sábado, 31 de agosto de 2013

“QUEM SE ELEVA SERÁ HUMILHADO E QUEM SE HUMILHA SERÁ EXALTADO”. (Lc 14,11).

XXII DOMINGO DE TEMPO COMUM
Ano C; Cor verde; Leituras: Eclo 3,17-21.30-31; Sl 67 (68); Hb 12,18-19.22-24; Lc 14,1.7-14.

“QUEM SE ELEVA SERÁ HUMILHADO E QUEM SE HUMILHA SERÁ EXALTADO”. (Lc 14,11).
Diácono Milton Restivo

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A primeira leitura da liturgia de hoje é tirada do livro do Eclesiástico, também chamado “Sirácida”, “Sirácide” ou ainda, “Sabedoria de Jesus, filho de Sirac” em algumas tradições da Bíblia. Na Igreja primitiva Latina o Eclesiástico  era chamado “Livro da Igreja” porque era utilizado com frequência para a instrução, a catequese dos fiéis. Está relacionado entre os “livros sapicienciais” da Bíblia como o Eclesiastes, com o qual não se confunde, além de Salmos, Provérbios, Cântico dos Cânticos, Jó e Sabedoria.
Desde os primeiros séculos do Cristianismo o nome mais comum para designar este livro foi “Eclesiástico” (do latim “Ecclesiasticus liber”), o que significa o livro da igreja ou da assembléia. São Cipriano (200-258), bispo da cidade de Cartago e mártir, parece ter sido o primeiro a usar esse nome, devido ao uso que dele se fazia na Igreja primitiva para a catequese dos catecúmenos, ou seja, dos que estavam sendo preparados para o batismo.
Com efeito, de entre os Livros Sapienciais, é o Eclesiástico o mais rico de ensinamentos práticos, apresentados de um modo paternal e persuasivo. Apesar de se lhe chamar também, como vimos acima, de “Sirácide” ou “Sirácida”, derivado de uma forma alternativa de “Sirac”, os principais manuscritos gregos usam o título de “Sabedoria de Jesus, filho de Sirac” (Eclo 50,27) ou então, simplesmente, “Sabedoria de Sirac”: “Jesus, filho de Sirac de Jerusalém, escreveu neste livro uma doutrina de sabedoria e ciência, e derramou nele a sabedoria de seu coração. Feliz aquele que se entregar a essas boas palavras; aquele que as guardar no coração será sempre sábio; pois, se ele as cumprir, será capaz de todas as coisas, porque a luz de Deus guiará os seus passos”. (Eclo 50,29-31).

SÚPLICAS À MARIA

31 DE AGOSTO
SÚPLICAS À MARIA

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Vamos fazer a nossa súplica à Maria. Virgem Mãe, Maria.
Virgem escolhida por Deus  para ser a mãe de Deus e nossa mãe.
A Senhora  que ``OUVIU A PALAVRA E A POS EM PRÁTICA``, ensinai-nos a ouvir a palavra de Deus e a colocá-la em prática, para que o Senhor Nosso Deus, pelas nossas ações, atitudes e gestos, seja adorado e glorificado. Virgem Mãe, Maria, a Senhora que soubeste dizer ``sim`` ao apelo de Deus para que a Senhora também fosse instrumento no plano de salvação do Senhor para todos os homens, ensinai-nos a sempre dizermos ``sim`` a todo e qualquer chamamento de Deus para transformar o mundo em que vivemos num mundo mais humano, mais justo e mais livre.       
Hoje, todos nós que vos amamos como verdadeira mãe de Deus e nossa, nos colocamos aos vossos pés, e humildemente vos pedimos pelas nossas necessidades, pelas necessidades de nossas comunidades cristãs, pelos nossos pastores, pelos nossos governantes.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

MARIA, NOSSA MÃE, NOSSA ADVOGADA, NOSSA RAINHA

30 DE AGOSTO
MARIA, NOSSA MÃE, NOSSA ADVOGADA, NOSSA RAINHA

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Maria é a nossa mãe, a nossa defensora, a nossa advogada, a nossa Rainha.
Maria é a mulher mais pura, mais bela, mais santa que já pisou o nosso chão.
Tão bela,  tão pura e tão santa que foi a escolhida por Deus, desde o princípio dos tempos, para ser a Mãe do Cristo, do Filho de Deus, daquele que viria para resgatar o homem das trevas do pecado e elevá-lo, novamente à condição de filho de Deus.   
Maria foi a única mulher deste mundo que mereceu tão sublime escolha.
Quando o Anjo Gabriel  lhe veio anunciar que ela fora escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus, o Anjo a chamou de ``Cheia de Graça`` - e ser ``cheia de graça``  quer dizer, cheia de Deus, morada de Deus, templo da Santíssima Trindade, porta do céu, a que vive realmente a vida de Deus e em Deus.       

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

BEM-AVENTURADA JOANA MARIA DA CRUZ - 1792-1879

29 DE AGOSTO
BEM-AVENTURADA JOANA MARIA DA CRUZ - 1792-1879

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Fundou a Congregação das Irmãzinhas dos Pobres. Joana nasceu numa aldeia de Cancale, França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Sustentava a família enquanto ajudava os idosos abandonados e pobres.
Joana era sensível à miséria dos idosos que encontrava nas ruas, dividindo com eles seu salário, o pão e o tempo de que dispunha. Aos dezoito anos de idade, recusou uma proposta matrimonial de um jovem marinheiro, sinalizando: "Deus me quer para ele".
Aos vinte e cinco anos, deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estêvão. Nesse meio tempo, ingressou na Ordem Terceira fundada por são João Eudes.
Deixou o hospital em 1823 e foi residir e acompanhar a senhorita Lecoq, mais como amiga do que enfermeira, com quem ficou por doze anos. Com a morte da senhorita Lecoq, herdou suas poucas economias e a mobília. Assim, sozinha, associou-se à amiga Francisca Aubert e alugaram um apartamento, em 1839. Lá acolheu a primeira idosa, pobre, doente, sozinha, cega e paralítica.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A VÓS BRADAMOS, OS DEGREDADOS...

28 DE AGOSTO
A VÓS BRADAMOS, OS DEGREDADOS...

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Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, doçura da vida, esperança nossa, salve. A vós bradamos, os degredados filhos de Eva.
A vós bradamos, Rainha, Mãe de Misericórdia, a vós gritamos neste vale de lágrimas, onde o pecado nos afasta de Deus, onde a opressão nos torna distante dos irmãos, onde a fome e a sede de se ter mais nos transformam em seres estranhos.
A vós suplicamos, Rainha, porque, quando o homem se esquece que somente encontra Deus quando um irmão socorre o outro irmão, quando um irmão enxuga as lágrimas do irmão necessitado e quando vivem a mesma fraternidade, o mesmo amor, o mesmo ideal em Jesus Cristo. Nós, Senhora, somos os degredados, os exilados, os desterrados do paraíso e filhos de Eva, que nos contaminamos com as coisas que nos afastaram de Deus.
E, por isso, a vós bradamos, a vós gritamos, a vós suplicamos, com todas as forças de nossas almas, porque sabemos que só vós, Senhora, pode atender as nossas súplicas, só vós, que sois Rainha, a Mãe de Misericórdia, a doçura da nossa vida, a esperança da vida eterna.
Gritamos a vós, Senhora, como um condenado grita pela vida, como um náufrago suplica por uma tábua de salvação, como um doente anseia por um remédio que lhe possa aliviar os sofrimentos e acalmar as suas dores.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

SANTA MÔNICA - 331-387

27 DE AGOSTO
SANTA MÔNICA - 331-387


Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com freqüência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil.
O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.
Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento.
E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MÄE DE MISERICÓRDIA

26 DE AGOSTO
MÄE DE MISERICÓRDIA


Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, doçura da vida, esperança nossa, salve...
Com muita justiça, a nossa santa Igreja chama Maria de Mãe de Misericórdia, porque Maria é a Mãe de Jesus, e Jesus é a Misericórdia de Deus personificada, encarnada no seio puríssimo da Virgem Maria.    Maria é a Mãe de  Misericórdia, porque a misericórdia de Deus se manifestou esplendorosamente nela quando o Senhor Nosso Deus enviou seu mensageiro até Nazaré para consultar a Virgem Pura e Bela para perguntar-lhe se ela aceitaria ser a Mãe do Filho do Altíssimo.
Mãe de Misericórdia, porque a misericórdia de Deus se fez carne e veio habitar entre nós, ``O Verbo se fez carne e habitou entre nós`` (Jo 1, 14), se tornando ``no bendito fruto do sacrossanto e virginal ventre de Maria.  Maria, tão privilegiada por Deus, escolhida entre as demais mulheres, merece toda a nossa veneração. É opinião de santo Anselmo e de muitos outros santos que criatura alguma, em tempo algum, alcançou tão alta dignidade como Maria Santíssima, sendo a Mãe do Altíssimo, (e, por conseguinte, Mãe de Misericórdia.)   Como Mãe de Jesus Cristo, (a Misericórdia de Deus encarnada), Maria está acima de todos os Anjos e Santos do céu (e da terra) que nela reconhecem e veneram sua gloriosa Rainha (a Mãe de Misericórdia). (Itálico do livro - Na Luz Perpétua, pg. 186).

domingo, 25 de agosto de 2013

SANTA PATRÍCIA - SÉCULO VII

25 DE AGOSTO
SANTA PATRÍCIA - SÉCULO VII

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Patrícia era descendente do imperador Constantino, o Grande. Nasceu no início do século VII, em Constantinopla, e foi educada para a Corte pela sua dama Aglaia, uma cristã muito devota. A pequena cresceu piedosa e, apesar da pouca idade, emitiu voto de virgindade a Cristo. Mas para manter-se fiel teve de fugir da cidade, porque seu pai, Constante II, então imperador, insistia em impor-lhe um matrimônio.
Patrícia, ajudada por e em companhia de Aglaia, com algumas seguidoras, escondeu-se por algum tempo. Depois, embarcaram para as ilhas gregas, com destino à Itália, onde desembarcaram em Nápoles. Patrícia ficou encantada com o local e indicou o lugar onde gostaria de ser sepultada. Em seguida, patrocinou a cidade ajudando a ornamentar muitas das novas igrejas, que eram desprovidas dos objetos litúrgicos essenciais, e auxiliou financeiramente os conventos que atendiam os pobres e doentes.
Só então viajou para Roma com Aglaia e as fiéis discípulas, onde procurou proteção junto ao papa Libério. Foi quando soube que seu pai já se havia resignado à sua vontade. Recebeu, então, o véu, símbolo de sua consagração a Deus, das próprias mãos do sumo pontífice.

sábado, 24 de agosto de 2013

“FAÇAM TODO ESFORÇO POSSÍVEL PARA ENTRAR PELA PORTA ESTREITA” (Lc 13,22-30).

XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – C; Cor – verde; Leituras: Is 66,18-21; Sl 117 (116); Hb 12,5-7.11-13; Lc 13,22-30.

“FAÇAM TODO ESFORÇO POSSÍVEL PARA ENTRAR PELA PORTA ESTREITA” (Lc 13,22-30).
Diácono Milton Restivo


Na primeira leitura da liturgia de hoje vemos que há uma revelação profética da segunda vinda de Cristo. “Eu que conheço suas obras e seus pensamentos, virei para reunir todos os povos e línguas; eles virão e verão a minha glória”. (Is 66,18). Nessa segunda vinda Jesus vai reunir todas as nações juntas por causa de suas obras e de seus pensamentos. Isso não aconteceu na sua primeira vinda. Vai haver um último dia. “Porei no meio deles um sinal...” (Is 66,19a).
Que sinal seria esse? A cruz, conhecida mundialmente. A cruz, em primeiro lugar, é a declaração do amor de Deus para a sua criação e suas criaturas: “Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou seu filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3,16).
Para os que crêem, a cruz tem um significado mais profundo. A cruz significou, para Jesus, uma luta para ir onde não queria, fazer o que não queria, dar o que não queria, mas que a vontade do Pai fosse feita independente do que ele gostaria que fosse: “Meu Pai, se é possível, afasta de mim esse cálice. Contudo, não seja feito como eu quero, e sim como tu queres”. (Mt 26,39b): “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e me siga”. (Lc 9,23b).        

SÃO BARTOLOMEU – APÓSTOLO

24 DE AGOSTO
SÃO BARTOLOMEU – APÓSTOLO

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Bartolomeu, também chamado Natanael, foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus. É assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também nos Atos dos Apóstolos.
Bartolomeu nasceu em Caná, na Galiléia, uma pequena aldeia a quatorze quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael. Em hebraico, a palavra "bar" que dizer "filho" e "tholmai" significa "agricultor". Por isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael trata-se de uma só pessoa. Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram viajantes. Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias.
Até esse seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e, às vezes, irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus. Mas a melhor descrição que temos de Bartolomeu foi feita pelo próprio Mestre: "Aqui está um verdadeiro israelita, no qual não há fingimento".

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ADVOGADA NOSSA...

23 DE AGOSTO
ADVOGADA NOSSA...

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, doçura da vida, esperança nossa, salve...

Esta é uma das mais belas orações que já foram feitas para Maria, a Nossa Senhora, a nossa boa Mãe do céu...   Neste nosso mundo não existe um título maior que uma mulher possa receber além de ser chamada de Rainha. O título de Rainha é o máximo das honras que podemos dedicar a uma mulher. Quando chamamos Maria de Rainha, chegamos à conclusão que tudo neste mundo, a nossa vida, a nossa vontade pertence a ela e é por ela dirigida. E Maria não é somente Rainha deste mundo, mas Rainha dos Anjos, Rainha dos Santos, e de tudo o que foi criado por Deus. Maria é a Rainha do Universo. Mas o nosso coração quer ter mais intimidade com Maria, e, por sermos seus filhos, não ficaríamos satisfeitos de chamá-la somente de Rainha.             
Como filhos que a amamos e conhecemos o seu grande amor que tem por todos nós, nós também a chamamos de Mãe de Misericórdia. Maria é Rainha, mas, além de Rainha, ela é a Mãe de  Misericórdia, é a doçura da nossa vida, e toda a nossa esperança se resume no amor que Maria tem por todos nós e por cada um de nós em particular. Em toda a história da nossa Santa Igreja, temos testemunhos maravilhosos da interseção de Maria, socorrendo sempre alguém em particular, ou todo o povo de Deus.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

SÃO FILIPE BENÍCIO 1233-1285

22 DE AGOSTO
SÃO FILIPE BENÍCIO 1233-1285

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Filipe Benício nasceu no dia 15 de agosto de 1233, no seio de uma rica família da nobreza, em Florença, Itália. Aos treze anos, foi enviado, com seu preceptor, a Paris para estudar medicina. Voltou e foi para a Universidade de Pádua, onde, aos dezenove anos, formou-se em filosofia e medicina. Depois, durante um ano, exerceu a profissão na sua cidade natal.
Devoto de Maria e muito religioso, possuía, também, sólida formação religiosa. Nesse período de estabelecimento profissional, passou a freqüentar a igreja do mosteiro e com os religiosos aprofundou o estudo das Sagradas Escrituras. Logo suas orações frutificaram e recebeu o chamado para a vida religiosa. Filipe contou que tudo aconteceu diante do crucifixo de Jesus: uma luz veio do céu e uma voz mandou-o servir ao Senhor, na Ordem dos Servitas.
Foi a Monte Senário, pediu admissão nos Servos de Maria, onde ingressou, em 1254, como irmão leigo, destacando-se logo pela retórica. Certo dia do ano 1258, estava em companhia de um sacerdote e o prior quando encontraram dois dominicanos no caminho.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

SALVE RAINHA

21 DE AGOSTO
SALVE RAINHA

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Salve Rainha, Mãe de misericórdia, doçura da vida, esperança nossa, salve. Salve Rainha, Rainha dos céus, Rainha da terra, Rainha de todo o universo. Rainha radiante como o sol, Rainha coroada de estrelas, rainha vestida com o azul do infinito, Rainha linda como o raiar de um novo dia. Salve Rainha, Rainha dos Anjos, Gabriel, Rafael, Misael. Rainha de todos os Anjos que lhe prestam homenagens sem cessar pelos séculos dos séculos... 
Rainha dos Anjos que cantaram radiantes ``Glória a Deus nas alturas e paz aos homens por ele amados..., quando o Cristo Senhor, o filho da Rainha nascera.
Rainha dos Anjos que a levaram gloriosa de corpo e alma para os céus por ocasião de sua assunção para, junto de Deus, receber a recompensa por ter sido a mais pura e a mais santa de todas as criaturas, depois de seu Filho Jesus.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

MARIA DE MINHA INFÂNCIA

20 DE AGOSTO
MARIA DE MINHA INFÂNCIA

“Eu era pequeno, nem me lembro, só lembro que a noite, aos pés da cama, juntava as mäozinhas e rezava apressado, mas rezava como alguém que ama...”
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Essa música, do Padre Zézinho, Maria da minha infância, retrata bem como foi o nosso relacionamento com Maria, na nossa infância e adolescência, e como está sendo o nosso relacionamento com Maria ainda hoje. Com fé, amor e devoção, quando éramos crianças, juntávamos nossas mãos em oração e rezávamos, inocentemente a aprece da Ave Maria, repetindo palavras que nem sabíamos direito os seus significados, mas, com que confiança rezamos.           
Que segurança sentíamos quando nos dirigíamos a Maria, repetindo as palavras de nossa  mãe ou avó, aquela oração  que fazia e faz de Maria a mais cheia de graça, a mais pura entre as mulheres. Mas isso, quando éramos pequenos. Quando éramos crianças. Que confiança as crianças tem na maezinha do céu.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

SÃO LUDOVICO - 1274-1297

19 DE AGOSTO

SÃO LUDOVICO - 1274-1297

Ludovico de Anjou, embora de descendência francesa, nasceu na Itália, provavelmente na Sardenha, em 1274. Era o mais velho entre os quatorze irmãos. Sua mãe era Maria, sobrinha de santa Isabel da Hungria e irmã de três príncipes que também chegaram a ser reis e santos: Estêvão, Ladislau e Henrique. Seu pai era Carlos II de Anjou, rei de Nápoles, Sicília, Jerusalém e Hungria, e filho do papa Inocêncio II. Ludovico também era sobrinho-neto de são Luiz IX, rei da França.
Em 1284, começou a crise da Casa Real de Anjou, na Itália meridional. O pai de Ludovico tornou-se prisioneiro dos reis de Aragão da Espanha, e sua liberdade foi concedida, depois de três anos, mediante troca de reféns. O rei espanhol Afonso III exigiu que esses fossem os três sucessores diretos do rei Carlos II: Ludovico, Roberto e Raimundo.
Eles foram muito maltratados e Ludovico em especial, pois era o mais velho e tinha treze anos de idade. Tratado com aspereza e crueldade, pagando pelo rancor que o rei de Aragão nutria pela política do papa e do rei de Anjou. Motivo que o levou a quebrar todos os acordos firmados antes da troca dos reféns. O cativeiro dos príncipes durou sete anos.
Ludovico aceitou a longa prisão com abnegação e paciência. Mas já estava acostumado com a vida de penitência. Desde pequeno, ele não dormia na sua cama real, preferindo o chão duro e frio. Assim, aquele período no cárcere só cristalizou a santidade do jovem príncipe.

domingo, 18 de agosto de 2013

SANTA HELENA

18 DE AGOSTO
SANTA HELENA SÉCULOS III E IV

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Flávia Júlia Helena, esse era o seu nome completo. Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia Menor. Era descendente de uma família plebéia e tornou-se uma bela jovem, inteligente e bondosa. Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. Apaixonados, casaram-se. Mas quando o imperador Maximiano nomeou-o co-regente, portanto seu sucessor, exigiu que ele abandonasse Helena e se casasse com sua enteada Teodora. Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus.
O ambicioso Constâncio obedeceu. Entretanto levou consigo para Roma o filho Constantino, que nascera em 274 da união com Helena, que ficou separada do filho por quatorze anos. Com a morte do pai em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Ela já se havia convertido e tornado uma cristã fervorosa e piedosa.
O jovem Constantino, auxiliado pela sabedoria de Helena, conseguiu assumir o trono como o legítimo sucessor do pai. Primeiro, tornou-se governador; depois, o supremo e incontestável imperador de Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada, em 312, às portas de Roma.          

SANTO ALBERTO HURTADO CRUCHAGA - (1901-1952)

18 DE AGOSTO DE 2012
SANTO ALBERTO HURTADO CRUCHAGA - (1901-1952)

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Nasceu em Viña del Mar (Chile), no dia 22 de janeiro de 1901.
Aos quatro anos ficou órfão de pai. Foi obrigado a experimentar a pobreza durante sua infância. Recebeu de sua mãe a fé e a coragem para enfrentar os desafios de uma vida árdua. Graças a uma bolsa de estudos, pôde freqüentar o Colégio dos Jesuítas em Santiago.
Trabalhando para sustentar a mãe e o irmão, conseguiu formar-se em direito. Desde cedo, preocupou-se com os mais necessitados. Com 22 anos, entrou no noviciado da Companhia de Jesus em Chillán, realizando o sonho de ser jesuíta.
Em 1925, foi mandado para Córdoba (Argentina) para completar os estudos humanísticos.
Recebeu a ordenação sacerdotal em Louvain (Bélgica) no dia 24 de agosto de 1933.
Estudou na Bélgica e na Espanha, formando-se em filosofia, teologia, pedagogia e psicologia. Retornou ao Chile em 1936, distinguindo-se como professor na universidade e guia espiritual da juventude. Escritor, publicou três livros sobre a doutrina social da Igreja.

sábado, 17 de agosto de 2013

ASSUNÇÃO DE MARIA – ANO “C”

ASSUNÇÃO DE MARIA – ANO “C”
Cor – Branco; 1Cro 15,3-4.15-6; 16,1-2; Sl 131 (132); 1Cor 15,54-57; Lc 11,27-28.

“FELIZ O VENTRE QUE TE TROUXE E OS SEIOS QUE TE AMAMENTARAM” (Lc 11,27).

Diácono Milton Restivo


Celebramos hoje a festa da Assunção de Maria aos céus. Assunção de Maria é a crença tradicional realizada pelos cristãos católicos, ortodoxos, anglicanos, e algumas denominações protestantes que a Virgem Maria, no final de sua vida, foi fisicamente assunta para o céu; é uma das festas mais antigas do Oriente onde é conhecida, também, como “Dormição de Maria”.
A Igreja Católica ensina esta crença como um dogma de que a Virgem Maria “ao concluir o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma para a glória celestial.”
Esta doutrina foi dogmaticamente definida pelo Papa Pio XII em 01 de novembro de 1950, na sua Conbstituição Apostólica Munificientissimus Deus.
A festa da assunção para o céu da Virgem Maria é celebrada como a “Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria” pelos católicos, e como a “Dormição de Maria” pelos cristãos ortodoxos. O Novo Catecismo da Igreja Católica declara: “A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos” (CIC 966). O Frei Clodovis Boff, na entrevista que deu à revista Ave Maria de agosto de 2010, diz que “o dogma da Assunção mostra o destino último  do nosso corpo, que é a glória. E já que se trata do corpo de uma mulher, corpo aviltado de tantos modos, mostra como Deus se “vinga” disso, exaltando o corpo da Virgem numa apoteose suprema.”

PAPA FRANCISCO ENVIA MENSAGEM E BENÇÃO AOS PARTICIPANTES DA SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA 2013

17 DE AGOSTO
PAPA FRANCISCO ENVIA MENSAGEM E BENÇÃO AOS PARTICIPANTES DA SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA 2013


"Os pais são chamados a transmitir, tanto por palavras como, sobretudo pelas obras, as verdades fundamentais sobre a vida e o amor humano, que recebem uma nova luz da Revelação de Deus"
O Papa Francisco enviou uma benção apostólica para os fiéis, comunidades e paróquias que participam, no Brasil, da Semana Nacional da Família. A programação, que ocorre entre os dias 11 e 17 de agosto, faz a reflexão do tema “Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família”.
O evento é animado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB.
A seguir, a íntegra da mensagem do Papa Francisco:

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

SÃO JOÃO FRANCISCO RÉGIS 1597-1640

16 DE AGOSTO
SÃO JOÃO FRANCISCO RÉGIS 1597-1640


Francisco Régis nasceu, em 31 de janeiro de 1597, numa pequena aldeia de Narbone, na França. Filho de um rico comerciante, foi educado num colégio dirigido por sacerdotes jesuítas desde pequeno. Nada mais natural que entrasse para a Companhia de Jesus quando, em 1616, decidiu-se pela vida religiosa. Desejava, ardentemente, seguir o exemplo dos jesuítas missionários que evangelizavam em terras pagãs estrangeiras.
Tornou-se rapidamente respeitado e admirado pela dedicação na catequização que fazia diretamente ao povo, auxiliando os sacerdotes, assim como nas escolas que a Companhia de Jesus dirigia. Aos trinta e três anos, ordenou-se sacerdote, tomando o nome de João Francisco. Só então o seu contagiante trabalho disseminou-se pela cidade, por meio das obras dedicadas aos marginalizados, necessitados e doentes. Essa era a missão importantíssima que o aguardava lá mesmo, na sua terra natal: atender aos pobres e doentes e converter os pecadores.
Entre os anos 1630 e 1640, duas epidemias de pestes assolaram a comunidade. Francisco Régis era incansável no atendimento aos doentes pobres e suas famílias. Nesse período, conscientizou-se de que a França precisava da sua ação apostólica e não o exterior. Assim, tornou-se um valente missionário jesuíta, e o mais freqüente sacerdote visitador de cárceres e hospitais. Os registros relatam às centenas os doentes que salvou e os pagãos que converteu ao mesmo tempo. Bispos de seu tempo relataram que ele era dotado de um carisma muito especial. Onde pregava os ensinamentos de Cristo, as pessoas, invariavelmente, se convertiam. Conseguiu, com o auxilio da Virgem Mãe, como ele mesmo dizia, converter aldeias inteiras com o seu apostolado. Foram dez anos empregados nesse fatigante e profícuo trabalho missionário.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

BEM-AVENTURADO ISIDORO BAKANJA - +1909

15 DE AGOSTO
BEM-AVENTURADO ISIDORO BAKANJA - +1909

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Presume-se que o jovem congolês de pele negra, futuro mártir do escapulário, de nome Isidoro Bakanja, nasceu entre 1885 e 1890, em Bokendela, no seio de uma família da tribo Boangi. Na época, o seu país era domínio exclusivo do rei Leopoldo II, da Bélgica, fazia parte de seu patrimônio pessoal. Mais tarde, a propriedade foi transformada na colônia chamada Congo Belga, atual República Democrática do Congo. Os dados concretos revelam que, como todos os africanos de sua tribo, conheceu a pobreza logo cedo. Ainda na infância, precisava trabalhar para o sustento próprio, como pedreiro ou como lavrador no campo. Na adolescência, conheceu a religião cristã por meio dos dois religiosos trapistas que foram, em missão, converter essa tribo africana.
Totalmente convertido e devoto de Maria, Isidoro foi batizado no dia 6 de maio de 1906. Na ocasião, recebeu de presente um rosário e o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, que nunca mais deixou de usar. Ele conheceu a história do escapulário e contava-a a todos os irmãos africanos que, interessados no cristianismo, procuravam os dois missionários, os quais, por sua vez, chamavam Isidoro de o "leigo do escapulário", pela vocação ao apostolado.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

COMO OS SANTOS NOS ENSINAM A AMAR MARIA

14 DE AGOSTO
COMO OS SANTOS NOS ENSINAM A AMAR MARIA


Para conhecermos bem Maria, para encontrarmos dentro de sua humildade todo o esplendor da graça da qual Deus Pai sempre a cumulou precisamos ler muito o que os santos que a amaram muito e a reverenciaram em toda as suas vidas disseram e escreveram sobre ela e como eles, santos e santas, descobriram em Maria virtudes incalculáveis, tesouros com valores infinitos e como eles se colocaram sob a proteção materna de Maria, sendo que ela, como Mãe de Deus e nossa também a nós dedica proteção materna. A nossa inteligência é pequena, os nossos conhecimentos são poucos, pouquíssimos mesmo, então por isso, há a necessidade de procurarmos ler livros santos dos grandes santos e santas que amaram e veneraram Maria e nos ensinam como devemos amar e venerar a Mãe de Deus e nossa Mãe.   
Todos os santos que amaram Jesus, amaram também Maria. Jamais chegaremos a Jesus se não for pelas mãos imaculadas de Maria. O próprio exemplo é Jesus quem nos dá. Para Jesus chegar até nós, ele quis precisar de Maria. Se não fosse por Maria jamais teríamos Jesus.
Jesus, para se fazer o Filho do Homem, ele quis precisar de Maria.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

INOCÊNCIO XI - BEM-AVENTURADO – PAPA - 1611-1689

12 DE AGOSTO
INOCÊNCIO XI - BEM-AVENTURADO – PAPA - 1611-1689

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No dia 19 de maio de 1611, nasceu, na cidade de Como, na Itália, aquele que se tornou o papa Inocêncio XI. Os pais, Livio Odescalchi e Paula Catelli de Grandino, ambos de famílias influentes e da nobreza, batizaram o menino com o nome de Bento Odescalchi.
Na infância, foi entregue para ser educado pelos jesuítas. Aos onze anos, ficou órfão de pai e, aos dezenove, de mãe também. Orientado pelo tio paterno, seguiu estudando direito em Nápoles e Roma. Em 1645, o papa Inocêncio X nomeou-o cardeal diácono da Igreja e, em 1650, foi nomeado bispo de Novarra. Depois, sucedeu esse sumo pontífice, passando a chamar-se Inocêncio XI, em 1676. Uma de suas primeiras atitudes ao assumir a direção da Igreja foi advertir os cardeais sobre os males do nepotismo instaurado dentro do clero. O resultado foi muito positivo, pois conseguiu acabar com o déficit do tesouro da Santa Sé num período de dois anos.
Mas uma das maiores batalhas que o papa Inocêncio XI travou foi com o rei francês Luiz XIV, que não respeitara os direitos da Igreja a ponto de convocar uma assembléia dos bispos e padres franceses para promulgar quatro artigos que reduziriam sensivelmente os poderes do papa sobre a Igreja francesa.

domingo, 11 de agosto de 2013

SANTA FILOMENA DE ROMA - SÉCULO IV

11 DE AGOSTO
SANTA FILOMENA DE ROMA - SÉCULO IV

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Filomena era filha dos reis de um pequeno Estado da Grécia. Ela nasceu após seus pais converterem-se ao cristianismo, no dia 10 de janeiro. Foi uma bênção de Jesus, pois a rainha era estéril. No batismo, recebeu o nome de Filomena, que significa "filha da luz da fé". Aos doze anos, fez os votos de virgindade e tornou-se esposa de Jesus.
Tinha treze anos quando o imperador romano Diocleciano declarou guerra a seu pai.
O rei decidiu viajar para Roma, com a esposa e a filha, e suplicar ao imperador pelo seu povo. O imperador encantou-se com a beleza da jovem e prometeu desistir da guerra se o rei lhe desse a linda filha em casamento. Os reis, com alegria, logo aceitaram, mas Filomena contestou, porque já tinha compromisso com Jesus, seu divino esposo. E ninguém conseguiu convencê-la do contrário. O imperador, humilhado, mandou prendê-la e torturá-la com chicotadas durante trinta e sete dias. Nossa Senhora apareceu-lhe na prisão e revelou que dentro de três dias voltaria com seu amado Filho e a levariam para o céu. O imperador, cada vez mais cego pelo ódio, mandou flechá-la, mas as flechas voltaram e mataram os arqueiros; então ele mandou jogá-la no rio Tibre com uma âncora no pescoço, mas veio um anjo e cortou a corda.

sábado, 10 de agosto de 2013

“A QUEM MUITO FOI DADO, MUITO SERÁ PEDIDO.” (Lc 12,48b).

XIX DOMINGO COMUM
Ano – C; Cor – Verde; Leituras: Sb 18,6-9; Sl 33 (32); Hb 11,1-2.8-19; Lc 12,32-48.

“A QUEM MUITO FOI DADO, MUITO SERÁ PEDIDO.” (Lc 12,48b).

Diácono Milton Restivo

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“Feliz o povo cujo Deus é o Senhor e a nação que escolheu por sua herança!” (Sl 33 (32),12). O Salmo responsorial da liturgia de hoje é um hino de louvor a Yahweh que cria o universo e intervém na história, conduzindo o seu povo para a vida.
A carta aos Hebreus, contida na segunda leitura, aborda o tema “fé”. O escritor adota como parâmetro de fé as atitudes dos patriarcas do povo israelita que aderiram ao chamamento de Yahweh sem questionamento. Sara, esposa do patriarca Abraão, também é citada como exemplo e fé que “... embora estéril e já de idade avançada, se tornou capaz de ter filhos, porque considerou fidedigno o autor da promessa” (Hb 11,11).
é a firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova concreta de que este algo seja realmente verdade, pela absoluta confiança que depositamos neste algo ou na pessoa que tenha nos prometido aquilo a que passamos a crer.
A fé cristã é uma completa confiança em Jesus pela qual se realiza a união com o seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que ele aprovaria. Paulo deu uma prova de maturidade nessa fé quando declarou: “Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Fé não é uma aceitação cega e fanática, mas um sentimento baseado nos fatos da vida de Jesus, da obra de Jesus, do poder de Jesus e da Palavra de Jesus. A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. Não creio que possa haver melhor definição para a fé do que as que as próprias Escrituras nos fornecem na carta aos Hebreus: "A fé é um modo de já possuir aquilo que se espera, é um meio de conhecer realidades que não se vêem" (Hb 11,1).

MÃES, PRESENÇA DE MARIA NO NOSSO MEIO

10 DE AGOSTO
MÃES, PRESENÇA DE MARIA NO NOSSO MEIO


Maria é virgem e mãe. Única na história da humanidade a ter essa dignidade. Única escolhida por Deus para uma missão específica: a de ser virgem e, ao mesmo tempo, ser mãe do Filho de Deus.
O Pai, que escolheu Maria para essa missão divina, continua a convidar todas as mulheres para essa missão: a da maternidade. Para a vocação da maternidade o Pai não faz acepção de mulheres: são mães as mulheres ricas e as mulheres pobres; são mães as mulheres que moram nos palacetes e as mulheres que moram nas favelas. São mães as mulheres de todas as raças, cores, credos. Faz parte do divino ser mãe. Um poeta já disse: “ser mãe é padecer no paraíso”. Concordo em parte com esse poeta porque, ser mãe é sempre padecer, mas nem sempre no paraíso, porque um coração de mãe está sempre apreensivo pela educação, bem estar e segurança de seu filho, assim como esteve o coração de Maria desde a concepção de Jesus no seu ventre virginal, depois por toda a vida, até a sua morte na cruz.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SANTOS FERMO E RÚSTICO - SÉCULO III

09 DE AGOSTO
SANTOS FERMO E RÚSTICO - SÉCULO III


Fermo e Rústico foram dois mártires da África do Norte. O primeiro teria morrido em Cartago, no tempo do imperador Décio, que empreendeu uma grande e dura perseguição aos cristãos nos anos de 249 até 251. O segundo teria sido morto, junto com outros, na região da Argélia, durante o império de Valeriano. As suas relíquias encontram-se na igreja de São Fermo e São Rústico, em Verona, na Itália. Trata-se de um conjunto arquitetônico muito exótico, formado por duas igrejas, construídas uma sobre a outra, em momentos diferentes. Uma teria sido construída durante o século XIII e a outra pelo século XIV. A magnífica igreja superior guarda as urnas de Fermo e Rústico, os quais possuem uma história muito interessante, envolta de longínquas tradições cristãs do Oriente e do Ocidente.
Segundo elas, Fermo e Rústico não eram africanos, mas veronenses de origem. Teriam sido mortos decapitados por não renegarem a fé em Jesus Cristo no tempo do imperador Maximiano, entre 286 e 310.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

MARIA, RAINHA

08 DE AGOSTO
MARIA, MÃE E RAINHA


Com muita justiça o céu e a terra veneram Maria como Rainha. Rainha dos céus e da terra, Rainha dos Anjos, Rainha dos Patriarcas, Rainha dos Profetas, Rainha dos Apóstolos, Rainha das Virgens, Rainha dos Mártires, de todos aqueles que derramaram o seu sangue e deram a sua vida para proclamarem a sua fé em Jesus Cristo e para não renegarem a sua crença no Divino Mestre – Rainha dos Confessores, de todos aqueles que, em todos os tempos e lugares, confessaram e confessam as verdades ensinada por Jesus Cristo.
Rainha das Virgens, sim, Rainha das Virgens, porque Maria foi a Virgem por excelência, a Virgem das Virgens, a Virgem e Mãe, ainda que isso possa contrariar os nossos entendimentos e possa não ser aceito por aqueles que dizem amar Jesus, mas não o amam de verdade porque desprezam a sua Mãe e Virgem Maria. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

SÃO CAETANO DE THIENE - 1480-1547

07 DE AGOSTO
SÃO CAETANO DE THIENE - 1480-1547

Fundou a Ordem dos Teatinos Regulares.
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Caetano nasceu em Vicência, na Itália, em outubro de 1480. Filho do conde Gaspar de Thiene e de Maria do Porto, desde muito jovem mostrava grande preocupação e zelo pelos pobres, abrindo asilos para os idosos e muitos hospitais para os doentes, especialmente para os incuráveis.
Estudou em Pádua, onde se diplomou nas matérias jurídicas, aos vinte e quatro anos de idade. Dedicava-se ao estado eclesiástico, mas sem ordenar-se, por considerar-se indigno. Nesse meio tempo, fundou, na propriedade da família, em Rampazzo, uma igreja dedicada a Santa Maria Madalena, que ainda hoje é a paróquia desta localidade.
Em 1506, estava em Roma, exercendo a função de secretário particular do papa Júlio II. Na qualidade de escritor das cartas apostólicas, fez contato e conviveu com cardeais famosos, aprendendo muito com todos eles. Mas a principal virtude que Caetano cultivava era a humildade para observar muito bem antes de reprovar o mal alheio. Para melhor compreender, basta lembrar que ele viveu no período do esplendor renascentista, no qual o próprio Vaticano não primava pelo exemplo de moralidade e nem brilhava pela santidade dos costumes.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR

06 DE AGOSTO
TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR

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A festa da "Transfiguração do Senhor" acontece no mundo cristão desde o século V. Ela nos convida a dirigir o olhar para o rosto do Filho de Deus, como o fizeram os apóstolos Pedro, Tiago e João, que viram a Sua transfiguração no alto do monte Tabor, localizado no coração da Galiléia. O episódio bíblico é relatado distintamente pelos evangelistas Mateus, Marcos e Lucas.
Assim, segundo São Mateus 9,2-10, temos: "Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E transfigurou-se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes e de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia fazer assim tão brancas. Apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus. Pedro tomou a palavra: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias". Com efeito, não sabia o que falava, porque estavam sobremaneira atemorizados. Formou-se então uma nuvem que os encobriu com a sua sombra; e da nuvem veio uma voz: "Este é o meu Filho muito amado; ouvi-O". E olhando eles logo em derredor, já não viram ninguém, senão só a Jesus com eles.Ao descerem do monte, proibiu-lhes Jesus que contassem a quem quer que fosse o que tinham visto, até que o Filho do homem houvesse ressurgido dos mortos. E guardaram esta recomendação consigo, perguntando entre si o que significaria: Ser ressuscitado dentre os mortos".

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE SANTA MARIA MAIOR - SÉCULOS IV E V

05 DE AGOSTO
DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE SANTA MARIA MAIOR - SÉCULOS IV E V

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Ao frade Bartolomeu de Trento, que viveu na metade do século XIII, devemos a versão sobre a origem da basílica de Santa Maria Maior. Segundo a tradição, no ano 352, vivia em Roma, o representante do imperador que tinha se transferido para Constantinopla, um certo João, fidalgo riquíssimo que não sabia como gastar toda sua fortuna. Não tinha filhos e queria construir obras pias para a Igreja, mas não sabia quais escolher.
Na noite de 5 de agosto, lhe apareceu em sonho a Virgem Maria, que lhe ordenou construir uma igreja no lugar onde estivesse com neve pela manhã. O rico senhor acordou e se pôs a pensar que a neve em Roma era uma coisa estranha, pois agosto era a estação de verão. Porém o mais interessante foi que a Virgem, na mesma noite apareceu ao papa Libério e lhe disse que, logo ao raiar do dia, subisse a colina do monte Esquilino, que encontraria o local cheio de neve e lá deveria erguer uma igreja. Pela manhã aquele fato inédito, foi constatado e enquanto a notícia se espalhava por toda Roma, o papa e João, caminhando por estradas diferentes, seguidos por uma multidão se encontraram: lá em cima do monte Esquilino comprovaram que havia neve.

domingo, 4 de agosto de 2013

SÃO JOÃO MARIA BATISTA VIANNEY – O PATRONO DOS SACERDOTES

04 DE AGOSTO
SÃO JOÃO MARIA BATISTA VIANNEY – O PATRONO DOS SACERDOTES


São João Maria Vianney (1786- 1859), Sacerdote e pároco da cidade de Ars, na França. Foi canonizado por Pio XI, em 31 de maio de 1925. João Maria Vianney nasceu em 08 de maio de 1786 em Dardilly, perto da cidade de Lion. Sua infância foi marcada pelos acontecimentos trágicos da revolução francesa. Em 1799, recebeu a Primeira Eucaristia clandestinamente em uma casa particular e foi educado religiosamente por sua própria mãe. Por causa de seu ardente desejo de ser sacerdote enfrentou uma dura luta para ter êxito nos estudos, por que sua intelectualidade estava abaixo da média. Mas, o amor às vezes consegue mais do que o talento. Era enorme seu amor pelas almas. A 13 de agosto de 1815, depois de enormes dificuldades que pareciam insuperáveis por causa dos obstáculos que havia encontrado nos estudos, foi ordenado sacerdote.     No início de 1800, inesperadamente brilhou uma nova luz em toda a França, passado o furacão napoleônico, que havia deixado ruínas materiais e espirituais por toda parte. Em 1818 João Maria tinha 32 anos e os superiores, pela escassez de sacerdotes, confiaram-lhe a paróquia de Ars, um lugar afastado, onde nenhum sacerdote havia desejado ficar.

sábado, 3 de agosto de 2013

VAIDADE DAS VAIDADES, TUDO É VAIDADE. (Ecl 1,2)

XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – C; Cor – Verde; Leituras: Ecl 1,2; 2,21-23; Sl 89 (90); Cl 3,1-5.9-11; Lc 12,13-21.

“ATENÇÃO! TOMAI CUIDADO CONTRA TODO TIPO DE GANÂNCIA...” (Lc 12,15).

Diácono Milton Restivo

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A liturgia de hoje aborda o tema “ganância e avareza”.
A ganância é o sentimento de busca incondicional e desmedida que uma pessoa propõe a si própria para alcançar sonhos e objetivos, muitas vezes escusos ou indevidos.
Ganância é um sentimento humano negativo que se caracteriza pela vontade de possuir somente para si próprio tudo o que existe, não se preocupando com as necessidades do próximo. É um egoísmo excessivo direcionado, principalmente, para a riqueza material, para o dinheiro. É o apego exorbitante e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro, priorizando-os e deixando Deus e o  próximo em segundo plano.
A ganância é a irmã gêmea da avareza. A ganância e a avareza são consideradas o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades. A avareza é um dos sete pecados capitais que são considerados os mais condenáveis sob o ponto de vista cristão porque esses pecados geram outros pecados, outros vícios que deterioram a vida cristã. O avarento prefere os bens materiais ao convívio com Deus e a partilha com o irmão.

SANTA LÍDIA FILIPPI - SÉCULO I

03 DE AGOSTO
SANTA LÍDIA FILIPPI - SÉCULO I

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Os apóstolos Silas, Timóteo e Lucas acompanhavam Paulo em sua segunda missão na Europa, quando chegaram em Filipos, uma das principais cidades da Macedônia, que desfrutava de direitos de colônia romana. Lá encontraram uma mulher que lhes foi de grande valor.
Eles já haviam passado alguns dias na cidade. Mas Paulo e seus companheiros pensavam em ficar até o sábado, pelo menos, pois era o dia em que os correligionários judeus se reuniriam para as orações. Como Filipos não tinha sinagoga, o local mais provável para o encontro seria às margens do pequeno rio Gangas, que passava fora da porta da cidade.
Assim entendendo, ao procurarem o lugar ideal para suas preces, como nos narra são Lucas nos Atos dos Apóstolos, eles foram para lá e começaram a falar com as mulheres que já estavam reunidas. Entre elas estava Lídia, uma comerciante de púrpura, nascida em Tiatira, na Ásia.
Ela escutava com muita atenção, pois não era pagã idólatra, acreditava em Deus, o que quer dizer que tinha se convertido à fé dos judeus.
E o Senhor abrira o seu coração para que aderisse às palavras de Paulo.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

SÃO PEDRO JULIÃO EYMARD - 1811-1868

02 DE AGOSTO
SÃO PEDRO JULIÃO EYMARD - 1811-1868


Fundou a Congregação dos Padres do Santíssimo Sacramento e a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento.
Pedro Julião Eymard nasceu no norte da França, em Esère, no dia 4 de fevereiro de 1811, primeiro filho de um casal de simples comerciantes, profundamente religioso. Todos os dias, sua mãe levava-o à igreja, para receber a bênção eucarística. Assim, aos cinco anos de idade, despontou sua vocação religiosa e sacerdotal.
Mas encontrou a objeção do seu pai. Apesar de muito religioso, ele não concordou com a decisão do filho, porque precisava da sua ajuda no trabalho, para sustentar a casa. Além disto, não tinha condições de pagar as despesas dos estudos no seminário. Diante desses fatos, só lhe restava rezar muito enquanto trabalhava e, às escondidas, estudar o latim. Em 1834, conseguiu realizar o seu sonho, recebendo a ordenação sacerdotal na sua própria diocese de origem.
Após alguns anos no ministério pastoral, em 1839, padre Eymard entrou na recém-fundada Congregação dos Padres Maristas, em Lyon.