sábado, 31 de dezembro de 2016

SANTA CATARINA LABOURÉ - A SANTA DA MEDALHA MILAGROSA

SANTA CATARINA LABOURÉ

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A chamada "medalha milagrosa" é fruto de uma visão que a religiosa vicentina Catarina Labouré teve da Virgem Maria em 1830. 
Na visão, a Imaculada apareceu como está na imagem e pronunciou a oração "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a vós", exatamente como a conhecemos. Irmã Catarina foi batizada com o nome de Zoe de Labouré. Filha de uma numerosa família de fazendeiros cristãos, nasceu em 2 de maio de 1806, na região de Borgonha, interior da França. 
Na infância, ficou órfã de mãe e desde então "adotou Mãe Maria" como sua guia, dedicando-lhe grande devoção. 
Cresceu estudiosa, obediente e muito piedosa. Aos dezoito anos, a vocação para a vida religiosa era forte, então pediu ao pai para seguí-la, mas ele relutou. Dada a insistência por anos a fio, ela já estava com vinte e quatro anos, antes de consentir preferiu mandá-la a Paris, para que testasse sua vocação. 
Chegou em abril de 1830 na cidade, e logo percebeu que estava certa na decisão, pois não se motivou com os encantos da vida agitada da sociedade urbana. Então, em maio, com autorização de seu pai, iniciou o noviciado no Convento das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris mesmo. Quando recebeu o hábito das vicentinas, mudou o nome para irmã Catarina.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

SAGRADA FAMÍLIA: JOSÉ, MARIA E JESUS

SAGRADA FAMÍLIA: JOSÉ, MARIA E JESUS

“LEVANTE-SE, PEGUE O MENINO E A MÃE DELE E FUJA PARA O EGITO”.
(Mt 2,13).

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Diácono Milton Restivo

As festividades do dia do Natal passaram, mas ainda continuamos saboreando a alegria de um Deus que quis se fazer homem no seio de uma virgem, Maria, e escolhendo como pai adotivo José, um homem justo. Está formada uma família: José, Maria e Jesus.
A idéia da família sempre passeou nos pensamentos de Deus. A Trindade é uma família, a família por excelência. Quando Deus criou o mundo, colocando nele todas as maravilhas que o homem não soube preservar e conservar, “e Deus viu que era bom” (Gn 1,25),
Deus quis criar o homem: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. (Gn 1,26). Mas, percebendo que o homem estava muito solitário, deu-lhe uma companheira, modelando-a da costela do homem (cf Gn 2,20-25). Agostinho de Hipona disse em um de seus sermões: "O Senhor fez a mulher não da cabeça do homem, para não ser sobre ele, nem de seus pés, para não ser inferior a ele, mas a fez do seu lado, para ser a sua companheira auxiliadora".
Entendemos com isso que Deus não tirou a mulher do pé do homem, para que o homem se sentisse superior a ela e a humilhasse. Não a tirou da cabeça do homem para que ela se sentisse dominadora e subjugasse o homem. Tirou-a da costela, do lado do coração, para que ambos tivessem a mesma dignidade e responsabilidade na conservação das coisas que Deus criou.  

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

SETE PECADOS QUE “SAÍRAM DE MODA”

SETE PECADOS QUE “SAÍRAM DE MODA”

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O mundo atual com seu ritmo de vida acelerado, com um maior acesso à informação e às novas tendências, parece ter deixado de lado a contrição e considera que o pecado e o inferno “saíram de moda”. Mas não é bem assim.
O pecado é algo sério, o inferno existe e é o destino dos pecadores. São Paulo disse: “Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis” (1Cor 6,9).
Entretanto, devemos ter esperança, pois, por meio da graça de Deus, podemos nos apartar de nossos pecados e encontrar a salvação em Jesus Cristo.
Mas, primeiramente devemos reconhecer nossos pecados e que precisamos ser salvos. A partir do momento que tenhamos uma vida nova em Cristo, a vida cristã começa e somos chamados a colaborar com a graça de Deus para crescer em santidade.
Por isso, apresentamos uma lista dos pecados que o mundo atual considera “normais”, mas devemos levá-los a sério:

1) A mentira
“O que aconteceria se a pessoa nunca descobrisse? Que tal se for apenas por conveniência? Ou que tal se for para conseguir um bem maior? ”
Não. Mentir é mentir e está mal.
Mentir é dizer uma falsidade com a intenção de enganar e sempre está mal porque é uma ofensa contra a verdade, que é Cristo (João 14,6).
Recordemos que a mentira é a língua nativa do demônio, a quem Jesus chama “o pai da mentira” (João 8,44). O livro da Sabedoria adverte: “a mentira destrói a sua alma” (Sabedoria 1,11). 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

DISSE O PAPA FRANCISCO: “O MUNDO ESTÁ CANSADO DE MENTIROSOS, DE PADRES DA MODA, DE ARAUTOS DE CRUZADAS”

DISSE O PAPA FRANCISCO: “O MUNDO ESTÁ CANSADO DE MENTIROSOS, DE PADRES DA MODA, DE ARAUTOS DE CRUZADAS”

 

Palavras do Papa Francisco a bispos recém-nomeados


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Aos novos bispos do curso anual de formação, o papa afirma que fazer pastoral da misericórdia não é fazer liquidação de pérolas. “Não poupem esforços para ir ao encontro do povo de Deus, estejam perto das famílias com fragilidade. Nos seminários, apontem para a qualidade, não para a quantidade. Desconfiem dos seminaristas que se refugiam na rigidez.”
“O mundo está cansado de encantadores mentirosos… e, eu me permito dizer, de padres ou bispos na moda. As pessoas ‘farejam’ e se afastam quando reconhecem os narcisistas, os manipuladores, os defensores das causas próprias, os arautos de cruzadas vãs.”
O Papa Francisco dirigiu um longo discurso aos bispos recém-nomeados, em Roma, para um curso de formação, tocando diversas questões do seu ministério, a partir da necessidade de tornar pastoral – “isto é, acessível, tangível, encontrável” – a misericórdia, que é o “resumo daquilo que Deus oferece ao mundo”.
Os bispos, disse Jorge Mario Bergoglio, devem ser capazes de encantar e de atrair os homens e as mulheres do nosso tempo a Deus, sem “lamentações”, sem “deixar nada de não tentado a fim de alcançá-los” ou “recuperá-los”, e graças aos percursos de iniciação (“Hoje, pedem-se frutos demais de árvores que não foram cultivadas o suficiente”). 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

SÃO JOÃO, O DISCÍPULO AMADO

SÃO JOÃO, O DISCÍPULO AMADO

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São João era filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, de profissão pescador, originário de Betsaida, como São Pedro e Santo André e pertenceu ao grupo dos Doze Apóstolos de Jesus. Foi o Mestre quem impôs o apelido humorista a ele e a seu irmão Tiago chamando-os Boanerges, ou seja, "filhos do trovão", para nos indicar um temperamento vivaz e impulsivo, alheio a compromissos e hesitações, até parecendo intolerante e cáustico. Foi também testemunha da transfiguração, da cura da sogra de Pedro, da agonia no Getsêmani (Mateus 26,37).
João e Pedro prepararam a Páscoa. Juntamente com Tiago, pediu a Jesus que fizesse descer o fogo do céu sobre os samaritanos... São Paulo o chama de uma das colunas da Igreja de Jerusalém.
O autor do quarto Evangelho e do Apocalipse, será classificado pelo Sinédrio como indouto e inculto. No entanto, o leitor mesmo que leia superficialmente os seus escritos percebe não só o arrojo do pensamento, mas também a capacidade de revestir com criativas imagens literárias os sublimes pensamentos de Deus.
A voz do juiz divino é como o mugido de muitas águas. João é sempre o homem da elevação espiritual, mais inclinado à contemplação que à ação. É a águia que desde o primeiro bater das asas se eleva às vertiginosas alturas do mistério trinitário: No principio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus". 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O DIÁCONO FAZ PARTE DO CLERO?

DIÁCONO É O PRIMEIRO PASSO PARA PERTENCER AO CLERO.

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Diácono Milton Restivo

O que diz o Código de Direito Canônico quando define quem seja “Clero”?
Para esclarecer a memória de quem contesta ou nega essa realidade, vejamos o que determina o Código de Direito Canônico promulgado pelo papa João Paulo II, dado em Roma, a 25 de janeiro de 1983, na residência do Vaticano, ao quinto ano de seu Pontificado.

Assim diz o Código de Direito Canônico no seu Cânon 266:

Ø  “Pela ordenação diaconal, alguém se torna clérigo e é incardinado na Igreja particular ou prelazia pessoal, para cujo serviço foi promovido”.

No parágrafo 2 do mesmo Cânon, reza:

Ø  “O membro professo com votos perpétuos num instituto religioso ou incorporado definitivamente numa sociedade clerical de vida apostólica, pela ordenação diaconal é incardinado como clérigo nesse instituto ou sociedade, a não ser que, quanto às sociedades, as constituições determinem diversamente”.

E, no rodapé explicativo, deixa claro que:

Ø  “O fato que está na base de toda incardinação originária é o diaconado”.
No parágrafo 3 do já mencionado Cânon, diz:
Ø  “Pela ordenação diaconal, o membro do instituto secular é incardinado na Igreja particular para cujo serviço foi promovido, a não ser que seja incardinado no próprio instituto em virtude de concessão Apostólica”.

O Código de Direito Canônico, no seu Cânon 276 orienta e incentiva o clero, diáconos e presbíteros a ter uma vida de santidade:

Ø  “Em seu modo de viver, os clérigos são obrigados por peculiar razão a procurar a santidade, já que, consagrados a Deus por novo título de recepção da ordem, são dispensadores dos mistérios de Deus a serviço do povo”.

E, para reforçar essa afirmativa, no parágrafo 3 deste Cânon, incentiva à oração da Liturgia das Horas, como vemos:

Ø  “Os sacerdotes e os diáconos que aspiram ao presbiterato são obrigados a rezar todos os dias a liturgia das horas, de acordo com os livros litúrgicos próprios e aprovados; os diáconos permanentes, porém, rezem a parte determinada pela Conferência dos Bispos”.

domingo, 25 de dezembro de 2016

NATAL...

“E A PALAVRA SE FEZ HOMEM E VEIO HABITAR ENTRE NÓS” (Jo 1,14).

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Diácono Milton Restivo

“Estando José e Maria ali (em Belém), completaram-se os dias do seu parto, e Maria deu à luz seu filho primogênito, e envolveu-o em panos e deitou-o numa manjedoura por não haver lugar para eles na estalagem.” (Lc 2,6-7).
E o Anjo Gabriel visitou Maria em sua pequena e pobre casa de Nazaré e lhe anunciou que ela fora escolhida pelo Senhor para ser a Mãe do Salvador.
Nove meses depois da visita do Anjo Jesus nasce na gruta de Belém.
Para relembrar esse maravilhoso acontecimento, em todos os fins de ano, o povo faz festas bonitas, presépios de todos os tamanhos e formas.
E isso é bom. Isso é ótimo. Quando fazemos isso é porque queremos festejar a data natalícia de Jesus, o Filho de Maria.
Mas, quando essa data acontecer, convém que saibamos que o presépio real, onde Jesus nasceu, não era nem um pouquinho bonito. O local onde Maria deu à luz a Jesus era pobre, paupérrimo mesmo e chocante, sem conforto e sem condições de recepcionar qualquer ser humano que estivesse nascendo, muito menos o Filho de Deus que se fazia homem.
Mas, porque Maria teve de se submeter a tanta humilhação, tanto sofrimento, e Jesus teve de nascer ali, entre animais, e ser colocado num cocho que lhe serviu de primeiro berço num curral que servia de abrigo a animais e que cheirava a urina e esterco, num lugar cheio de besouros e baratas?
Você, minha irmã, que é mãe e que preparou da melhor maneira possível o enxoval de seu pequenino filho ou filha, e que deu à luz num quarto de hospital com toda higiene, atendida por médicos e enfermeiras, como você se sentiria se tivesse de dar á luz ao seu filho ou filha nas condições que Maria deu à luz a Jesus? E, principalmente, pela ingratidão do ser humano? Você já parou para pensar nisso? 

sábado, 24 de dezembro de 2016

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

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Natal é nascimento. Nascimento de novas esperanças, de novos caminhos, de novas alegrias.
Natal é a época da realização dos grandes sonhos. Natal é o nascimento da verdade suprema: JESUS CRISTO!!! 
Natal é viver a esperança do encontro com JESUS CRISTO. 
A melhor maneira de nos prepararmos para esse encontro é vivermos plena e intensamente o amor autêntico. 
O amor é o melhor berço que podemos preparar para receber o MENINO DEUS  que vai nascer da Virgem. Um berço feito da essência do nosso ser. 
Esse berço deve ser feito, por cada um de nós, com amor, com muito amor, utilizando a madeira rígida do entusiasmo, os pregos galvanizados da união,  a cola firme da sinceridade,  protegendo-o com o verniz impermeável da humildade, usando as ferramentas eficazes da boa vontade e do desprendimento e com o carinho de quem ama de verdade e se dá por amor. 
Depois de pronta a armação do berço, nela devemos colocar as molas da perseverança e sobre elas o colchão da caridade fraterna, cobrindo-o com o lençol da pureza e estendendo a colcha da castidade, colocando, sobre tudo, o cobertor da santidade, o travesseiro da aceitação e o adorno da fé e do amor total. 
O berço deve ser aromatizado com o suave perfume das boas intenções, ações e das flores coloridas e perfumadas de nossa vida totalmente voltada para o amor a Deus e ao próximo; deve ser colocado no quarto de nossas orações, no cantinho de nossos sacrifícios, próximo da janela da entrega total nas mãos de Deus e ventilado pela brisa fresca e suave da nossa entrega à Providência Divina.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

PAPA FRANCISCO EXPLICA POR QUE É IMPORTANTE O PRESÉPIO EM CASA NO ADVENTO E NO NATAL

PAPA FRANCISCO EXPLICA POR QUE É IMPORTANTE O PRESÉPIO EM CASA NO ADVENTO E NO NATAL

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Durante a Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco explicou a importância de ter o presépio em casa, além da necessidade de contemplar cada um de seus elementos no tempo do Advento e no Natal, porque também nele podemos encontrar uma fonte de esperança.
“Nas casas dos cristãos, durante o tempo do Advento, é preparado o presépio, segundo a tradição que remonta a São Francisco de Assis. Na sua simplicidade, o presépio transmite a esperança”, assinalou o Papa.
“Antes de tudo, notamos o lugar em que nasceu Jesus: Belém. Pequena aldeia da Judeia onde mil anos antes tinha nascido Davi, pequeno pastor eleito por Deus como rei de Israel”.
O Pontífice recordou que Belém não era uma capital “e, por isso, é preferida da providência divina que ama agir através dos pequenos e dos humildes”. “Naquele lugar nasce o ‘filho de Davi’ tão esperado, Jesus, no qual a esperança de Deus e a esperança do homem se encontram”.
Depois, “olhamos para Maria, Mãe da esperança”. Francisco sublinhou que Maria, com seu “sim”, abriu a “Deus a porta do nosso mundo: o seu coração de jovem estava cheio de esperança, animada pela fé. E assim, Deus a escolheu e ela acreditou na sua Palavra”. 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

MARIA, A ESCOLHIDA POR DEUS.

MARIA, A ESCOLHIDA POR DEUS.

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“A origem de JESUS CRISTO foi assim: Maria, sua mãe, comprometida em casamento com José, antes de coabitarem, achou-se grávida pelo Espírito Santo.” (Mt 1,18). 
Assim o Evangelista Mateus começa a narrativa  sobre a origem de Jesus Cristo. 
No tempo de Maria, como hoje, deveriam existir mulheres que se destacavam na sociedade, na política, no poder, na riqueza. 
Mulheres que, sem sombra de dúvida, poderiam oferecer ao Filho de Deus um palácio, ao invés de uma gruta onde pernoitavam vacas, jumentos e ovelhas; poderiam oferecer  um berço digno de um recém-nascido ao invés de um cocho de animais; poderiam oferecer aquecedores de ar ao invés do respirar quente dos seres irracionais  que ali se encontravam. 
Mulheres que poderiam providenciar e determinar para que as primeiras visitas ao Filho de Deus recém-nascido fossem os mais ricos e poderosos monarcas que existiam na época sobre a terra, ao invés dos pobres, simples, humildes e sofridos pastores. 
A providência divina age diferentemente dos pensamentos humanos. O Senhor Nosso Deus não quis um palácio para o seu Filho, já que o universo todo é seu. 
O Senhor não quis para o seu Filho um berço de ouro, já que tem a abóbada celeste para lhe servir de suporte dos pés. O Senhor não quis para o seu Filho um aquecedor  de ambiente para aquecê-lo já que o vento que sopra dos quatro cantos da terra obedecem a sua voz.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

MARIA NOS QUER CRIANÇAS NESTE NATAL...

MARIA NOS QUER CRIANÇAS NESTE NATAL...

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Desde crianças aprendemos amar Maria, a Nossa Senhora. Desde pequenos aprendemos que Maria é a mãe de Deus e a nossa querida Mãe do céu. 
E, como crianças, aceitamos com honestidade e boa vontade amar Maria, a Nossa Senhora, aceitamos passivamente Maria como nossa boa Mãe do Céu.
E, com certeza, a primeira oração que aprendemos, ainda no colo de nossa mãe, foi a oração da Ave Maria. 
Podemos não conhecer nenhuma outra oração, mas, a oração da Ave Maria isso nós a sabemos de cor e salteado porque a aprendemos bem pequeninos e muitas vezes no colo de nossa mãe que segurava as nossas mãos juntas em atitude de oração simbolizando o respeito e amor que deveríamos ter por essa boa Mãe do Céu. Todos nós, cristãos católicos aprendemos amar Maria ainda bem pequeninos, ainda crianças. 
E hoje, quem continua amar Maria, a Nossa Senhora, ainda continua criança, porque só criança sabe amar de verdade, amar de verdade sem interesses que não seja somente amar, amar por amor mesmo.            
Hoje, quando amamos Maria ainda somos como crianças que gostam de se jogar no colo da mãe com grande confiança e com toda certeza de que essa mãe tem plenos poderes dados pelo Senhor Nosso Deus para nos tirar de qualquer dificuldade, de qualquer angústia, de qualquer problema que nós mesmos temos provocado; somos como crianças pequenas que, quando se sentem em apuros corre ao lado da mãe buscando refúgio no seu colo. 
Assim nos comportamos com Maria, não interessando a nossa idade, nos comportamos como crianças e arrependidos ou esperançosos suplicamos a essa poderosa mãe que não nos deixe sozinhos nos momentos difíceis de nossas vidas por quais passamos nesse vale de lágrimas.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

PAPA FRANCISCO: O POVO DE DEUS NÃO PERDOA SACERDOTES APEGADOS AO DINHEIRO

PAPA FRANCISCO: O POVO DE DEUS NÃO PERDOA SACERDOTES APEGADOS AO DINHEIRO

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No dia 18 de novembro de 2016, o Papa Francisco advertiu, na homilia da Missa celebrada na Casa Santa Marta, contra a idolatria ao dinheiro e assinalou que não se pode servir ao mesmo tempo a Deus e ao “senhor-dinheiro”.
Trata-se de um pecado que, inclusive, é mais grave quando cometido por um sacerdote. “As pessoas não perdoam um sacerdote apegado ao dinheiro”, sublinhou.
“O Senhor Deus, a casa do Senhor Deus, que é casa de oração, de encontro com o Senhor, com o Deus do amor. E o senhor-dinheiro, que entra na casa de Deus, sempre tenta entrar”, disse o Papa.
O senhor-dinheiro “pode arruinar a nossa vida e pode nos conduzir a acabar com a nossa vida, sem felicidade, sem a alegria de servir o verdadeiro Senhor, que é o único capaz de nos dar a verdadeira alegria”, afirmou.
Trata-se de uma escolha pessoal, explicou o Santo Padre. “Como é a atitude de vocês em relação ao dinheiro? São apegados ao dinheiro?”.
Francisco destacou a capacidade do povo de Deus para perdoar muitas fraquezas e pecados dos sacerdotes. “Porém, não pode perdoar dois: o apego ao dinheiro, quando o vê interessado apegado ao dinheiro: isso ele não perdoa; e o maltrato aos fiéis: isto o Povo de Deus não suporta e não perdoa”.
O Papa assinalou que “coisas, outras fraquezas, outros pecados não lhe estão bem, mas pobre homem é solitário... enfim, busca justificá-lo. Mas, a condenação não é tão forte e definitiva: o Povo de Deus é capaz de entender tudo isso”.
O Santo Padre recordou o episódio da Bíblia dos ídolos que Raquel, esposa de Jacó, tinha escondido. “Procurem fazer um favor ao Senhor, como um verdadeiro exame de consciência: ‘Senhor, vós sois o meu Senhor!’ Como Raquel, eliminemos os nossos deuses ocultos no coração, o ídolo do dinheiro”. 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

PAPA FRANCISCO A PADRES: NÃO CAIR NO RIDÍCULO

PAPA FRANCISCO A PADRES: NÃO CAIR NO RIDÍCULO

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O Papa chamou a atenção dos “rígidos” que fazem os fiéis carregar coisas que nem eles carregam.

Que os sacerdotes sejam mediadores do amor de Deus, não intermediários que pensam somente no próprio interesse. Esta foi a advertência do Papa Francisco na homilia da missa celebrada na manhã desta sexta-feira (09/12/2016), na Capela da Santa Marta, toda ela centrada nas tentações que podem colocar em risco o serviço dos sacerdotes.
O Papa chamou a atenção dos “rígidos” que fazem os fiéis carregar coisas que nem eles carregam. Mais ainda: denunciou a tentação da mundanidade que transforma o sacerdote em um funcionário e o leva a parecer “ridículo”.
São como crianças às quais se oferece uma coisa e não lhes agrada. Oferece a elas o contrário, também não está bem. O Papa inspirou-se nas palavras de Jesus que, no Evangelho do dia, sublinham a insatisfação do povo, sempre insatisfeito.
Também hoje – observou imediatamente o Pontífice – “existem cristãos insatisfeitos – tantos – que não conseguem entender o que o Senhor nos ensinou, não conseguem entender o cerne da revelação do Evangelho”.
Então, concentrou-se nos padres “insatisfeitos” que – advertiu – “fazem tanto mal”. Vivem insatisfeitos, buscam sempre novos projetos, “porque o coração deles está afastado da lógica de Jesus” e por isto “se lamentam ou vivem tristes”.

Não ao sacerdotes intermediários, sim aos sacerdotes mediadores
A lógica de Jesus – retomou o Papa – deveria, ao invés disto , dar “plena satisfação” a um sacerdote. “É a lógica do mediador”. “Jesus – sublinhou  Francisco – é o mediador entre Deus e nós. E nós devemos seguir por este caminho de mediadores”, “não como a outra figura que assemelha tanto, mas não é a mesma: intermediários”. 

domingo, 18 de dezembro de 2016

“JOSÉ FEZ COMO O ANJO DO SENHOR HAVIA MANDADO E ACEITOU MARIA COMO SUA ESPOSA”. (Mt 1,24).

IV DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – roxo; Leituras: Is 7,10-14; Sl 23 (24); Rm 1,1-7; Mt 1,18-24.

“JOSÉ FEZ COMO O ANJO DO SENHOR HAVIA MANDADO E ACEITOU MARIA COMO SUA ESPOSA”. (Mt 1,24).

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Diácono Milton Restivo.

Mais uma vez o profeta Isaias se faz presente na primeira leitura da liturgia do Tempo do Advento, tempo de preparação para o nascimento do Emanuel, o “Deus conosco”.
Neste quarto e último domingo do Advento, Isaías profetiza o nascimento do Messias, tendo como mãe uma virgem: “A virgem conceberá, e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus está conosco”. (Is 7,14; Mt 1,23).
Maria é essa virgem. Emanuel, o Deus conosco, é Jesus, o “Filho de Deus que se fez homem para que todos os homens se tornassem filhos de Deus”, como disse Agostinho, bispo de Hipona.
O Salmo nos faz viver a expectativa do nascimento do Salvador e nos prepara para recebê-lo: “Portas, levantem seus frontões; elevem-se portais antigos, pois vai entrar o Rei da glória! Quem é esse Rei da glória? É Yahweh, o herói vitorioso! É Yahweh o herói das guerras! [...] Quem é esse Rei da glória? É Yahweh dos Exércitos! Ele é o Rei da glória!” (Sl 23 (24),7-8.10).
Este Salmo determina quem poderá fazer parte do Exército de Yahweh e do Messias que vai nascer de uma virgem, quem poderá subir a sua montanha santa, habitar na sua casa e viver a sua justiça e a sua vida: “Quem pode subir a montanha de Yahweh? Quem pode estar no seu lugar santo? Aquele que tem mãos inocentes e coração puro, que não confia nos ídolos, nem faz juramento para enganar. Esse receberá a benção de Yahweh, e do seu Deus Salvador receberá a justiça. Essa é a geração dos que procuram Yahweh, dos que buscam tua face, ó Deus de Jacó”. (Sl 23 (24),3-6).
Na segunda leitura, na Carta aos Romanos, Paulo identifica quem seja o Messias “... que pelos profetas havia prometido, nas Sagradas Escrituras, e que diz respeito a seu Filho, descendente de Davi segundo a carne, autenticado como Filho de Deus com poder, pelo Espírito de santidade que o ressuscitou dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor”. (Rm 1,2-4). 

sábado, 17 de dezembro de 2016

O PAPA AFIRMA: O CLERICALISMO É UM MAL QUE AFASTA O POVO DA IGREJA

O PAPA AFIRMA: O CLERICALISMO É UM MAL QUE AFASTA O POVO DA IGREJA

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O espírito do clericalismo é um mal presente também hoje na Igreja e a vítima é o povo, que se sente descartado, abusado. Foi o que disse o Papa na missa celebrada na manhã de terça-feira (13/12) na capela da Casa Santa Marta. Concelebraram com o Papa os membros do Conselho dos Cardeais (C9).
O povo humilde e pobre que tem fé no Senhor é a vítima dos intelectuais da religião, os seduzidos pelo clericalismo, que no Reino dos céus serão precedidos pelos pecadores arrependidos. O Papa cita o Evangelho do dia, em que Jesus se dirige aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, para falar justamente sobre o seu papel.  “Tinham a autoridade jurídica, moral e religiosa, decidiam tudo. Anás e Caifás, por exemplo, explicou Francisco, “julgaram Jesus”, eram os sacerdotes e os chefes que “decidiram matar Lázaro” ou ainda, “negociaram com Judas”, que vendeu Jesus. Francisco questionou: mas como chegaram a este “estado de prepotência e tirania”, instrumentalizando a lei?:
“Mas uma lei que eles refizeram inúmeras vezes: tantas vezes até chegar a 500 mandamentos. Tudo era regulado, tudo! Uma lei cientificamente construída, porque essas pessoas eram sábias, conheciam bem. Faziam todas essas nuances, não? Mas era uma lei sem memória: tinham esquecido o primeiro mandamento, que Deus deu ao nosso pai Abraão: “Caminha em minha presença e seja irrepreensível”. Eles não caminhavam: sempre estiveram parados nas próprias convicções. E não eram irrepreensíveis!  

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

DETALHES SOBRE A IMAGEM DA VIRGEM DE GUADALUPE QUE INTRIGAM CIENTISTAS

DETALHES SOBRE A IMAGEM DA VIRGEM DE GUADALUPE QUE INTRIGAM CIENTISTAS

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Todo ano, no dia 12 de dezembro comemoramos a Festa de Nossa Senhora de Guadalupe. Nesse dia em 1531, a Virgem Maria apareceu a um indígena de 57 anos chamado Juan Diego. A história da “tilma” em que a imagem da Virgem apareceu é conhecida, o que ainda é desconhecido para a ciência é como ela foi feita.
Em um de seus encontros, a Virgem Maria pediu a Juan Diego que recolhesse na “tilma” dele –um tecido muito singelo – rosas de Castilla que tinham florescido, apesar do inverno, para que as apresentasse ao Arcebispo do México, Dom Juan de Zumárraga, como prova das aparições.
Quando Juan Diego desdobrou a “tilma” com as rosas diante do Prelado, sobre ela estava impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Nos sete anos seguintes, mais de 9 milhões de astecas se converteram ao cristianismo. Juan Diego foi proclamado santo por São João Paulo II em 2002, na sua última visita ao México.
A seguir, quatro fatos realmente impressionantes sobre a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe que ainda intrigam a ciência:

1. Ela possui qualidades que são impossíveis de replicar humanamente
Feita principalmente de fibras de cacto, a “tilma” era tipicamente de muito baixa qualidade e tinha uma superfície áspera, tornando-a muito difícil de usar, ainda mais para pintar sobre ela uma imagem que perdurasse. Entretanto, a imagem ainda se conserva intacta e os cientistas que a estudaram insistem que não se utilizou nenhuma técnica para adequar a superfície.
A superfície onde a imagem está “estampada”, no entanto, é muito suave, assemelhando-se à seda. A parte onde a imagem não está segue sendo áspera e tosca. 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

CARDEAL D. PAULO EVARISTO ARNS MORRE EM SÃO PAULO AOS 95 ANOS

CARDEAL D.  PAULO EVARISTO ARNS MORRE EM SÃO PAULO AOS 95 ANOS

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Arcebispo emérito estava internado com broncopneumonia desde o dia 28 de novembro. Com 50 anos de bispado, teve atuação importante no combate à repressão na ditadura militar.

" Ex Spe in Spem " " De esperança em esperança "
Nesta quarta feira, 14 de dezembro de 2016, voltou para a Casa do Eterno Pai o Eminentissimo Dom Paulo Cardeal Ares, cardeal arcebispo emérito da Arquidiocese de São Paulo.
95 anos de vida, 76 anos de Vida Consagrada como Frei Franciscano, 71 anos de ministerio sacerdotal, 50 anos de Episcopado, 43 anos de Cardinalato.
O Cardeal Dom Paulo foi a grande voz e a grande presença da Igreja no período da ditadura militar, lutou em favor dos pobres e pelos pobres. Sem medo foi um grande Profeta de nossos dias que não exitou em anunciar Jesus Cristo e a denunciar as injustiças cometidas contra seu povo.
A Igreja no Brasil perde um grande homem, perde-se a última das histórias vivas da Igreja no Brasil. Homem de fé que nunca abandonou seu Povo mas sempre se fez presente junto deles nas horas de alegria e principalmente nas horas tristes.
Obrigado Dom Paulo por ter sido a Voz Profética da Igreja do Brasil, receba agora de Deus o prêmio que mereceram vossas obras. Descanse em paz.
Dom Paulo Evaristo Arns estava internado no hospital Santa Catarina em decorrência de uma broncopneumonia. Arns tinha 95 anos.
D. Paulo foi internado no dia 28 de novembro para tratar de problemas pulmonares. Com o passar do dia o estado de saúde piorou e ele teve de ir para a UTI por causa de dificuldades na função renal.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

SÃO JOÃO DA CRUZ - 1542-1591

SÃO JOÃO DA CRUZ - 1542-1591

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Seu nome de batismo era Juan de Yepes. Nasceu em Fontivaros, na província de Ávila, Espanha, em 1542, talvez em 24 de junho. 
Ainda na infância, ficou órfão de pai, Gonzalo de Yepes, descendente de uma família rica e tradicional de Toledo. 
Mas, devido ao casamento, foi deserdado da herança. A jovem, Catarina Alvarez, sua mãe, era de família humilde, considerada de classe "inferior". 
Assim, com a morte do marido, que a obrigou a trabalhar, mudou-se para Medina, com os filhos. Naquela cidade, João tentou várias profissões. 
Foi ajudante num hospital, enquanto estudava gramática à noite num colégio jesuíta. Então, sua espiritualidade aflorou, levando-o a entrar na Ordem Carmelita, aos vinte e um anos. 
Foi enviado para a Universidade de Salamanca a fim de completar seus estudos de filosofia e teologia. Mesmo dedicando-se totalmente aos estudos, encontrava tempo para visitar doentes em hospitais ou em suas casas, prestando serviço como enfermeiro. 
Ordenou-se sacerdote aos vinte e cinco anos, mudando o nome. Na época, pensou em procurar uma Ordem mais austera e rígida, por achar a Ordem Carmelita muito branda. Foi então que a futura santa Tereza de Ávila cruzou seu caminho. 
Com autorização para promover, na Espanha, a fundação de conventos reformados, ela também tinha carta branca dos superiores gerais para fazer o mesmo com conventos masculinos. Tamanho era seu entusiasmo que atraiu o sacerdote João da Cruz para esse trabalho.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

SANTA LUZIA – Século IV

SANTA LUZIA OU LÚCIA – Século IV

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Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Nápoles. 
A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV. 
Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V. 
Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira. 
Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. 
A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE – PADROEIRA DA AMÉRICA LATINA

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE – PADROEIRA DA AMÉRICA LATINA

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Como toda aparição de Nossa Senhora, a que é venerada hoje é emocionante também. Talvez esta seja uma das mais comoventes, pelo milagre operado no episódio e pela dúvida lançada por um bispo sobre sua aparição a um simples índio mexicano. 
Tudo se passou em 1531, no México, quando os missionários espanhóis já haviam aprendido a língua dos indígenas. A fé se espalhava lentamente por essas terras mexicanas, cujos rituais astecas eram muito enraizados. 
O índio João Diogo havia se convertido e era devoto fervoroso da Virgem Maria. Assim, foi o escolhido para ser o portador de sua mensagem às nações indígenas. 
Nossa Senhora apareceu a ele várias vezes. A primeira vez, quando o índio passava pela colina de Tepyac, próxima da Cidade do México, atual capital, a caminho da igreja. 
Maria lhe pediu que levasse uma mensagem ao bispo. Ela queria que naquele local fosse erguida uma capela em sua honra. Emocionado, o índio procurou o bispo, João de Zumárraga, e contou-lhe o ocorrido. Mas o sacerdote não deu muito crédito à sua narração, não dando resposta se iria, ou não, iniciar a construção. 
Passados uns dias, Maria apareceu novamente a João Diogo, que desta vez procurou o bispo com lágrimas nos olhos, renovando o pedido. Nem as lágrimas comoveram o bispo, que exigiu do piedoso homem uma prova de que a ordem partia mesmo de Nossa Senhora. Deu-se, então, o milagre. 
João Diogo caminhava em direção à capital por um caminho distante da colina onde, anteriormente, as duas visões aconteceram. O índio, aflito, ia à procura de um sacerdote que desse a unção dos enfermos a um tio seu, que agonizava.

domingo, 11 de dezembro de 2016

“É VOCÊ QUE DEVE VIR OU DEVEMOS ESPERAR POR OUTRO?” (Mt 11,3).

III DOMINGO DO ADVENTO
Ano – A; Cor – roxo; Leituras: Is 35,1-6.10; Sl 145 (146); Tg 5,7-10; Mt 11,2-11.

“É VOCÊ QUE DEVE VIR OU DEVEMOS ESPERAR POR OUTRO?” (Mt 11,3).

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Diácono Milton Restivo

A liturgia deste terceiro domingo do Advento nos traz, novamente, o profeta Isaias, que é uma figura constante neste tempo do Advento.
Isaías foi o profeta do Antigo Testamento que mais vaticínios fez a respeito do Messias, e todas confirmadas nos Evangelhos e Atos dos Apóstolos.
Assim como o tempo do Advento prepara os fiéis para a vinda de Jesus, Isaias, nesta leitura, conforta o povo israelita que estava exilado e escravizado em terras estrangeiras e vislumbra dias melhores para o povo, dizendo que Yahweh vem para salvá-los, antevendo a era messiânica que o profeta ansiava: “Fortaleçam a mão cansada, firmem os joelhos cambaleantes; digam aos corações desanimados: ‘Sejam fortes! Não tenham medo! Vejam o Deus de vocês: ele vem para vingar, ele traz um prêmio divino, ele vem para salvar vocês” (Is 35,3-4).
Isaías procura elevar a moral e a auto estima do povo escravizado dando-lhe injeções de ânimo, esperança e otimismo: “Alegrem-se o deserto e a terra seca, o campo floresça de alegria; como o narciso, cubra-se de flores transbordando de contentamento e alegria, pois lhe será dado o esplendor do Líbano, a beleza do Carmelo e do Sarão” (Is 35,1-2a).
Isaías convoca a todos para contemplar as maravilhas de Yahweh: “Todos verão a glória de Yahweh, a beleza do nosso Deus” (Is 35,2b), e descreve as maravilhas que Yahweh irá realizar no meio do povo e para a reabilitação do seu povo: “Então, os olhos dos cegos vão se abrir, e se abrirão também os ouvidos dos surdos; os aleijados saltarão com cervo, e a língua do mudo cantará...” (Is 35,5-6a). E não somente isso, porque Yahweh vai devolver ao povo a terra que perdera pela sua infidelidade: “... jorrarão águas no deserto e rios na terra seca. A terra seca se mudará em vargens e o chão seco se encherá de fontes. E onde viviam os lobos, a erva se transformará em taboa e junco” (Is 35,6b-7). 

sábado, 10 de dezembro de 2016

ORAÇÃO À VIRGEM IMACULADA

ORAÇÃO À VIRGEM IMACULADA

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São maravilhosas as orações que conhecemos e que  pedem a intercessão de Maria. São Maravilhosos os apelos  que os santos e os devotos filhos de Maria fazem, suplicando o seu olhar meigo, o seu sorriso maternal, e sua proteção de mãe terna e carinhosa. 
Os apelos feitos à Maria para que ela seja a nossa Medianeira de todas as graças e seja nosso elo de ligação com o seu amado filho, são centenas e milhares, e em todos os apelos existe a extrema confiança de que vai ser atendido por parte de quem faz a oração. 
Vamos nos unir também, neste momento , em oração, para pedirmos à Maria por nós e pelo mundo, para que ela interceda junto ao seu Divino Filho para que alcancemos  as graças que solicitamos: 
“Maria, tu que encontraste graça junto de Deus, roga por todos aqueles que vivem marginalizados pela sociedade, sem apoio e sem defesa, e que não tem onde reclinar a sua cabeça. Maria, tu que aceitaste com alegria o anúncio de que darias à luz um filho - roga por todas as mães que, por desespero ou por egoísmo, são levadas a interromper a maternidade, decepando a vida antes mesmo dela nascer. Maria, tu que refugiaste num estábulo para dar à luz o Filho de Deus - roga por todos aqueles que nascem, vivem e morrem às margens da sociedade, na periferia da vida, nas favelas das grandes cidades. Maria, tu que experimentaste a perseguição dos poderosos - roga por todos os perseguidos, pelos injustiçados detidos nas prisões e por todos aqueles que sofrem e morrem pela liberdade e pela justiça.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

SÃO JOÃO FISHER, O SANTO QUE PERDEU A CABEÇA PELA INDISSOLUBILIDADE DO MATRIMÔNIO

SÃO JOÃO FISHER, O SANTO QUE PERDEU A CABEÇA PELA INDISSOLUBILIDADE DO MATRIMÔNIO

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Nascido em Beverley, condado de Yorkshire (Inglaterra), em 1469, após fazer os primeiros estudos na sua cidade natal, cursou a Universidade de Cambridge. Em 1491 recebeu dispensa papal para ser ordenado aos 22 anos, antes da idade canônica.
Em 1497 foi nomeado vigário de Northallerton. Em 1501, João Fisher foi nomeado vice-chanceler e depois chanceler vitalício da Universidade de Cambridge.
Fisher era capelão e confessor de Lady Margarida Beaufort, mãe do rei da Inglaterra Henrique VII, com quem João tinha um bom relacionamento. Entretanto, quando Henrique VII faleceu em 1509, o bispo Fisher teve um primeiro atrito com o novo monarca, Henrique VIII, que queria apropriar-se dos fundos que sua avó havia deixado para financiar fundações em Cambridge.
Henrique VIII, casado há 20 anos com Catarina de Aragão, apaixonou-se por Ana Bolena, com a qual quis casar-se. O monarca tentou todos os meios para anular seu casamento com a rainha.
No entanto, o bispo João Fisher opôs-se veementemente compareceu diante dos legados da corte, declarando que, como São João Batista, estava disposto a morrer para defender a indissolubilidade do matrimônio.
O rei insuflou o Parlamento contra Dom Fisher, o que gerou um estremecimento na sua relação com a Igreja.  Tal fato gerou ataques velados contra a Igreja, e depois de aproximadamente um ano, como prosseguiam as investidas contra a Igreja Católica, Dom Fisher e os bispos de Bath e de Ely apelaram para a Santa Sé. A reação do rei não se fez esperar: emitiu um edito proibindo tais apelos e mandou encarcerar os prelados, libertando-os alguns meses depois. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

COMEMORAÇÃO FESTIVA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA

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Hoje, não comemoramos a memória de um santo, mas a solenidade mais elevada, maior e mais preciosa da Igreja: a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a rainha de todos os santos, a Mãe de Deus. 
O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão. 
Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca, que fortalecem a fé que carregamos dentro de nós e que não renunciamos nunca. 
A convicção da pureza completa da Mãe de Deus, Maria, ou seja, esse dogma, foi definida em 1854, pelo papa Pio IX, através da bula "Ineffabilis Deus", mas antes disso a devoção popular à Imaculada Conceição de Maria já era extensa.
A festa já existia no Oriente e na Itália meridional, então dominada pelos bizantinos, desde o século VII. 
A festa não existia, oficialmente, no calendário da Igreja. Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. 
Quem resolveu a questão foi um frade franciscano escocês e grande doutor em teologia chamado bem-aventurado João Duns Scoto, que morreu em 1308. Na linha de pensamento de são Francisco de Assis, ele defendeu a Conceição Imaculada de Maria como início do projeto central de Deus: o nascimento do seu Filho feito homem para a redenção da humanidade. 
Transcorrido mais um longo tempo, a festa acabou sendo incluída no calendário romano em 1476.