quinta-feira, 31 de outubro de 2013

SÃO WOLFGANG - 924-994

31 DE OUTUBRO
SÃO WOLFGANG - 924-994

http://austria-forum.org/attach/Wissenssammlungen/ABC_zur_Volkskunde_%C3%96sterreichs/Wolfgang,_hl./scaled-250x215_Wolfgang.jpg

No final do século I surgiu o novo contorno político dos países da Europa. Entre os construtores desse novo mapa europeu está o bispo são Wolfgang, também venerado como padroeiro dos lenhadores.
Nascido no ano 924, na antiga Suábia, região do sudoeste da Alemanha, aos sete anos foi entregue à tutela de um sacerdote. Cresceu educado no Convento beneditino de Constança. Considerado um exemplo, nos estudos e no seguimento de Cristo, era muito devoto da eucaristia e tinha vocação para a vida religiosa.
Saiu do colégio em 956, sem receber ordenação, para ser conselheiro do bispo de Trèves. Cargo que associou ao de professor da escola da diocese, onde arrebatava os alunos com sua sabedoria e empolgante maneira de ensinar.
Com a morte do bispo em 965, decidiu retirar-se no Mosteiro beneditino da Suíça. Três anos depois, terminado o noviciado, ordenou-se sacerdote e foi evangelizar a Hungria.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

MARIA, RAINHA DO LAR

30 DE OUTUBRO
MARIA, RAINHA DO LAR

http://blog.cancaonova.com/ananeri/files/2009/08/folder-2009-externos.jpg

Vivemos hoje num mundo cheio de violência, de intolerância, de agressão. Por onde quer que vamos ou andamos, respiramos insegurança e instabilidade.               
Os nossos jornais, muitos deles, só trazem manchetes de violência e sangue; os noticiários de rádio e televisão só transmitem guerras, revoluções, mortes, insatisfações e desordem por toda parte.     Os homens não se entendem. Os filhos se queixam dos pais e os pais dizem que já não entendem mais os filhos. Muitas coisas estão erradas e estudando cada mal, verificando cada insatisfação, vamos encontrar suas raízes no sei da família. A falta de educação dos pais não permitem que eles transmitam  uma boa educação para os seus filhos, porque ninguém dá do que não tem.
Os pais não foram bem educados por seus pais e por sua época, e, em consequência, por essa deficiência, não podem transmitir uma boa educação aos seus filhos. Um dos grandes males da família moderna é que, dentro de casa, dentro da família, cada um não se coloca no seu devido lugar: os pais não foram educados para serem pais, e por isso, por essa deficiência de educação, não podem exigir dos filhos que sejam realmente filhos como deveriam ser.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

SÃO NARCISO - SÉCULO I

29 DE OUTUBRO
SÃO NARCISO - SÉCULO I

http://noticiascatolicas.com.br/wp-content/uploads//2012/10/29-300x299.jpg

Os registros da Igreja revelam que na diocese de Jerusalém houve um bispo que foi eleito com quase cem anos de idade. E que ele teria morrido com mais de cento e dezesseis anos. Um fato raro na história da Igreja Católica.
Trata-se de Narciso, que não era judeu e teria nascido no ano 96. A lembrança que se guardou dele é a de um homem austero, penitente, humilde, simples e puro. Também que, desde a infância, demonstrando apego à religião, esperou a idade necessária para tornar-se sacerdote.
Fez um trabalho tão admirável, amando os pobres e doentes, que a população logo o quis para conduzir a paróquia de São Tiago. Como bispo, a idade não pesou, governou com firmeza em um longo período marcado por atuações importantes e vários milagres. Presidiu o Concilio em que se decidiu que a Páscoa devia cair no domingo. Conta-se que foi também na véspera de uma festa de Páscoa que Narciso transformou água em azeite para acender as lamparinas da igreja que estavam secas.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

SÃO JUDAS TADEU E SÃO SIMÃO, O ZELOTE - 28 DE OUTUBRO


28 DE OUTUBRO
SÃO JUDAS TADEU E SÃO SIMÃO, O ZELOTE - 28 DE OUTUBRO

São Judas Tadeu é um dos doze apóstolos de Jesus. Seus outros nomes são Judas Tadeus, Judas Lebeus e Judas, irmão de Tiago. Ele é também conhecido como São Tadeu (Greco Θαδδαος), soletrado como "Thaddæus" ou "Thaddaeus" em diferentes versões da Bíblia, e como São Matfiy (Фаддей, он же Иуда Иаковлев или Леввей, em russo) na tradição ortodoxa russa (junto com São Judas). Ele não deve ser confundido com Judas Iscariotes, também outro apóstolo, que traiu Jesus e mais tarde, (segundo Mateus), cometeu suicídio.
São Judas foi um irmão de Tiago, e, um parente (primo) de Jesus, que na época se chamava de irmão qualquer um que fosse primo, pertencente a família, Marcos 6,3 declara sobre Jesus: “Não é esse o carpinteiro? Não é esse o filho de Maria e o irmão de Tiago, José, Judas e Simão? Não são essas suas irmãs que estão entre nós também?”.

domingo, 27 de outubro de 2013

SÃO FRUMÊNCIO - SÉCULO IV

27 DE OUTUBRO
SÃO FRUMÊNCIO - SÉCULO IV


Desde a adolescência Frumêncio teve sua vida marcada por acontecimentos surpreendentes que o levaram a uma região exótica e distante, a Etiópia, no coração da África, da qual se tornou o primeiro bispo. Antes disso, porém, foi discípulo de filósofo, e um escravo muito especial.
Era o tempo do imperador Constantino e Frumêncio estava entre os discípulos na comitiva que acompanhava o filósofo Merópio. Voltavam de uma viagem à Ìndia e a embarcação parou no porto de Adulis, no mar Vermelho. Então, foram atacados por ladrões etíopes, que saquearam o barco e mataram os passageiros e tripulantes. Todos, exceto os amigos adolescentes, Frumêncio e Edésio. Os dois foram salvos por um motivo banal: naquele momento estavam sob uma árvore, entretidos na leitura de um livro. Sobreviveram, porém foram levados para a Etiópia e entregues ao rei, como escravos.
Depois de conversar com eles e admirar-se com sua sabedoria, o rei decidiu mantê-los no palácio. Edésio como copeiro e Frumêncio como um secretário direto. Sua influência cresceu na Corte, principalmente junto à rainha. Ao tornar-se viúva, ela assumiu o poder para o filho menor, como regente. Libertou Frumêncio e Edésio, entregando-lhes a educação de seu filho, o futuro rei. Ou seja: só poderiam partir ao concluírem a tarefa.
Tempos depois, eles conseguiram da rainha autorização para construir uma igreja próxima ao porto, para servir os mercadores cristãos que passavam pelo país. Isso muito significou para a difusão da fé cristã junto ao povo etíope, embora com dificuldade.

sábado, 26 de outubro de 2013

PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano C; Cor Verde; Leituras: Eclo 35,15-17.20-22; Sl 33 (34); 2Tm 4,6-8.16-18; Lc 18,9-14.

“MEU DEUS, TEM PIEDADE DE MIM, QUE SOU PECADOR”. (Lc 18,9-14).

http://setimodia.files.wordpress.com/2011/05/a-parc3a1bola-do-fariseu-e-do-publicano.jpg

Diácono Milton Restivo

A liturgia de hoje continua a incentivar para a oração e prega a igualdade, a fraternidade e a ser benevolente para com os pobres e desamparados.
A primeira leitura, tirada livro do Eclesiástico, diz: “O Senhor é juiz e não faz diferença entre as pessoas. Ele não dá preferência a ninguém contra o pobre. Pelo contrário, atende a súplica do oprimido. Ele não despreza a súplica do órfão, nem a viúva que desafoga as suas queixas. Será que as lágrimas da viúva não lhe descem pela face, e o grito dela não se levanta contra quem a faz chorar? Quem serve ao Senhor será recebido com benevolência, e sua súplica chegará até as nuvens. A súplica do pobre penetra as nuvens, e ele não sossega, enquanto ela não chegar até lá. Ele não desiste, até que o Altíssimo intervenha para fazer justiça aos justos e realize o julgamento. O Senhor não tardará...”. (Eclo 35,15-19a).

MARIA, CONSOLO DAS MÃES ATRIBULADAS

26 DE OUTUBRO
MARIA, CONSOLO DAS MÃES ATRIBULADAS

http://1.bp.blogspot.com/_W49wK5UVJwA/SVTpfifwRyI/AAAAAAAABas/ZkW01AwWt98/s400/0671.gif

É muito comum ouvirmos mães reclamarem que seus filhos adolescentes em lhe trazendo desgostos, apreensão, contra tempos e muitas tristezas.
Dizem que seus filhos estão envolvidos com pessoas perigosas, participam de brigas, e muitas mães desconfiam que seus filhos adolescentes estejam fazendo uso de drogas.
E essas mães, nesses desabafos, nessa angústia, perguntam o que poderia ser feito numa situação como essa. Esse é um problema muito comum nas nossas famílias, hoje em dia.         
Jovens desajustados, carentes de compreensão, de afeto, do diálogo familiar e, por isso, partem para novas aventuras, procurando fora o que não encontram dentro de suas casas, com os pais, com  os irmãos. Um jovem que em casa não encontra a compreensão dos pais para ajudá-lo a superar e solucionar os seus problemas, que para ele não são poucos, não tem o afeto e o apoio da família quando enfrentam contra tempos, não tem diálogo em casa para, numa conversa franca e leal expor os seus problemas, as suas dúvidas, os seus receios, as suas amarguras, as suas desilusões, esse jovem logicamente tem necessidade de alguém que lhe dê atenção, que lhe ouça, de alguém que o compreende, de alguém que o apoie, e quando não encontra isso dentro de sua própria casa, com sua família, com seus pais, ele procura fora de casa, longe da família, pessoa ou pessoas que perdem um tempinho para ouvi-lo. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

SÃO CRISPIM E SÃO CRISPINIANO - SÉCULO III

25 DE OUTUBRO
SÃO CRISPIM E SÃO CRISPINIANO - SÉCULO III

http://nacoladosapateiro.files.wordpress.com/2009/06/sao-crispim-e-crispiniano.jpg?w=284&h=300

Crispim e Crispiniano eram irmãos de origem romana. Cresceram juntos e converteram-se ao cristianismo na adolescência. Ganhando a vida no oficio de sapateiro, eram muito populares, caridosos, e pregavam com ardor a fé que abraçaram. Quando a perseguição aos cristãos ficou mais insistente, os dois foram para a Gália, atual França.
As tradições seculares contam que, durante a fuga, na noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano batiam nas portas buscando refúgio, mas ninguém os atendia. Finalmente, foram abrigados por uma pobre viúva que vivia com um filho. Agradecidos a Deus, quiseram recompensá-la fazendo um novo par de sapatos para o rapazinho.
Trabalharam rápido e deixaram o presente perto da lareira. Mas antes de partir, enquanto todos ainda dormiam, Crispim e Crispiniano rezaram pedindo amparo da Providência Divina para aquela viúva e o filho. Ao amanhecer, viram que os dois tinham desaparecido e encontraram o par de sapatos cheio de moedas. Quando alcançaram o território francês, os dois irmãos estabeleceram-se na cidade de Soissons.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET - 1807-1870

24 DE OUTUBRO
SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET - 1807-1870


Fundou as Congregações: Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria "Padres Claretianos" e Irmãs de Ensino Maria Imaculada "Irmãs Claretianas".
O quinto dos onze filhos de Antônio Claret e Josefa Clara nasceu em 23 de dezembro de 1807, no povoado de Sallent, diocese de Vic, Barcelona, Espanha. Foi batizado no dia de Natal e recebeu o nome de Antônio Claret y Clara. Na família, aprendeu o caminho do seguimento de Cristo, a devoção a Maria e o profundo amor à eucaristia.
Cedo aprendeu a profissão do pai e depois a de tipógrafo. Na adolescência, ouviu o chamado para servir a Deus. Assim, acrescentou o nome de "Maria" ao seu, para dar testemunho de que a ela dedicaria sua vida de religioso. E foi uma vida extraordinária dedicada ao próximo. Antônio Maria Claret trabalhou com o pai numa fábrica de tecidos e, aos vinte e um anos, depois de ter recusado empregos bem vantajosos, ingressou no Seminário de Vic, pois queria ser monge cartuxo. Mas lá percebeu sua vocação de padre missionário.
Em 1835, recebeu a ordenação sacerdotal e foi nomeado pároco de sua cidade natal. Quatro anos depois, foi para Roma e dirigiu-se à Propaganda Fides, onde se apresentou para ser missionário apostólico.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SÃO JOÃO DE CAPISTRANO - 1386-1456

23 DE OUTUBRO
SÃO JOÃO DE CAPISTRANO - 1386-1456


João nasceu no dia 24 de junho de 1386, na cidade de Capistrano, próximo a Áquila, no então reino de Nápoles, atual Itália. Era filho de um conde alemão e uma jovem italiana. Tornou-se um cidadão de grande influência em Perugia, cidade onde estudou direito civil e canônico, formando-se com honra ao mérito. Lá se casou com a filha de outro importante membro da comunidade e foi governador da cidade, quando iniciava a revolta contra a dominação do rei de Nápoles. Como João de Capistrano era muito respeitado e julgava ter amigos entre adversários, aceitou a tarefa de tentar um diálogo com o rei.
Mas estava enganado, pois, além de não acreditarem nas suas propostas, de paz eles o prenderam. Ao mesmo tempo, recebeu a notícia da morte de sua esposa. João tinha trinta e nove anos de idade.
Nessa ocasião tomou a decisão mais importante de sua vida. Abriu mão de todos os cargos, vendeu todos os bens e propriedades, pagou o resgate de sua liberdade e pediu ingresso num convento franciscano. Mas também ali encontrou a desconfiança do seu propósito.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

SÃO DONATO - + 877

22 DE OUTUBRO
SÃO DONATO - +877

http://www.derradeirasgracas.com/images/1.%20O%20Santo%20do%20Dia%20-%20Fotos/Santos%20de%20Outubro%20-%20Fotos/22.10%202012%20S%C3%A3o%20Donato%20.gif

Donato, filho de nobres cristão, nasceu na Irlanda nos últimos anos do século VIII. Desde criança foi educado na fé católica. Iniciou os estudos religiosos e, devido ao rápido e bom progresso, desejou aperfeiçoar-se. Mais tarde, abandonou a família e a pátria, seguindo em peregrinação por várias regiões até chegar em Roma, onde se tornou sacerdote em 816.
Na volta para a Irlanda, parou na cidade de Fiesole, quando o clero e a população procuravam eleger um novo bispo. Movidos pela divina inspiração, decidiram escolher aquele desconhecido peregrino. A tradição conta que, quando Donato entrou na igreja, os sinos tocaram e os círios acenderam-se, sem que alguém tivesse contribuído para isso. No início, relutou em aceitar, mas depois se dobrou ao desejo de todos. Era o ano 829. Existem muitos registros sobre o seu governo pastoral em Fiesole, que durou cerca de quarenta anos.
Combateu com sucesso os usurpadores dos bens da Igreja. Em 866, viajou para encontrar-se com o imperador Lotário II, e conseguiu confirmar as doações dos bens concedidos pelo seu predecessor, Alexandre, e outros vários direitos. Teve uma boa relação com os soberanos daquela época, os quais acompanhava nas empreitadas e nas viagens.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

SANTO HILARIÃO - 291-372

21 DE OUTUBRO
SANTO HILARIÃO - 291-372


Nos primeiros séculos da história cristã, não havia conventos na Palestina, até a chegada de Hilarião. Filho de pagãos, nasceu no ano 291, em Tebata, na Palestina. Na idade adequada, foi enviado para estudar na Alexandria, no Egito. Lá, teve influência de Áquila, fez muitos contatos com cristãos, estudou a religião e converteu-se ao cristianismo.
Tornou-se um verdadeiro cristão. Vivia em oração e nas mais duras penitências, desejando purificar-se para alcançar a santidade. Decepcionado com a futilidade de vida urbana de Alexandria, foi para o deserto de Tebaida, onde se juntou à comunidade do monge Antão, famoso pela extraordinária experiência de vida santa no deserto.
Com ele aprendeu a base da vida eremítica: orações contemplativas, duras mortificações e severas penitências, para comungar com Deus, purificar-se e, assim, alcançar a santidade.
Aos poucos, contudo, foi se cansando com a grande movimentação de pessoas que buscavam os conselhos e orientação de santo Antão. Até que decidiu abandonar a comunidade e ir para sua terra natal. Lá, em seguida, com muita tristeza no coração, assistiu à morte dos seus pais.        

domingo, 20 de outubro de 2013

SANTA MADALENA DE NAGASAKI - 1611-1634

20 DE OUTUBRO
SANTA MADALENA DE NAGASAKI - 1611-1634

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0pxQJLqAuJzAaJMvsMh4OlVW7MUclR13sajg8A56R1ATHxTsOvEfSkBGtK6DVXNbPVlQCFw9RBuiTMEbZQzEUxFRz1kf7brwthdld-826wtks-J9kmgpCZWIcKC_fKmdb-wwkwvjnwYs/s320/santa+magdalena+de+nagasaki.jpg

Madalena, filha de nobres e fervorosos cristãos, nasceu em 1611, num povoado muito próximo da cidade de Nagasaki, no Japão.
Dizem os antigos manuscritos que era uma jovem bela, graciosa e delicada. Sua família era de fervorosos cristãos e pertencia à nobreza. Ela era muito pequena quando os seus pais e irmãos foram condenados à morte pela fé em Cristo, sendo, antes, brutalmente torturados.
Cresceu educada no seguimento de Cristo, até que, em 1624, conheceu dois agostinianos recoletos, Francisco de Jesus e Vicente de Santo Antônio. Atraída pela profunda espiritualidade dos dois missionários, que se tornaram seus orientadores, Madalena acabou sendo consagrada a Deus como terciária agostiniana recoleta. Desde então, sua roupa de nobre foi substituída pelo hábito e as únicas ocupações foram a oração, a leitura da Bíblia e o apostolado.
Eram tempos muito difíceis. A perseguição enfurecida contra os cristãos crescia a cada dia em sistemática e crueldade. Os padres Francisco e Vicente também foram martirizados. Madalena, porém, não se intimidou. Continuou firme, transmitindo coragem aos cristãos, ensinando o catecismo às crianças e pedindo esmolas e donativos aos comerciantes portugueses, para os pobres e doentes.

sábado, 19 de outubro de 2013

PARÁBOLA DA VIÚVA POBRE E DO JUIZ INJUSTO

XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano C; Cor Verde; Leituras: Ex 17,1-13; Sl 120 (121); 2Tm  3,14 – 4,2; Lc 18,1-8.

“O MEU SOCORRO VEM DE YAHWEH, QUE FEZ O CÉU E A TERRA”. (Sl 120 (121),2).

http://www.paulinas.org.br/pub/thumb_cache/252_x_239_f9fcd1996db3d4931fffedb0098aaa4e.jpg

Diácono Milton Restivo

A liturgia de hoje nos chama à realidade da oração.
A oração é uma estrada de mão dupla através da qual o cristão, com as suas súplicas, queixas e louvores, chega à presença de Deus, e Deus vem ao seu encontro, com as respostas: “Chame por mim que eu responderei, anunciando coisas grandiosas e sublimes, que você não conhece” (Jr 33,3). “Fiquem sempre alegres no Senhor! Repito: fiquem alegres. [...] Não se inquietem com nada. Apresentem a Deus todas as necessidades de vocês através da oração e da súplica, em ação de graças.” (Fl 4,4a.6). “Aproximemos-nos do trono da graça com plena confiança, a fim de alcançarmos misericórdia, encontrarmos graça e sermos ajudados no momento oportuno” (Hb 4,16). As leituras desta liturgia evocam a oração, a confiança, a entrega nas mãos de Deus, a expectativa de os pedidos serem atendidos e a certeza de que, embora tenhamos urgência em sermos ouvidos, Deus determina a hora em que isso aconteça.

SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA - 1499-1562

19 DE OUTUBRO
SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA - 1499-1562

http://www.franciscanasalcantarinas.org.br/images/s%C3%A3o%20pedro%202.jpg

Em 1499, na Espanha, quase divisa com Portugal, na vila de Extremadura de Alcântara, nasceu o filho do governador Pedro Garabido e de sua esposa, Maria Villela de Sanabria. O menino herdou o nome do pai, mas na infância ganhou dos amiguinhos o apelido de "santo", por sua modéstia e simplicidade. Depois, na Universidade de Salamanca, além de destacar-se por sua inteligência e pela aplicação nos estudos, evidenciou-se pelo estilo de vida, monástica, comparada à dos alegres colegas de turma.
Pedro frequentava, diariamente, a igreja e não ficava um dia sequer sem ajudar os pobres.
Enquanto sonhava com a consagração religiosa, o pai desejava que o filho fosse o seu sucessor. Em vão. Aos dezesseis anos de idade, Pedro solicitou admissão na Ordem Primeira dos Frades Menores de São Francisco de Assis. E aos vinte já era o superior no Convento de Badajoz, tornando-se conhecido pelo dom do conselho. A sua fama de pregador e confessor ganhou, rápido, destaque em toda a Igreja.
Nesse período, as suas penitências eram tão severas que chamou a atenção dos demais monges e até dos superiores. Nada tinha a não ser um hábito muito velho, um breviário, um simples crucifixo de madeira e um bastão. Andava descalço e sem chapéu. Jejuava a cada três dias e quando se alimentava ingeria apenas pão, água e legumes, tudo quantidade mínima.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO E CANONIZAÇÃO

PROCESSO PARA BEATIFICAÇÃO E CANONIZAÇÃO

http://hotsite.diariodonordeste.com.br/diariouploads/uploads/ad67920737e5e19bcbbac2d68528e66b.jpg

O Brasil tem 70 candidatos a santos
Mais de 70 pessoas têm boas chances de se tornarem santos no Brasil, sendo que 30 delas se tornaram beatas coletivamente, por terem sido brutalmente mortas durante uma missa no interior do Rio Grande do Norte, em 1645. 
O levantamento foi obtido junto ao Vaticano pela freira Célia Cadorin, 86, responsável pelo processo de beatificação de Madre Paulina e Frei Galvão. A postuladora ou "advogada dos santos", hoje aposentada, que pertence à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, fundada por Madre Paulina em 1890, já viajou o Brasil todo atrás de milagres que provassem a santidade de seus "clientes" e viveu na Itália durante 14 anos para pesquisar a vida deles.
"O postulador é um religioso do local onde a pessoa nasceu que é indicado pela Igreja para defender o processo de canonização", explica irmã Célia. "Ele é a alma de toda a causa. Se ele se empenha, a causa anda", avalia ela.
Além de postuladora, irmã Célia é uma das miraculadas de Madre Paulina, nome dado àquele que recebe um milagre. Quando tinha 13 anos, teve complicações no pulso direito após sofrer uma queda no convento de Nova Trento (SC). Depois de colocar no machucado um cravo tirado do caixão de Madre Paulina por uma tia de irmã Célia, que era freira da mesma congregação, seu pulso foi curado, desinchando em menos de 24 horas.

BUSQUE REFÚGIO NOS BRAÇOS DE MARIA

18 DE OUTUBRO
BUSQUE REFÚGIO NOS BRAÇOS DE MARIA

http://cheiodeamor.files.wordpress.com/2011/12/nossa-senhora-e-jesus-menino.gif

Na Nossa vida temos momentos de ansiedade, de angústia, de tristeza, de expectativa.    
Isso é normal na vida de qualquer ser humano. Todos nós já vivemos dias sombrios; quantas vezes vivemos momentos de alegria e de exaltação e, de repente, sentimos que uma nuvem negra cobre o nosso entusiasmo, e os nossos dias de sol radiante se transformam em dias escuros, negros e sem vida, e passamos por profundas depressões.
Pensamos, então, que tudo está perdido, que a vida não tem mais sentido, que a existência não tem mais graça, e que essa fase da vida por qual passamos não vai ter mais fim. São momentos terríveis que nos fazem sofrer profundamente.
Às vezes perdemos até toda a nossa esperança. Quando as nossas condições de saúde estão precárias, quando estamos mal no trabalho, quando o nosso ambiente familiar já não é mais aquele que desejaríamos e que sempre sonhamos que fosse, quando o relacionamento com o marido, com a esposa ou com os filhos está difícil, quando não vemos mais saída para nada, nós começamos a nos sentir inúteis e fracos. E, nesses momentos, nós procuramos refúgio em muitas coisas, em muitos lugares.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

SÃO RODOLFO - 1034-1064

17 DE OUTUBRO
SÃO RODOLFO - 1034-1064

http://www.prestservi.com.br/diaconoalfredo/santos/r/rodolfo.gif

Rodolfo nasceu no ano 1034, em Perugia, Itália. A sua família pertencia à nobreza local e era muito influente na Corte. Mas motivada pelas pregações do monge Pedro Damião, decidiu abandonar os hábitos mundanos e retornar o caminho do seguimento de Cristo. Esse monge fundara um mosteiro de eremitas na vizinhança de Fonte Avelana e a fama de sua santidade corria veloz no meio do mundo cristão. Com a morte do pai, Rodolfo e seu irmão Pedro abriram mão da herança em favor da mãe e de João, o irmão caçula, para ingressarem no mosteiro de Pedro Damião. Porém, algum tempo depois, mãe e irmão caçula também optaram pela vida religiosa daquela comunidade, que os acolheu após doarem toda a fortuna da família para a Igreja.
Fonte Avelana tornara-se um verdadeiro viveiro de eremitas, pois desse mosteiro saíram os grandes renovadores da Igreja. Dentre eles, os três irmãos: Rodolfo, Pedro e João, discípulos de Pedro Damião, hoje celebrado como santo e doutor da Igreja. Nessa nova comunidade religiosa, a vida era simples, voltada apenas ao trabalho, à caridade aos pobres e doentes, dedicada à penitência e à oração contemplativa. No período medieval, foi um verdadeiro oásis que surgiu para a revitalização da vida monástica, uma vez que a Igreja ocidental vivia um grande desgaste com os conflitos internos, causados pela ambição e a ganância dos bispos e sacerdotes, mais interessados nos bens mundanos do que na condução do rebanho do Senhor.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

BEM-AVENTURADA JOSEFINA VANNINI - 1859-1911

16 DE OUTUBRO
BEM-AVENTURADA JOSEFINA VANNINI - 1859-1911

http://www.eltestigofiel.org/sys_imagenes/lectura/santoral/JosefinaVannini.jpg

Giuditta nasceu em 17 de julho de 1859, em Roma, Itália. Aos sete anos, ficou órfã dos pais, Ângelo Vannini e Anunziata Papi, e foi separada dos irmãos. O mais novo ficou com um tio; a mais velha, com as irmãs de São José; e ela foi enviada para o Orfanato das Filhas da Caridade, em Roma, que a educaram dentro da fé cristã e a prepararam para a vida, com o diploma de professora.
Aos vinte e um anos de idade, ingressou como noviça das Filhas da Caridade, em Siena. Não se adaptando às Regras da Congregação, voltou para o orfanato como professora. Mas sentia o chamado para a vida religiosa, por isso cada vez mais rezava e fazia penitências. Em 1891, quando participava de um retiro orientado pelo padre camiliano Luiz Tezza, agora proclamado santo, resolveu aconselhar-se com ele. Esse padre estava encarregado de renovar as Terciárias Camilianas e naquele momento teve uma inspiração: afiançar àquela jovem a realização do projeto. Giuditta, confiando no sinal dado por Deus, aceitou a tarefa.
Tão logo se confirmou seu temperamento de fundadora e religiosa, padre Tezza informou à Ordem dos Camilianos que obtivera a autorização do cardeal de Roma para dar sequência à iniciativa.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

REZAR O TERÇO TODOS OS DIAS

15 DE OUTUBRO
REZAR O TERÇO TODOS OS DIAS
           
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-lPtUiVk6zdCEpqD_n0oKA4rnzB-kneTLSC-X_dIGlg1KFwDHX1WvxjSJNUPzGXKWWG4_8i_KxpWxJ7oSBD9E_-n1WIJX-6ztoC7qTBos2g_fV4vm1sEKAnjPUluzCt2G_C_nhj-F1ng7/s1600/1803-fluidos.jpg

Uma das mais belas orações, senão a mais bela das orações que podemos e devemos recitar para a nossa querida Mãe do Deus, é a reza do terço, a oração do rosário. É a oração que mais agrada a Virgem Mãe de Deus e nossa.
A reza do terço deveria acontecer todos os dias  em todas as casas dos que dizem devotos e filhos de Maria. Quando gostamos de alguém, procuramos fazer as coisas  que esse alguém gosta; se gostamos realmente de Maria, se amamos Maria, deveríamos fazer a coisa que ela mais gosta, que é a reza do terço.           Através da reza do terço meditamos as principais passagens evangélicas que falam da nossa redenção, da nossa salvação, do grande amor que Deus Pai tem por nós, seus filhos.
Nós meditamos a presença do Espírito Santo que encarna no seio puríssimo da Virgem Maria o Deus Filho que se fez homem e que veio a este  mundo para reerguer o homem caído  no lodo do pecado e transformá-lo em filho de Deus. Todos os cristãos que dizem amar Maria ou que se socorre a ela em seus momentos de dificuldades, para agradá-la, deveriam rezar o terço todos os dias.
Cada conta do terço que passamos entre os dedos e rezamos uma Ave Maria, é um passo a mais que damos em direção à Maria.
A reza do terço tem que ser uma necessidade para o cristão, principalmente para aquele cristão que diz amar Maria e que sempre corre até ela quando está em dificuldades.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

SÃO CALISTO I – PAPA - +222

14 DE OUTUBRO
SÃO CALISTO I – PAPA - +222


"Todo pecado pode ser perdoado pela Igreja, cumpridas as devidas penitências." A frase conclusiva é do papa Calisto I, ao se posicionar no combate às idéias heréticas, surgidas dentro do clero, que iam contra a Igreja. Calisto entendia muito bem de penitência.
Na Roma do século II, ele nasceu num bairro pobre e foi escravo. Depois, liberto, sua sina de sofrimento continuou. Trabalhando para um comerciante, fracassou nos negócios e foi obrigado a indenizar o patrão, mas decidiu fugir, indo refugiar-se em Portugal. Encontrado, foi deportado para a ilha da Sardenha e punido com trabalhos forçados.
Porém foi nessa prisão que sua vida se iluminou. Nas minas da Sardenha, ele tinha contato direto com os cristãos que também cumpriam penas por causa da sua religião. Ao vê-los heroicamente suportando o desterro, a humilhação e as torturas sem nunca perder a fé e a esperança em Cristo, Calisto se converteu. Depois de alguns anos, os cristãos foram indultados e Calisto retornou à vida livre, indo estabelecer-se na cidade de Anzio, onde adquiriu reconhecimento dos cristãos, como diácono.
Quando o papa Zeferino assumiu o governo da Igreja, chamou o diácono para trabalhar com ele. Deu a Calisto várias missões executadas com sucesso. Depois o nomeou responsável pelos cemitérios da Igreja. Chamados de catacumbas, esses cemitérios subterrâneos da via Ápia, em Roma, tiveram importância vital para os cristãos.

domingo, 13 de outubro de 2013

SÃO DANIEL E COMPANHEIROS +1227

13 DE OUTUBRO
SÃO DANIEL E COMPANHEIROS +1227

http://www.paulinas.org.br/pub/thumb_cache/150_x_190_200c7e7013651aa5d23b8f73b57e7f94.gif

Os esclarecimentos que se tem sobre o ocorrido com estes missionários franciscanos são devidos a duas cartas encontradas nas suas residências. Os estudiosos consideraram também autêntica a carta de um certo Mariano de Gênova, que escrevera ao irmão Elias de Cortona comunicando o destino glorioso dos missionários. Esse documento teria sido escrito poucos dias após os acontecimentos, e faz parte dos arquivos da Igreja.
O irmão Elias de Cortona era o superior da Ordem, em 1227, quando os sete franciscanos viajaram da Itália para a Espanha, desejosos de transferirem-se para o Marrocos, na África, onde pretendiam converter os muçulmanos. Era um período de grande entusiasmo missionário nas jovens ordens franciscanas, fortalecidas pela memória de são Francisco, que morrera no ano anterior.
O chefe do grupo era Daniel, nascido em Belvedere, na Calábria, que também ocupava o cargo de ministro provincial da Ordem naquela região; os outros se chamavam Samuel, Ângelo, Donulo, Leão, Nicolas e Hugolino.

sábado, 12 de outubro de 2013

OS DEZ LEPROSOS

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano C; Cor verde; Leituras: 2Rs 5,14-17; Sl 97 (98); 2Tm 2,8-13; Lc 17,11-19.

“NÃO FORAM DEZ OS CURADOS? E OS OUTROS NOVE, ONDE ESTÃO?” (Lc 17,17).

Diácono Milton Restivo

http://www.diocesedecoxim.com.br/imagem_e.php?x=350&y=200&img=images/noticias/1905/obrigadosenhor.jpg

A liturgia continua mostrando Paulo, preso em Roma, escrevendo para Timóteo. São conselhos e advertências paternais e de um pastor, ausente por força das circunstâncias que, mesmo à distância, se preocupa com o seu rebanho e dá instruções ao seu discípulo muito amado.
Paulo não perde de vista o objetivo de sua missão: “Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho”. (2Tm 2,8).
Como vemos, antes de surgirem os quatro evangelhos que conhecemos, Paulo já tinha escrito, através de suas cartas, o seu evangelho; um evangelho teológico e doutrinário, que não se preocupou em narrar a história propriamente dita de Jesus, mas os seus ensinamentos que já haviam sido inseridos e assimilados na vida de cada comunidade que ele, Paulo, fundara.
E Paulo tinha como ponto de partida e meta de chegada do seu Evangelho: “Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos”.
Paulo se diz prisioneiro, como realmente estava em Roma e, por anunciar e viver os ensinamentos de Jesus Cristo, perdera a sua liberdade: “pelo qual estou sofrendo até algemas, como malfeitor”. (2Tm 2,9). As cartas que Paulo escreveu a Timóteo contêm conselhos a serem seguidos por nós hoje também.

SÃO SERAFIM DE MONTEGRANARO - 1540-1604

12 DE OUTUBRO
SÃO SERAFIM DE MONTEGRANARO - 1540-1604


Batizado com o nome de Félix, nasceu em 1540, em Montegranaro, na região das Marcas, na Itália. De família numerosa e muito pobre, era o quarto filho de Jerônimo Rapagnano e Teodora Giovannuzzi, cristãos fervorosos. Desde a infância teve de buscar o seu sustento. Trabalhou como serviçal nas casas de camponeses e aprendeu a pastorear rebanhos, exercendo essa função até os dezoito anos.
Era analfabeto e aprendeu, contemplando a natureza e na sua solidão, a elevar o espírito para Deus. Nessa idade, ingressou no Convento dos capuchinhos de Tolentino como irmão leigo e recebeu o nome de frei Serafim de Montegranaro, fazendo o noviciado em Jesi. Percorreu quase todos os conventos da região porque, devido à sua falta de instrução, apesar da sua boa vontade e dedicação, não conseguia cumprir satisfatoriamente as tarefas que lhe confiavam os superiores e os frades da comunidade.
Mas sempre lhe eram poupadas as repreensões e os castigos, por causa de sua extraordinária bondade, pobreza, humildade, pureza e mortificação.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL

NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL

ANO; C – COR: BRANCO – LEITURAS:  Est 5,2b-2;7.2b-3; Sl 44 (45); Ap 12,1.5.13a.15-16a; Jo 2,1-11.

Diácono Milton Restivo

http://2.bp.blogspot.com/-v29rRCT0raU/UHZz-DOtV7I/AAAAAAAALx8/SkUyyHhgG-s/s400/nossa-senhoraaparecida.gif

No dia 12 de outubro o Brasil inteiro festeja o dia de Nossa Senhora Aparecida.
Esta foi a maneira que Maria, a mãe de Jesus, se manifestou em defesa do povo oprimido e escravizado da época: os negros que vieram à força da África.
Na pequena imagem encontrada no rio Paraíba, Maria, a mãe de Jesus, assumiu a cor negra, a cor do povo que era submetido às mais duras privações. Maria sempre vem em socorro ao povo oprimido e vilipendiado, e sempre se identifica com ele.
A sua história teve início em meados de 1.717, quando chegou à cidade de Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro Miguel de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, hoje Minas Gerais, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, nas Minas de Ouro.
Desejosos de servi-lo com o melhor pescado que obtivessem, as autoridades determinaram que os pescadores do lugarejo fossem colher do rio o que de mais nobre ele poderia oferecer: belos peixes. Na região de um bairro, que hoje é Aparecida do Norte, mas que na época chamava-se Morro dos Coqueiros, moravam alguns pescadores, entre eles Domingos Alves Garcia, João Alves e Felipe Pedroso. Esses três pescadores eram parentes, a saber: Domingos Alves Garcia era pai de João Alves, e João Felipe Pedroso era casado com uma irmã de Domingos Alves e, consequentemente, tio de João Alves.
Seguindo aquela ordem da Câmara, os três pescadores também saíram, na mesma canoa, para pescarem rio acima. E pescaram durante horas e horas, e nada conseguiram.