terça-feira, 30 de junho de 2015

MARIA, ESTRELA DA MANHÃ


MARIA, ESTRELA DA MANHÃ


Na Ladainha que rezamos a Nossa Senhora, a Igreja lhe dá o belo título de Estrela da manhã.  Maria é aquela estrela que brilha muito, muito, e permanece a noite toda brilhando, e pela manhã o seu brilho ainda é mais intenso, e só desaparece quando nasce o sol.           
João, o Evangelista, o filho que Maria gerou nas dores da cruz, no seu livro do Apocalipse, nos diz que Jesus é a Estrela brilhante da manhã, e, realmente, da maneira que Jesus é o sol, a estrela que brilha todas as manhãs e que ilumina o nosso dia, Maria é a estrela matutina, aquela estrela que aparece assim que o sol se põe no horizonte, e passa a noite toda refletindo para o mundo a luz do sol.     
Jesus, como Deus, tem luz própria; Maria reflete a luz de Jesus e não nos deixa na escuridão da noite, servindo-se como estrela guia. Jesus é o nosso sol de fulgurante beleza; Maria é a nossa estrela que nos reflete a luz do solo. Deviam dizer de Jesus, como dizemos ainda em nossos dias: - “ele é o retrato da mãe”.  Assim como Jesus, fisicamente, parecia com sua mãe, também Maria se parecia e se parece com Jesus no plano espiritual. 

segunda-feira, 29 de junho de 2015

SÃO PEDRO


SÃO PEDRO


RECONHECER E TESTEMUNHAR QUE JESUS É O MESSIAS

Diácono Milton Restivo

Conheçamos Pedro.
Pedro, inicialmente pescador da Galiléia, tornou-se discípulo e depois apóstolo de Jesus quando Jesus “andava à beira do mar da Galiléia, quando viu dois irmãos, Simão, também chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam jogando a rede no mar, pois eram pescadores. Jesus disse para eles: ‘Sigam-me, e eu farei de vocês pescadores de homens’. Eles deixaram imediatamente as redes e seguiram a Jesus”. (Mt 4,18-20).
Não temos dados quanto à data de seu nascimento e as principais fontes de informação sobre sua vida são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João).
Pedro é sempre abordado com destaque em todas as narrativas evangélicas, nos Atos dos Apóstolos, nas epístolas de Paulo, tendo escrito duas epístolas.
Pedro, conforme consta no Evangelho de Mateus, era filho de Jonas (Mt 16,17) e irmão do apóstolo André (Mt 4,18). Seu nome original era Simão tendo Jesus, no encontro inicial, mudado seu nome para Pedro: “Jesus olhou bem para Simão e disse: “Você é Simão, o filho de Jonas. Você vai se chamar Cefas (que quer dizer Pedra = Pedro).” (Jo 1,42). 

domingo, 28 de junho de 2015

SÃO PAULO


RECONHECER E TESTEMUNHAR QUE JESUS É O MESSIAS

Diácono Milton Restivo
 


Conheçamos Paulo.
Paulo se chamava também Saulo (At 13,9), nome hebraico derivado de Saul, o primeiro rei dos israelitas, que significa pedido.  Era judeu por descendência e romano por cidadania devido à importância de sua cidade natal no Império (At 16,37; 22,25-30). 
Paulo era seu nome romano, considerando a sua cidadania romana, derivado do latim Paulus, que significa pequeno: “Então Saulo, também chamado Paulo...” (At 13,9).
Paulo nasceu em Tarso, cidade principal da Cilícia (At 21,39), possivelmente entre os anos 5 e 10 dC e é conhecido como o grande apóstolo dos gentios, povos não judeus. Descendia de uma família hebréia da tribo de Benjamin (At 23,6; Fl 3,5), que havia obtido a cidadania romana, de grandes posses e prestígio político. Seus pais, sendo como eram, fiéis à lei mosaica, o mandaram logo para Jerusalém para ser educado lá e onde moravam sua irmã e seu sobrinho (At 23,16; 26,4). Tal mudança deve ter ocorrido por volta dos treze anos de idade de Paulo, quando todo judeu deveria se apresentar no templo judaico. 

terça-feira, 23 de junho de 2015

SÃO JOSÉ CAFASSO - 1811-1860


SÃO JOSÉ CAFASSO - 1811-1860


José Cafasso nasceu em Castelnuovo d'Asti, em 1811, quatro anos antes do conterrâneo João Bosco, o Apóstolo dos Jovens e também santo da Igreja. Ambos trabalharam, na mesma época, em favor do povo e dos menos favorecidos, material e espiritualmente. Mas enquanto João Bosco era eloquente com os estudantes, um verdadeiro farol a iluminar os caminhos tormentosos da adolescência, Cafasso dedicava-se à contemplação e a ouvir seus fiéis em confissão, o que acabou levando-o aos cárceres e prisões. Estava determinado a ouvir os criminosos que queriam se confessar e depois consolá-los mesmo fora da confissão. Era uma figura magra e encurvada devido a um defeito na coluna que o fazia manter-se nessa posição mesmo nas horas em que não estava no confessionário.
Padre Cafasso frequentou o curso de teologia de Turim e ordenou-se aos vinte e dois anos. Difícil predizer que seria um grande predicador, mas com sua voz mansa e suave era muito requisitado pelos companheiros de sacerdócio, que procuravam os seus conselhos.
Formado, passou a dar aulas e acabou tendo João Bosco como aluno. Apoiou Bosco em todas as suas empreitadas, inclusive quando lotou a escola de jovens pobres de toda a região que não tinham dinheiro para a educação. Quando Bosco retirou a criançada e a levou para sua própria casa, em Valdocco, foi a ajuda financeira de seu mestre José Cafasso que tornou isso possível.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

OS VERDADEIROS FILHOS DE MARIA.


OS VERDADEIROS FILHOS DE MARIA.


O orgulho lançou milhões de legiões de anjos que estavam juntos de Deus no inferno, por terem afrontado a onipotência do Senhor. A vaidade, o orgulho e o desejo de ser mais do que é e maior do que Deus, lançou os anjos, seguidores de Lúcifer, no inferno, da mesma maneira que expulsou o homem do paraíso que Deus lhe havia feito.           
Por Isso é que São Luiz Maria Grignon de Montfort escreveu no seu  livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Maria: “O que o demônio perdeu por orgulho, Maria ganhou por humildade. O que Eva condenou e perdeu por desobediência, Maria salvou pela obediência. Eva, obedecendo a serpente infernal, se perdeu e perdeu consigo todos os seus filhos e os entregou ao poder infernal. Maria, por sua perfeita fidelidade a Deus, salvou consigo todos os seus filhos e servos e os consagrou  todos a Deus. Deus não pôs somente inimizade, mas inimizades, e não somente entre Maria e o demônio, mas também entre a posteridade da Santíssima Virgem Maria e a posteridade do demônio. Isso quer dizer que Deus estabeleceu inimizades, antipatias e ódios secretos entre os verdadeiros filhos e servos da Santíssima Virgem Maria e os filhos e escravos do demônio...” (Montfort). 

domingo, 21 de junho de 2015

LOUVAÇÃO À VIRGEM IMACULADA


LOUVAÇÃO À VIRGEM IMACULADA


“A nossa devoção a Maria deve-se irradiar na construção de um reino de amor. Maria é a mãe que dá à luz o Cristo em nós. Muitas vezes queremos transformar Maria  apenas naquela que resolve  a nossa falta de dinheiro, queremos transformar Maria naquela que cura doenças incuráveis, queremos transformar Maria naquela que tem o segredo para todos os impossíveis. Esta criatura bendita entre todas as mulheres foi, nesta terra, uma pessoa humilde, conheceu todo tipo de privações, se submeteu ao trabalho árduo e viveu intensamente a incerteza do amanhã. Maria Moeu o trigo, fez o pão, cortou lenha e costurou e remendou a roupa. Maria não foi rica; ela viveu a realidade do seu tempo.” (do semanário Missa Participada - BH).
“E Deus, no seu imenso amor, quis preparar para o seu Filho uma Mãe que fosse digna dele, e preservou a Virgem Maria da mancha do pecado original, e enriqueceu-a com a plenitude de sua graça. Em Maria Deus nos deu as primícias da Igreja, dessa Igreja que é a esposa de Cristo, sem ruga e sem mancha, resplandecente de beleza. Puríssima, na verdade, devia ser a Virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha que tira os nossos pecados. Escolhida entre todas as mulheres, modelo de santidade e advogada nossa, Maria intervém constantemente em nosso favor.” (conforme Prefácio da Imaculada Conceição). 

terça-feira, 16 de junho de 2015

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA


Maria guardava e meditava todas as palavras de Jesus em seu coração.
Esta festa do Imaculado Coração de Maria celebra-se no sábado, após a festa do Sagrado Coração de Jesus. A história da devoção ao Coração de Maria tem seu fundamento no próprio Evangelho.
A profecia de Simeão abriu o caminho e apresentou na imagem do coração traspassado com uma espada, uma das representações mais populares.
Outra passagem bíblica que ilustra a devoção está em Lucas, que por duas vezes diz que Maria guardava e meditava todas as palavras de Jesus em seu coração.
No Evangelho, Isabel proclama Maria bem-aventurada porque acreditou nas palavras do anjo.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

BEM-AVENTURADA ALBERTINA BERKENBROCK - 1919-1931

BEM-AVENTURADA ALBERTINA BERKENBROCK - 1919-1931


Albertina nasceu a 11 de abril de 1919, em São Luís, município de Imaruí, SC. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismou-se a 9 de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928.
Seus pais e familiares souberam educar a menina na fé, transmitiram-lhe muito cedo as principais verdades da Igreja. Ela aprendeu logo as orações, era perseverante em fazê-las e muito recolhida ao rezar. Sempre que um padre aparecia em São Luís, lá ia ela participar da vida religiosa da comunidade.
Confessava-se com frequência, ia regularmente à missa, comungava com fervor, e preparou-se com muita diligência para a primeira comunhão. Falava muitas vezes da Eucaristia e dizia que o dia de sua primeira comunhão fora o mais belo de sua vida.
Albertina foi também muito devota de Nossa Senhora, venerava-a com carinho, tanto na capela da comunidade como em casa. Junto com os familiares recitava o terço e recomendava a Maria sua alma e sua salvação eterna. Tinha especial devoção a São Luiz, titular da capela e modelo de pureza.
A formação cristã instilou em Albertina a inclinação à bondade, às práticas religiosas e à vivência das virtudes cristãs, na medida em que uma menina de sua idade as entendia e podia vivê-las. Nada de estranho se seus divertimentos refletiam seu apego à vida religiosa. Gostava de fazer cruzinhas de madeira, colocava-as em pequenos sepulcros, adornava-os com flores.

domingo, 14 de junho de 2015

A FORÇA DO REINO – O GRÃO DE MOSTARDA

“O REINO DE DEUS É COMO UMA SEMENTE DE MOSTARDA, QUE É A MENOR DE TODAS AS SEMENTES DA TERRA”. (Mc 4,26-34).


Diácono Milton Restivo

Jesus continua a falar em parábolas sobre o Reino de Deus. No capítulo 4 de Marcos Jesus continuou a ensinar o povo por meio de parábolas.
Primeiro Jesus conta a parábola do semeador que saiu para semear, que nós conhecemos como a parábola do semeador.
Como é sabido, parábola é uma narração, geralmente curta e baseada num acontecimento rotineiro e diário ou sazonal, para ensinar uma verdade vivencial, moral ou espiritual, através de comparação com a vida real. A parábola é uma das formas da pregação de Jesus: “Muitas coisas lhes falou em parábolas” (Mt 13,3). 
Jesus fala aos discípulos e às multidões em parábolas. A parábola permite então uma avaliação da profundidade das relações que cada pessoa tem com Jesus: o critério de nossa intimidade com Cristo está no fato de sermos seus discípulos (Mt 12,48-49; 13,55-57). A parábola é “sacramento”, isto é, a parábola é um gesto de Deus para o homem, um chamado e uma “provocação” de Deus ao interlocutor humano.

sábado, 13 de junho de 2015

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA OU DE LISBOA

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA OU DE LISBOA


No dia 13 junho, a Igreja Católica celebra o dia de Santo Antônio de Pádua, um dos santos mais populares, venerado não somente em Pádua, onde foi construída uma basílica que acolhe os restos mortais dele, mas no mundo inteiro. São estimadas pelos fiéis as imagens e estátuas que o representam com o lírio, símbolo da sua pureza, ou com o Menino Jesus nos braços, que lembram uma aparição milagrosa mencionada por algumas fontes literárias.
Santo Antônio Nasceu em Lisboa, em uma família nobre, por volta de 1195, e foi batizado com o nome de Fernando. Começou a fazer parte dos cônegos que seguiam a regra monástica de Santo Agostinho, primeiramente no mosteiro de São Vicente, em Lisboa, e depois no da Santa Cruz, em Coimbra, renomado centro cultural de Portugal. Dedicou-se com interesse e solicitude ao estudo da Bíblia e dos Padres da Igreja, adquirindo aquela ciência teológica que o fez frutificar nas atividades de ensino e na pregação.
Em Coimbra, aconteceu um fato que mudou sua vida: em 1220, foram expostas as relíquias dos primeiros cinco missionários franciscanos que haviam se dirigido a Marrocos, onde encontraram o martírio.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
DOCE CORAÇÃO DE JESUS QUE TANTO NOS AMAIS, FAZEI QUE VOS AMEMOS CADA VEZ MAIS


Jesus apareceu numerosas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque, de 1673 até 1675, para falar sobre a devoção ao seu Sagrado Coração, a "grande devoção". A Igreja instituiu a solenidade do Sagrado Coração de Jesus que é celebrada pela Igreja na sexta-feira seguinte ao segundo domingo depois de Pentecostes. 
Há diversas formas de devoção ao Coração de Jesus. Entre elas: a consagração pessoal, que, segundo Pio XI, "entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal"; e também, a consagração da família. Dos colóquios de Santa Margarida com Jesus, distinguem-se 12 promessas. São elas:
- A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.
- Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
- Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
- Eu os consolarei em todas as suas aflições.
- Serei seu refúgio seguro na vida e, principalmente, na hora da morte.
- Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
- Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
- As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
- As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.
- Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.
- As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.
- A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.

Consagração da Família ao Sagrado Coração de Jesus
Sagrado Coração de Jesus, que manifestastes a Santa Margarida Maria Alacoque o desejo de reinar sobre as famílias cristãs, nós vimos hoje proclamar vossa realeza absoluta sobre a nossa família. Queremos, de agora em diante, viver a vossa vida, queremos que floresçam, em nosso meio, as virtudes às quais prometestes, já neste mundo, a paz. Queremos banir para longe de nós o espírito mundano que amaldiçoastes. Vós reinareis em nossas inteligências pela simplicidade de nossa fé; em nossos corações pelo amor sem reservas de que estamos abrasados para convosco, e cuja chama entreteremos pela recepção frequente de vossa divina Eucaristia. Dignai-vos, Coração divino, presidir as nossas reuniões, abençoar as nossas empresas espirituais e temporais, afastar de nós as aflições, santificar as nossas alegrias, aliviar as nossas penas. Se, alguma vez, algum de nós tiver a infelicidade de Vos ofender, lembrai-Vos, ó Coração de Jesus, que sois bom e misericordioso para com o pecador arrependido. E quando soar a hora da separação, nós todos, os que partem e os que ficam, seremos submissos aos vossos eternos desígnios. Consolar-nos-emos com o pensamento de que há de vir um dia em que toda a família, reunida no Céu, poderá cantar para sempre a vossa glória e os vossos benefícios. Digne-se o Coração Imaculado de Maria, digne-se o glorioso Patriarca São José apresentar-Vos esta consagração e no-la lembrar todos os dias de nossa vida. Viva o Coração de Jesus, nosso Rei e nosso Pai. Consagração pessoal ao Sagrado Coração de Jesus . Eu (o seu nome), vos dou e consagro, ó Sagrado Coração de Jesus Cristo, a minha vida, as minhas ações, penas e sofrimentos, para não querer mais servir-me de nenhuma parte do meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável: ser todo vosso e tudo fazer por vosso amor, renunciando de todo o meu coração a tudo quanto vos possa desagradar. Tomo-vos, pois, ó Sagrado Coração, por único bem do meu amor, protetor da minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e da minha inconstância, reparador de todas as imperfeições da minha vida e meu asilo seguro na hora da morte. Sê, ó Coração de bondade, a minha justificação diante de Deus, vosso Pai, para que desvie de mim a vossa justa cólera. Ó Coração de amor, deposito toda a minha confiança em vós, pois tudo temo de minha malícia e de minha fraqueza, mas tudo espero de vossa bondade! Extingui em mim tudo o que possa desagradar-vos ou que se oponha à vossa vontade. Seja o vosso puro amor tão profundamente impresso em meu coração, que jamais possa eu esquecer-vos nem separar-me de vós. Suplico-vos que o meu nome seja escrito no vosso Coração, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e toda a minha glória em viver e morrer como vosso escravo. Amém.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

SÃO BARNABÉ APÓSTOLO

SÃO BARNABÉ APÓSTOLO  


Barnabé não fez parte dos primeiros doze apóstolos escolhidos por Jesus. Mas acompanhou o Senhor e os apóstolos naqueles primeiros dias. Quando assistiu a um milagre realizado por Jesus Cristo, que diante de seus olhos curou um paralítico, aquele bondoso judeu resolveu pedir admissão entre seus discípulos. 
Aceito, vendeu um campo de plantações que possuía para doar seu dinheiro aos apóstolos, como conta Lucas nos Atos. Assim era Barnabé, homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé, segundo narram as Sagradas Escrituras. Ele era da tribo de Levi e veio ao mundo na ilha de Chipre. 
Foi ali que estudou, na companhia de Paulo, com o célebre mestre Gamaliel, com quem aprendeu a firmeza de caráter, as ciências e as virtudes. Chamava-se José e, quando foi admitido entre os apóstolos, recebeu o nome de Barnabé, que significa "filho da consolação", devido ao seu maravilhoso dom de acalmar e de consolar os aflitos. 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

SÃO JOSÉ DE ANCHIETA - 1534-1597

SÃO JOSÉ DE ANCHIETA - 1534-1597


José de Anchieta (1534-1597) foi um padre jesuíta espanhol.
O "Apóstolo do Brasil" foi beatificado pelo Papa João Paulo II e canonizado pelo Papa Francisco, no dia 3 de abril de 2014. Com 14 anos de idade, estudou no Real Colégio das Artes em Coimbra. Ingressou na Companhia de Jesus e ainda noviço, veio para o Brasil na frota de D. Duarte da Costa, segundo governador-geral. Dedicou-se ao trabalho de educar os filhos dos colonos, a pacificar e catequizar os índios. Participou da Fundação de São Paulo. Lutou pela expulsão dos franceses do Rio de Janeiro. Viajou para Bahia, onde foi ordenado padre. Escreveu cartas, sermões, poemas, peças teatrais e a Gramática Tupi, que foi usada em todas as missões dos jesuítas.
José de Anchieta (1534-1597) nasceu em San Cristóbal de La Laguna, na ilha de Tenerife, nas Canárias, pertencente à Espanha, no dia 19 de março de 1534. Filho de João Lopez de Anchieta, fidalgo basco, e Mência Dias de Clavijo y Lerena, descendente dos conquistadores de Tenerife. Aprendeu as primeiras letras em casa, ingressou na escola dos dominicanos. Aos 14 anos, em companhia de seu irmão mais velho vai para Coimbra. Ingressa no Real Colégio das Artes, onde estuda humanidades e filosofia.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

IRMÃ DOROTHY STANG – MÁRTIR DA AMAZÔNIA

IRMÃ DOROTHY STANG – MÁRTIR DA AMAZÔNIA


Já se completaram dez anos e quatro meses do assassinato da missionária norte americana Dorothy Stang, que defendia o uso sustentável da terra em Anapu, no sudoeste do Pará. Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy, nascida em Dayton, Estados Unidos, no dia 07 de junho de 1931 e assassinada na cidade de Anapu, Estado do Pará, em 12 de fevereiro de 2005 foi uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira. Pertencia à Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin de Bourdon (1756-1838). Esta congregação católica internacional reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes.
Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy foi uma freira norte-americana naturalizada brasileira.
Pertencia às Irmãs de Nossa Senhora de Namur. Em 1966 iniciou seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no Estado do Maranhão. Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu.

domingo, 7 de junho de 2015

“QUEM BLASFEMAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO NUNCA SERÁ PERDOADO

“QUEM BLASFEMAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO NUNCA SERÁ PERDOADO”. (Mc 3,29).


Diácono Milton Restivo

Com a festa de Pentecostes, a Liturgia concluiu o tempo Pascal. Assim, na segunda-feira depois do Pentecostes, retomamos o Tempo Comum, interrompido com a Quaresma seguido da Páscoa. Agora terminamos o ciclo da Páscoa e retomamos o Tempo Comum dentro da liturgia da Igreja, que se encerra, neste ano, no último domingo de novembro, dia 22, com a festa de Cristo, Rei do Universo, dando início ali, ao Ciclo do Advento. 
Voltamos a caminhar com Jesus na sua jornada de evangelização. Na liturgia a Igreja volta a vestir-se de verde, a cor da esperança, da companhia de Jesus na nossa caminhada.
O Tempo Comum é um período do Ano Litúrgico de trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade, os mistérios de Cristo.
Comemora-se o próprio mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos.
O Tempo Comum convida-nos a descobrir, nas pequenas coisas do dia-a-dia, aparentemente comuns, a sua ligação com Jesus Cristo: a oração, o trabalho, as obras de misericórdia, a ação social. De segunda a sábado devemos estar atentos para percebermos os grandes dons de Deus em nossas vidas. Se agirmos assim, os domingos do Tempo Comum se tornarão momentos fortes em nossa vida de fé. O Tempo Comum, portanto, é um período de vigilância e de esperança; daí a escolha da cor litúrgica: verde.

sábado, 6 de junho de 2015

EUCARISTIA: PRESENÇA REAL DE JESUS NO PÃO E NO VINHO CONSAGRADOS

EUCARISTIA: PRESENÇA REAL DE JESUS NO PÃO E NO VINHO CONSAGRADOS

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Todos os católicos reconhecem o valor da Eucaristia.
Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no pão e vinho consagrados na missa desde os primórdios da Igreja.
Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em carne e o Vinho consagrado transformou-se em sangue.
Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71 e revelou ao mundo resultados impressionantes: A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos. O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente o sangue continua líquido. Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

MARIA, NOSSA MÃE E SENHORA NOSSA

MARIA, NOSSA MÃE E SENHORA NOSSA


Terminou o mês de Maio, o mês de Maria. Mas todos os  meses são Mês de Maria.
A tradição nos lembra que o mês de Maio é chamado, também, de mês das graças e das Glorias de Maria.Quem bem celebra o mês de maio, agraciado há de ficar.
Somos herdeiros dos costumes e das tradições Européias, e lá, no mês de Maio é primavera e portanto o mês das flores, e Maria sempre chamada de Rainha das Flores, a Rosa Mística do jardim do Senhor.
No ano de 1965, o Papa Paulo VI escreveu: “Porque o mês de Maio traz esta poderosa chamada a uma intensa e confiante oração, e porque nele nossos pedidos acham mais fácil acesso ao Coração Misericordioso da Virgem, foi feito uso  pelos nossos predecessores escolher este mês , consagrado a Maria para  convidar o povo cristão a orações públicas, cada vez que a Igreja necessitasse ou que qualquer perigo ameaçasse o mundo”.
É de suma importância manifestar o nosso amor e nossa devoção a Mãe do Senhor, São Luiz Maria Gringhon de Monfort assim escreveu:”Oh! Se Maria fosse ao menos conhecida, quão mais  admirável seria a nossa fé, e como seriam diferentes as nossa comunhões”.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

CORPUS CHRISTI - FESTA DO CORPO E SANGUE DE CRISTO

CORPUS CHRISTI - FESTA DO CORPO E SANGUE DE CRISTO
Leituras: Ex 24,3-8; Sl 115; Hb 9,11-15; Mc 14, 12-16.22-26.


Diácono Milton Restivo

No mês de junho de 2015 a Igreja celebra, além da festa de Corpus Christi no dia 04, as festas do Sagrado Coração de Jesus no dia 12 e do Doce Coração de Maria no dia 13, dois grandes momentos de afirmativa do grande amor que o Pai tem por nós.
A festa de Corpus Christi é comemorada na quinta-feira seguinte à festa da Santíssima Trindade, que foi celebrada no último domingo.
Para testemunhar e confirmar a morte de Jesus na cruz, “um soldado, lhe atravessou o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água.” (Jo 19,34).
O artigo 112 do Catecismo da Igreja Católica diz: “Prestar muita atenção "ao conteúdo e à unidade da Escritura inteira". Pois, por mais diferentes que sejam os livros que a compõem, a Escritura é una em razão da unidade do projeto de Deus, do qual Cristo Jesus é o centro e o coração, aberto depois de sua Páscoa. O coração de Cristo designa a Sagrada Escritura, que dá a conhecer o coração de Cristo. O coração estava fechado antes da Paixão, pois a Escritura era obscura. Mas a Escritura foi aberta após a Paixão, pois os que a partir daí têm a compreensão dela consideram e discernem de que maneira as profecias devem ser interpretadas.”

quarta-feira, 3 de junho de 2015

“TENHAM CONFIANÇA, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.”

“TENHAM CONFIANÇA, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.”


Na nossa vida, às vezes, parece que estamos num mar de rosas; tudo é realização, tudo é maravilhoso, tudo dá certo, tudo vai bem como sempre desejaríamos que fosse, mas,  no nosso cancioneiro de música popular existe uma música com o verso seguinte: “Tristeza não tem fim, felicidade sim...” , e, bem por isso, de repente, como num estalar de dedos, parece tudo ao contrário; nos sentimos mergulhados  numa depressão, numa tristeza, numa angustia que parece não ter fim; dá-nos a impressão que estamos caminhando sobre as águas e sentimos que, num relance, nos falta a força, coragem, confiança, apoio e... estamos sozinhos, dando-nos a sensação que vamos submergir, sem chances de nos afirmarmos ou ter alguém que nos socorra.
Quantas vezes nos falta confiança em tudo e em todos; dá-nos a impressão que ninguém, mas ninguém mesmo nos compreende e que todos nos viraram as costas, deixando-nos entregues à nossa própria sorte.  
E, nessas condições, nos desesperamos, deixamos de acreditar em tudo e em todos e, nessa descrença, chegamos ao cúmulo de perguntar: “Onde está Deus???”

terça-feira, 2 de junho de 2015

MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE EM MARIA

MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE EM MARIA


Os israelitas adoravam o Deus Verdadeiro, acreditavam no Deus Verdadeiro, amavam o Deus Verdadeiro, serviam ao Deus Verdadeiro, obedeciam ao Deus Verdadeiro, mas o Deus Verdadeiro não havia se manifestado a eles na sua intimidade da maneira como se manifesta a nós, hoje, a partir do batismo do Senhor Jesus: Deus Uno em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esta foi a terceira manifestação do Senhor Jesus antes de sua vida pública, antes de iniciar a sua missão de transmitir as verdades eternas e dar poder aos apóstolos e discípulos de evangelizar todos os homens: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. O que crer e for batizado, será salvo; o que, porém, não crer, será condenado.” (Mc 16,15).
Esta, além de ser a terceira manifestação pública de Jesus antes de começar o seu ministério foi, também, uma manifestação pública da Santíssima Trindade.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

NÃO BASTA CRER NA TRINDADE: É PRECISO TESTEMUNHAR

NÃO BASTA CRER NA TRINDADE: É PRECISO TESTEMUNHAR


A fé no amor da Santíssima trindade deve levar-nos a assumir compromissos de amor com todos os irmãos.  
Não basta crer; é preciso, antes de mais nada, testemunhar a nossa fé com atitudes, mesmo porque nos disse Jesus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse entrará no reino dos céus.” (Mt 7,21). 
Se dizemos que cremos e amamos Deus Pai e vivemos tratando os irmãos como escravos, explorando os trabalhadores, excluindo os pequeninos de nossa vida, torturando das mais diversas maneiras  e castigando os inocentes, podemos dizer que temos fé mas não passamos de infiéis e traidores do amor do Pai e, para os que agem assim, Jesus tem duras palavras: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora parecem formosos, mas por dentro estais cheios de ossos de mortos e de toda a podridão.” (Mt 23,27).