos fúnebres, da morte do rei Henrique VII e da própria rainha Margareth, tornaram-se obras famosas.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

MARIA, OBRA PARTICULAR DO ESPÍRITO SANTO.

21 DE JUNHO
MARIA, OBRA PARTICULAR DO ESPÍRITO SANTO.


            “Tudo o que se realizou em Maria foi por obra do Espírito Santo. A Virgem Maria é aquela mulher que, à sombra da potência da Santíssima Trindade, foi a criatura mais estreitamente  associada à obra da salvação. A Encarnação do Verbo verificou-se sob o coração virginal de Maria por obra do Espírito Santo. Em Maria começou a raiar a aurora da nova humanidade que, com Cristo, se apresentava ao mundo para levar a termo o plano original da aliança com Deus que foi infringida pela desobediência do primeiro homem. E Jesus Cristo foi concebido pelo poder do Espírito Santo e nasceu da Virgem Maria.
“Maria, dando o seu consentimento à palavra divina, se tornou Mãe de Jesus, e abraçando de todo o seu coração e sem impedimento algum de pecado a vontade de salvação de Deus, se consagrou totalmente como serva do Senhor à pessoa e à obra de seu Filho. E por isso Maria não foi utilizada como instrumento passivo, meramente passivo nas mãos de Deus, mas cooperou livremente, pela fé e obediência, na salvação dos homens.” (LG 56).

quinta-feira, 20 de junho de 2013

MÃE DE MISERICÓRDIA, ROGAI POR NÓS...

20 DE JUNHO
MÃE DE MISERICÓRDIA, ROGAI POR NÓS...

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“E hoje, por meio de Maria, a Mãe de Misericórdia, queremos elevar a Deus o clamor dos nossos irmãos oprimidos e as angústias, e o sofrimento de todos os homens. Mãe querida, santa Mãe de Deus, colocamos em tuas mãos o clamor dos nossos irmãos oprimidos, arrasados pelas injustiças e incompreensões dos poderosos. Mãe dos aflitos, doce Maria. Em Canaã da Galiléia a Senhora percebeu a falta de vinho, e falou pessoalmente com Cristo. (cf Jo 2, 3). A Senhora convidou os serventes a fazer tudo o que Jesus lhes dissesse (cf Jo 2, 5), e as águas das talhas se transformaram  no vinho bom (cf Jo 2, 9-10). Ó Mãe de Bondade, escuta o nosso pedido. Os seus filhos estão numa grande aflição, com fome de amor e sede de justiça. “Os nossos ossos se desconjuntam , o nosso coração se derrete como cera, a nossa garganta está seca como o barro cozido e a nossa língua se pega ao nosso paladar; estamos reduzidos ao pó da morte.” (Sl 21, 15-16). Mãe de Misericórdia, nossa vida, doçura nossa e nossa esperança. Assim como alguém  do povo rompeu o cordão oficial e compadecido enxugou o rosto de seu Filho querido na dolorosa marcha para o Calvário, volta para nós, Senhora, o seu olhar misericordioso e enxuga a face destes filhos atormentados que cambaleiam. Mãe das bem-aventuranças, ò Mãe querida.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

SÃO ROMUALDO - 956-1027

19 DE JUNHO
SÃO ROMUALDO - 956-1027

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Fundou a Ordem dos Camaldulenses.
Romualdo era descendente dos duques de Orseoli e nasceu em Ravena, na Itália, no ano de 956. Sua família não tinha vínculo algum com a religião e por isso o rapaz teve uma vida de prazeres e diversões irresponsáveis até os vinte anos. De repente, ao atingir essa idade, tomou conhecimento de como é fácil desperdiçar uma vida por valores sem sentido. Tudo aconteceu por causa de uma luta mortal.
Sérgio, o pai de Romualdo, travou um duelo com seu melhor amigo e obrigou o filho a assisti-lo. A cena de sangue, da qual seu pai saiu como vencedor e assassino, chocou Romualdo e o fez recolher-se a um convento. Depois de passar algum tempo na França, em contato com a espiritualidade da Abadia de Cluny, retornou à Itália.
Repensou a existência e decidindo-se pela vida monástica, ingressou na Ordem de São Bento. Em pouco tempo, tornou-se um exemplo para todos, mas isso lhe atraiu algumas inimizades. Tanta era sua disciplina, tamanha era sua dedicação, que passou a sofrer oposição de seus irmãos de ordem. Deixou o convento, indo viver na companhia de Marinho, um eremita famoso. Aperfeiçoou-se tanto no trabalho espiritual que atraiu vários amigos para a vida religiosa.

terça-feira, 18 de junho de 2013

MARIA, RAINHA DE MISERICÓRDIA

18 DE JUNHO
MARIA, RAINHA DE MISERICÓRDIA

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“Maria é Rainha. Tendo sido a Santíssima Virgem elevada à dignidade de Mãe de Deus, com justa razão  a Santa Igreja a honra e quer que de todos seja honrada com o título glorioso de Rainha. Se o filho de Maria é Rei, justamente a Mãe deve considerar-se e chamar-se Rainha. Desde o momento em que Maria  aceitou ser a Mãe do Verbo Encarnado, do Verbo Eterno, mereceu tornar-se Rainha do mundo e de todas as criaturas. Se a carne de Maria não foi diferente da carne de Jesus, como então pode a monarquia do Filho ser separada da Monarquia da Mãe? Por isso deve julgar-se que a glória do Reino não só é comum  entre a Mãe e o Filho, mas também que é a mesma entre ambos. Se Jesus é o Rei do Universo, Maria também é a Rainha do Universo, de modo que, conforme diz São Bernardino de Sena, quantas são as criaturas que servem a Deus, tantas também devem servir a Maria.  Por conseguinte, estão sujeitos ao domínio de Maria os Anjos, os homens e todas as coisas do céu e da terra, porque tudo está também sujeito ao império de Deus. E é por isso que o Abade Guerrico dirige estas palavras a Maria: “Continuai, pois, a dominar com toda a confiança; disponde a vosso arbítrio dos bens do vosso Filho, pois, sendo Mãe e Esposa do Rei dos Reis, pertence-vos, como Rainha, o reino e o domínio de todas as criaturas.”

segunda-feira, 17 de junho de 2013

MARIA DOMÉSTICA

17 DE JUNHO
MARIA DOMÉSTICA

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Adicionar legenda
Desde que falo de Maria, sempre procurei mostrá-la como a mulher simples e humilde que foi em toda a sua existência. Sempre procurei mostrar Maria sem mantos de veludo e coroas cravejadas de diamantes, que foram os próprios homens que colocaram em suas imagens e que tanto afasta Maria do povo, afasta Maria das pessoas simples e dos pobres, que são os amados de Jesus Cristo.
E para falar por um outro prisma de Maria, nada melhor do que pegar as palavras de João Mohama, quando ele escreve sobre o terceiro encontro de Maria com o seu filho Jesus em seu livro “Os mais belos encontros de Cristo.”
E, nesse capítulo, João Mohama começa nos perguntado: “Por acaso, foi apenas a cozinha a área de trabalho, de serviço, de amor, de encontro com Jesus, nesses trinta anos? Nossa Senhora da Casa talvez fosse o mais fiel e tudo quanto Maria  nos transmite na escola de Nazaré. O encontro de Maria com Jesus em sua casa de Nazaré durou trinta anos. E há um estilo de vida nesse encontro. Um estilo de serviço. Um estilo de trabalho. Um estilo de doação. Um estilo de amor. Um estilo de santificação. Nossa Senhora do Trabalho. Nossa Senhora do Serviço caseiro.

domingo, 16 de junho de 2013

ORAÇÃO À SEMPRE VIRGEM MARIA

16 DE JUNHO
ORAÇÃO À SEMPRE VIRGEM MARIA


“Louvemos, sem cessar, a gloriosa Mãe de Deus, mais Santa que todos os santos. Reconheçamos com os lábios e o coração que ela é a Mãe de Deus, aquela que realmente gerou o Deus encarnado  e que, constantemente, reza por nós. Ò Virgem, Mãe de Deus, como podemos deixar de admirar o teu parto humano e divino? De fato, ò toda pura, sem participação de homem algum, desde à luz em nossa carne um filho, o mesmo que o Pai Eterno gera desde toda a eternidade. Mãe de Deus, cheia de Graça, tu que levaste em teu seio o fogo da divindade e que geraste, sem corrupção alguma, a fonte da vida, o Senhor Jesus, preserva os que te glorificam. O universo inteiro fica pasmado ante as maravilhas que Deus realizava em ti, Maria. Ó Virgem, que não conheceste núpcias carnais e que engendraste um filho que vive para além do tempo, salva aqueles que te entoam hinos de louvor.

sábado, 15 de junho de 2013

“TEUS PECADOS ESTÃO PERDOADOS”. (Lc 7,48).

XI DOMINGO DO TEMPO COMUM
ANO – C; COR – VERDE; LEITURAS: 2Sm 12,7-10.13; Sl 31 (32); Gl 2,16.19-21; Lc 7,36 - 8,3).

“TEUS PECADOS ESTÃO PERDOADOS”. (Lc 7,48).

Diácono Milton Restivo.


A liturgia de hoje é muito rica do perdão de Deus. Na primeira leitura Yahweh perdoa crimes horrendos do rei Davi. Na segunda leitura Paulo mostra que somos justificados e perdoados por Jesus Cristo e, no Evangelho, Jesus perdoa a pecadora arrependida que lava-lhe os pés com lágrimas e os enxuga com seus cabelos.
A figura de destaque da primeira leitura é um profeta: o profeta Natã. O profeta Natã esteve presente nos reinados de Davi (cf Eclo 47,1) e Salomão (cf 2Cr 9,29). Natã teve a coragem e o destemor de repreender energicamente ao rei Davi pelo grave pecado de adultério com Betsabéia, mulher de seu general Urias, e pelo covarde assassinato do próprio Urias, para ficar com a sua mulher (cf 2Sm 11,2-18). Para entender a mensagem da primeira leitura e o porque o profeta Natã está advertindo ao rei Davi, se faz necessário que seja lido o contido no livro segundo de Samuel, 11,2-18, senão a leitura fica obscura. Betsabéia era esposa de Urias, um guerreiro heteu que estava a serviço do rei Davi. Passeando uma tarde pelo terraço do palácio, Davi ficou impressionado com a beleza de Betsabéia, que estava se banhando em sua casa. Davi a seduziu e chegou ao cúmulo de expor seu marido, o general Urias, à morte em uma batalha, ordenando, por carta, que foi levada em mãos pelo próprio Urias aos seus comandantes, para que o colocassem a combater em local de extremo risco, com o objetivo de que Urias não tivesse chance de sobreviver ao combate, para ficar com a sua esposa Betsabéia e, realmente, Urias sucumbiu em combate (2Sm 11,14-17).

SÃO VITO - SÉCULO III E IV

15 DE JUNHO
SÃO VITO - SÉCULO III E IV


Vito nasceu no final do século III, na antiga cidade de Mazara, na Sicília ocidental, numa família pagã, muito rica e de nobre estirpe. Sua mãe morreu quando ele tinha tenra idade e seu pai, Halaz, contratou uma ama, Crescência, para cuidar do pequenino.
Ela era cristã, viúva e tinha perdido o único filho havia pouco tempo, era de linhagem nobre, mas em decadência financeira. Ele ainda providenciou um professor, chamado Modesto, para instruir e formar seu herdeiro. Entretanto, o professor também era cristão.
Halaz era um obstinado pagão que encarava o cristianismo como inimigo a ser combatido. Por isso Modesto e Crescência nunca revelaram que eram seguidores de Cristo, contudo educaram o menino dentro da religião. Dessa forma, aos doze anos, embora clandestinamente, Vito já estava batizado e demonstrava identificação total com os ensinamentos de Jesus.
Ao saber do batismo, o pai tentou convencê-lo a abandonar a fé, o que não deu resultado. Halaz partiu para a força e castigou o próprio filho, entregando-o, então, ao governador Valeriano, que o encarcerou e maltratou por vários dias, tentando fazer Vito abdicar de sua fé. Modesto e Crescência, entretanto, conseguiram arquitetar uma fuga e, segundo a tradição, com a ajuda de um anjo, tiraram Vito das mãos do poderoso governador.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

MARIA ENTROU NA JOGADA

14 DE JUNHO
MARIA ENTROU NA JOGADA

Maria é a “mulher” por excelência. s vezes nós a imaginamos diferente demais de todos nós.

Colocamos Maria tão alto e tão distante que até parece que ela não viveu a nossa vida, não teve os nossos problemas. Nós veneramos Maria, pedimos à Maria graças e favores mas fica difícil de imitar as virtudes de Maria porque nós colocamos Maria longe do nosso alcance.
Sempre dizemos: “Maria é a Mãe de Deus, Maria não conheceu pecado, Maria foi sempre Virgem, , Maria está no céu de corpo e alma, Maria é diferente demais da gente...”
Está certo, tudo isso é verdade... Mas, o que acontece na realidade é que tudo isso não passa de desculpas esfarrapadas, furadas para não a imitarmos, para continuarmos com a nossa vidinha cômoda, sem esforços e sem buscas. Nós simplesmente nos conformamos em sermos o inverso de Maria: Maria, a Imaculada e nós, os pecadores.
Na sua vida terrena Maria não foi diferente de nós; Maria teve problemas, e nós temos problemas. No entanto, o mais importante em Maria é ela ter aceito a Palavra de Deus e a colocado em prática. E Maria aceitou a palavra de Deus muitas vezes sem a compreender; com dificuldades, com sofrimentos, e sofrimentos maiores dos que passamos hoje.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

SANTO ANTÔNIO, O SANTO DE PÁDUA E DE LISBOA - 1195-1231

13 DE JUNHO
SANTO ANTÔNIO, O SANTO DE PÁDUA E DE LISBOA - 1195-1231


Santo Antônio de Pádua é tão conhecido por seu nome de ordenação que chamá-lo pelo nome que recebeu no batismo parece estranho: Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo.
Além disso, ele era português: nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis, e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro.
Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires. No Marrocos, por exemplo, vários deles perderam a vida por causa da fé e seus corpos foram levados para Portugal, fato que impressionou muito o jovem Fernando.
Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, que, diversamente dos outros frades, não viviam como eremitas, mas saiam pelo mundo pregando e evangelizando, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou para a Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

SÃO JOÃO DE SAHAGUN - 1430-1479

12 DE JUNHO
SÃO JOÃO DE SAHAGUN - 1430-1479

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João Gonzáles de Castrillo, filho de nobres e cristãos, nasceu em 1430 na cidade de Sahagun, reino de León, Espanha. Estudou na sua cidade natal com os monges beneditinos da abadia de São Facundo, recebendo a ordenação sacerdotal em 1453.
O arcebispo de Burgos nomeou-o seu pajem e depois cônego e capelão da diocese. Depois da morte do bispo, João doou todos os seus bens, menos uma residência, onde construiu a capela de Santa Agnes, em Burgos. Devoto da Santíssima Eucaristia, celebrava a missa diariamente, ministrando o sacramento, pregando para a população pobre e ignorante. Essa era sua maneira de catequizar. Mas depois João afastou-se para cursar teologia na faculdade de Salamanca. Porém, antes de retornar à sua diocese, deixou sua marca naquela cidade.
Consta dos registros oficiais que, certa vez, a comunidade dividiu-se em dois partidos antagônicos e a disputa saiu do campo das idéias para chegar a uma luta de vida e morte. Entretanto, antes que a batalha iniciasse, João colocou-se entre os dois, pregou, orientou, aconselhou e um pacto de paz foi assinado entre eles para nunca mais haver derramamento de sangue. Desde então ganhou o apelido de "O Pacificador".

terça-feira, 11 de junho de 2013

SANTA PAULA FRASSINETTI - 1809-1883

11 DE JUNHO
SANTA PAULA FRASSINETTI - 1809-1883

Fundou a Congregação das Irmãs de Santa Dorotéia.
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Paula Ângela Maria Frassinetti nasceu em 3 de março de 1809, na cidade de Gênova, Itália. Com a morte da sua mãe, seu pai e seus quatro irmãos assumem sua educação. Seu pai incutiu nos filhos um forte sentido cristão e todos seguiram a vida sacerdotal. O mais velho foi o fundador da Congregação dos Filhos de Maria Imaculada.
Paula tinha uma inteligência aguçada e uma preferência para o estudo da filosofia e da teologia. Em 1827, ela foi residir com seu irmão José, que era o pároco da aldeia de Quinto, perto de Gênova. Junto com ele, Paula apressou-se em fundar uma escola paroquial, iniciando uma ação fecunda de apostolado com um pequeno grupo de fiéis seguidoras. Depois, em 1834, com elas Paula fundou uma congregação religiosa, com o nome de Filhas da Santa Fé, com o propósito de "estar plenamente disponíveis nas mãos de Deus para evangelizar por meio da educação, com preferência pelos jovens e pelos mais pobres".
Em visita a Gênova, o sacerdote Luca de Passi, que criava na Itália comunidades apostólicas de Santa Dorotéia, convidou a congregação recém-fundada para executar os trabalhos de sua instituição. Paula aceitou e o antigo Instituto das Filhas da Santa Fé passou a ser chamado de Irmãs de Santa Dorotéia. Sucessivamente, foram abertos novos colégios pelas religiosas. Primeiro em Gênova, depois em Roma, sendo que o de Santo Onofre, instituído em 1844, em Roma, foi mais tarde escolhido para ser a Casa-mãe da instituição.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

BEM-AVENTURADO JOÃO DOMINICI - 1376-1419

10 DE JUNHO
BEM-AVENTURADO JOÃO DOMINICI - 1376-1419
                       

João Dominici nasceu no ano 1355, em Florença, na Itália. De origem muito humilde, ele teve sérias dificuldades para estudar, além disso gaguejava. Com forte vocação religiosa, tentou ingressar no convento dos dominicanos, mas foi recusado pela falta de qualificação intelectual e o fato de ser gago também pesou.
Apesar dessas desvantagens, João não desistiu: na segunda tentativa, aos dezessete anos, ingressou na Ordem Dominicana, no Convento de Santa Maria Novella. Surpreendeu a todos pelo caráter afável e generoso, pela inteligência e dedicação nos estudos, pelo destacado zelo às regras, às orações e pela austeridade de vida e duras penitências.
A única coisa que o entristecia era a dificuldade encontrada na pregação dos vigorosos sermões que escrevia, mas que, ao serem pronunciados,pareciam ridículos. Em 1381, sua cura aconteceu, quando, prostrado e chorando, orou a santa Catarina de Siena, para que intercedesse por ele. E a santa de sua devoção o atendeu. Foi completar os estudos em Pisa e Paris, tornando-se um excelente teólogo e um eloqüente pregador.
Ao destacado ministério da Palavra uniu sua talentosa eficácia de escritor, cujas obras alcançaram um alto valor catequético e pedagógico. Tornou-se estreito colaborador de Raimundo da Cápua, agora bem-aventurado, provincial daquela região, que à época se dedicava a restaurar as regras da estrita observância, tanto assim que foi considerado um segundo fundador da Ordem Dominicana. Esse provincial enviou João a Veneza, em 1394, para promover a reforma em todos os conventos e mosteiros.

domingo, 9 de junho de 2013

BEM-AVENTURADA ANA MARIA TAIGI - 1769-1837

09 DE JUNHO
BEM-AVENTURADA ANA MARIA TAIGI - 1769-1837

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Ana Maria Antonia Gesualda nasceu na bela cidade toscana de Siena, em 29 de maio de 1769, na Itália. Era filha única de um conceituado farmacêutico de Siena. A família foi obrigada a emigrar para Roma em busca de melhores condições de vida, quando os negócios pioraram. Ali, viveram na pobreza, com Ana Maria abandonando seus estudos para trabalhar e ajudar no sustento da casa.
Mas a vida mundana de luxo fácil que a cidade eterna proporcionava chegou a tentar esta jovem que sonhou com tudo isto. Conseguiu passar ilesa porque se casou, aos vinte e um anos, com Domingos Taigi, servidor do palácio Chigi. Ele era um homem piedoso, mas de caráter difícil e grosseiro, que nunca compreendeu exatamente os dons especiais da esposa. Vivendo no ambiente da corte, o casal acabou buscando a felicidade fútil das festas, vaidades, diversões e fortuna. Depois de três anos ela viu o vazio de sua vida familiar e o quanto estava necessitada de Jesus.
Foi à uma igreja e fez uma confissão profunda com um sacerdote que se tornou seu orientador espiritual. Foi nesse instante que ocorreu sua conversão. A partir de então iniciou uma nova vida, dedicada aos deveres cristãos, e a procura da santificação.

sábado, 8 de junho de 2013

O FILHO DA VIÚVA DE NAIM

X DOMINGO DO TEMPO COMUM
ANO – C; COR - VERDE; LEITURAS: 1Rs 17,17-24; Sl 29 (30); Gl 1,11-19; Lc 7,11-17.

“NÃO CHORE!” (Lc 7,13b).

Diácono Milton Restivo.

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Finalizadas as comemorações do Tempo Pascal retomamos ao Tempo Comum que teve reinício imediato na segunda-feira após as festividades de Pentecostes. A festa da Santíssima Trindade, está inclusa no Tempo Comum, ou seja, este ano teria sido o VIII Domingo de Tempo Comum. A liturgia, no Tempo Comum se veste de verde, cor da esperança, da expectativa e da caminhada com Jesus Cristo, bebendo de seus ensinamentos, mostrando-nos um Deus que se faz presente nas coisas mais simples dos seus filhos amados e da sua criação.
O Tempo comum compreende trinta e três ou trinta e quatro semanas e é dividido em duas partes: a primeira parte fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, sendo que a Quaresma é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento.
O Tempo Comum é o momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse, ser “sal da terra e luz do mundo”: “Vocês são o sal da terra. Ora, se o sal perde o sabor, com que poderemos salgá-lo? Não serve para mais nada; serve só para ser jogado fora e ser pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre o monte. Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma vasilha, e sim para colocá-la no candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa”. (Mt 5,13-15).

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

08 DE JUNHO
PRIMEIRO SÁBADO DO MÊS
IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

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A devoção ao coração imaculado de Maria é tão antiga como a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Ela surgiu com os membros de várias confrarias do Rosário que tinham o costume de dedicar quinze sábados seguidos à Rainha do Santíssimo Rosário. Isto mostra quão unido está o Coração Imaculado de MARIA ao Sagrado Coração de JESUS Seu Filho e Nosso Senhor. Assim os dois Corações são inseparáveis pois onde está Um está também o Outro tornando-se assim a Mãe Co-redentora da Humanidade. Quem não honra a Mãe, despreza Seu Filho JESUS.
Vejamos como DEUS, A Virgem Imaculada, os Anjos, Santos do Céu e a Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana através de seus Papas estão intimamente unidos pela salvação da humanidade. "Durante muito tempo, os membros das várias Confrarias do Rosário tiveram o costume de dedicar quinze sábados seguidos à Rainha do Santíssimo Rosário, antes da Sua festa ou em alguma outra época do ano. Em cada um destes sábados, todos recebiam os sacramentos e realizavam exercícios piedosos em honra dos quinze mistérios do Rosário".
Em 1889, o Papa Leão XIII concedeu a todos os fiéis uma indulgência plenária num destes quinze sábados. Em 1892, "concedeu também, àqueles que estavam legitimamente impedidos ao sábado, a possibilidade de realizar este exercício piedoso no Domingo, sem perder as indulgências".

sexta-feira, 7 de junho de 2013

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

07 DE JUNHO  
PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DO MÊS
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


A devoção ao Coração de Jesus existe desde os primeiros tempos da Igreja, desde que se meditava no lado e no Coração aberto de Jesus, de onde saiu sangue e água. Desse Coração nasceu a Igreja e por esse Coração foram abertas as portas do Céu.
A Devoção ao Coração divino de Jesus Cristo começou a ser praticada, em sua essência, já no início da Igreja, pois os Santos tiveram muito presente, ao honrar a Jesus Cristo, que tinha manifestado seu Coração, símbolo de seu amor em momentos augustos. Contudo, esta devoção, em sua forma atual, deve-se às revelações que o próprio Cristo fez a Santa Margarida Maria (1649-1690), sobretudo quando em 16 de junho de 1657, descobrindo seu Coração, disse-lhe: "Eis aqui este Coração que amou tanto aos homens, que não omitiu nada até esgotar-se e consumir-se para manifestar-lhes seu amor, e por todo reconhecimento, não recebe da maior parte mais que ingratidão, desprezo, irreverências e tibieza que têm para mim neste sacramento de amor".

quinta-feira, 6 de junho de 2013

SÃO MARCELINO CHAMPAGNAT - 1789-1840

06 DE JUNHO
SÃO MARCELINO CHAMPAGNAT - 1789-1840


Fundou a congregação dos Irmãos Maristas.
Marcelino José Benedito Champagnat nasceu na aldeia de Marlhes, próxima de Lion França, no dia 20 de maio de 1789, nono filho de uma família de camponeses pobres e muito religiosos. O pai era um agricultor com instrução acima da média, atuante e respeitado na pequena comunidade. A mãe, além de ajudar o marido vendendo o que produziam, cuidava da casa e da educação dos filhos, auxiliada pela cunhada, que desistira do convento.
A família era muito devota de Maria, despertando nos filhos o amor profundo à Mãe de Deus. Na infância, logo que ingressou na escola, Marcelino sofreu um grande trauma quando o professor castigou um dos seus companheiros. Ele preferiu não freqüentar os estudos e foi trabalhar na lavoura com o pai. E assim o fez até os quatorze anos de idade, quando o pároco o alertou para sua vocação religiosa.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

MARIA, MÃE DO BELO AMOR

05 DE JUNHO
MARIA, MÃE DO BELO AMOR


“Eu sou a Mãe do Belo Amor”. (Eclo, 24, 24). Essa frase cabe bem nos lábios de Maria. “Deus é Amor”, nos diz o apóstolo João na sua primeira carta, 4,8. Maria é a mãe de Deus, e se Deus é amor, Maria é a Mãe do Belo Amor, que é Jesus Cristo.
O amor de Maria embeleza as nossas almas aos olhos de Deus e leva essa amorosa Mãe a nos ter por filhos. “Onde está a mãe que ame seus filhos e vele sobre eles  como vós, dulcíssima Rainha, que nos amais e cuidais de nosso adiantamento espiritual?” pergunta São Boaventura nos seus escritos.

terça-feira, 4 de junho de 2013

MARIA BEBEU DO CÁLICE DA PAIXÃO E MORTE DE JESUS

04 DE JUNHO
MARIA BEBEU DO CÁLICE DA PAIXÃO E MORTE DE JESUS

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E as autoridades de Jerusalém condenaram Jesus. É muito cômodo para nós dizermos que foram os judeus que condenaram Jesus à morte, quando na verdade fomos todos nós, pelos nossos crimes e pecados que condenamos Jesus a tão terrível suplício.
Mas, para as autoridades da época, não era possível deixar vivo aquele homem, que mexia tanto com as multidões. Aquele homem denunciava todas as falsidades e as autoridades da época estavam por demais comprometidas para deixá-lo em paz.
E Maria era a Mãe daquele homem perseguido e injustiçado. Maria viveu com Jesus a sua paixão e as suas torturas. Maria presenciou todos os momentos de angústia, de terror, de dor de seu Divino Filho, ainda que não fisicamente, mas muito mais espiritualmente.
E assim Maria viu o seu Filho ser coroado de espinhos, levar bofetadas dos soldados, escarros no rosto, apanhar de açoites, carregar uma pesada cruz, ser pregado nessa mesma cruz e ser levantado  no alto de uma colina no meio de dois ladrões, ser insultado pelos soldados e pelos chefes do povo, perdoar os seus carrascos que “não sabiam o que faziam”, morrer entregando nas mãos de Deus o seu espírito.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

SANTA CLOTILDE DA FRANÇA, RAINHA E VIÚVA - 475-545


03 DE JUNHO
SANTA CLOTILDE DA FRANÇA, RAINHA E VIÚVA - 475-545

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Clotilde nasceu em Lion, França, no ano 475, filha do rei ariano Childerico de Borgonha. Mais tarde, o rei, junto com a esposa e três dos seus cinco filhos, foi assassinado pelo próprio irmão, que lhe tomou o trono. Duas princesas foram poupadas, uma era Clotilde.
A menina foi entregue a uma tia, que a educou na religião católica. Cresceu muito bonita, delicada, gentil, dotada de grande inteligência e sabedoria. Clodoveu, rei dos francos, encantou-se por ela. Foi aconselhado pelos bispos católicos do seu reino a pedir a mão de Clotilde. Ela aceitou e tornou-se a rainha dos francos.
Ao lado do marido, pagão, irrascível, ambicioso e guerreiro, Clotilde representava a gentileza, a bondade e a piedade cristã. Imbuída da vontade de fazer o rei tornar-se cristão, para que ele fosse mais justo com seus súditos oprimidos e parasse com as conquistas sangrentas, ela iniciou sua obra de paciência, de persuasão e de bom exemplo católico.
Clodoveu, de fato, amava muito a esposa. Com ela teve três herdeiros, que, infelizmente, herdaram o seu espírito belicoso. Não se importava que Clotilde rezasse para seu Deus, em vez de ir ao templo pagão levar oferendas aos deuses pagãos, quando partia e voltava vitorioso dos combates.

domingo, 2 de junho de 2013

SANTO ERASMO - SÉCULO IV

02 DE JUNHO
SANTO ERASMO - SÉCULO IV


A tradição cristã descreveu a vida de Erasmo com passagens surpreendentes. Ele pertencia ao clero da Antioquia. Foi forçado, durante a perseguição do imperador Diocleciano, a esconder-se numa caverna no Monte Líbano durante sete anos. Capturado e longamente torturado, foi levado para ser julgado pelo imperador, que tentou de todas as formas fazer com que renegasse a fé em Cristo.
Porém Erasmo manteve-se firme e por isso novamente voltou para a prisão. De lá foi milagrosamente libertado por um anjo que o levou para a Dalmácia, onde fez milhares de conversões durante mais sete anos.
Na época do imperador Maximiano, novamente foi preso e no tribunal, além de destruir um ídolo falso, declarou sua incontestável religião cristã. Tal atitude de Erasmo fez milhares de pagãos converterem-se, as quais depois foram mortas pela perseguição desse enfurecido imperador.
Outra vez teria sido horrivelmente torturado e também libertado, agora pelo arcanjo Miguel, que o conduziu para a costa do sul da Itália. Ali se tornou o bispo de Fornia, mas por um breve período.

sábado, 1 de junho de 2013

“SENHOR, EU NÃO SOU DIGNO QUE ENTRES EM MINHA CASA.” (Lc 7,6).

IX DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO “C”

Cor – verde; Leituras – 1Rs 8,41-43; Sl 116; Gl 1,1-2.6-10; Lc 7,1-10.

“SENHOR, EU NÃO SOU DIGNO QUE ENTRES EM MINHA CASA.” (Lc 7,6).
  
MILITARES NO NOVO TESTAMENTO

Diácono Milton Restivo

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Quando Jesus nasceu, os romanos dominavam a maior parte do mundo civilizado da época e, por isso, a Judéia também estava sob o domínio daquele povo guerreiro. No ano 63 antes de Cristo, Pompeu, general romano, invadiu e conquistou Jerusalém, estabelecendo o domínio de Roma sobre Judá. O nascimento do Senhor Jesus deu-se em Belém, motivado pela ordem do imperador romano que havia promulgado um decreto, conforme narra Lucas: “Naqueles dias, apareceu um edito de César Augusto, ordenando o recenseamento de todo o mundo civilizado.” (Lc 2,1), que obrigou o casal José e Maria deslocar-se de sua cidade de residência, Nazaré da Galiléia, para a cidade dos pais do chefe da casa, José, que era Belém, Na Judéia.
É interessante como o Senhor se utiliza da soberba dos homens para fazer realizar as suas destinações a fim de cumprir as profecias do Antigo Testamento com relação ao Filho de Deus.

BEM-AVENTURADO JOÃO BATISTA SCALABRINI - 1839-1905

01 DE JUNHO
BEM-AVENTURADO JOÃO BATISTA SCALABRINI - 1839-1905

Fundou a Congregação dos Missionários de São Carlos Borromeu.
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João Batista Scalabrini, nasceu perto de Como, Itália, em 8 de julho de 1839. A sua família era humilde, honesta e cristã. Ele desejou tornar-se padre e entrou no seminário diocesano, no qual se distinguiu pela inteligência e perseverança. Foi ordenado sacerdote em 1863. Iniciou o apostolado como professor do seminário e colaborador em paróquias da região. Possuía alma de missionário, mas não conseguiu realizar sua vontade de ser um deles na Índia.
Scalabrini foi designado pároco da paróquia urbana de São Bartolomeu em 1871. Seu ministério foi marcante e priorizou a catequese da infância e da juventude. Atento aos inúmeros problemas sociais do seu tempo, escreveu vários livros e publicou até um catecismo.
Ao ser nomeado bispo de Piacenza, ficou surpreso. Tinha trinta e seis anos e lá permaneceu quase trinta como pastor sábio, prudente e zeloso. Reorganizou os seminários, cuidando da reforma dos estudos eclesiásticos. Foi incansável na pregação, administração dos sacramentos e na formação do povo. Scalabrini, como excelente observador da realidade de sua época, fundou um instituto para surdos-mudos e uma organização assistencial para mulheres abandonadas das zonas rurais, pertencentes à sua diocese.