quarta-feira, 30 de novembro de 2016

SANTO ANDRÉ APÓSTOLO, O "PESCADOR DE HOMENS”.

SANTO ANDRÉ APÓSTOLO, O "PESCADOR DE HOMENS”.

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Apóstolo de Jesus Cristo nascido em Betsaida da Galiléia, também conhecido como o Afável foi escolhido para ser um dos Doze, e nas várias listas dos Apóstolos dadas no Novo Testamento é sempre citado entre os quatro primeiros junto com Pedro, João e Tiago, sendo seu nome mencionado explicitamente três vezes: por ocasião do discurso escatológico de Jesus (Mc 13,3), na primeira multiplicação dos pães e dos peixes (Jo 6,8) e quando, juntamente com Filipe, apresenta a Jesus alguns gentios (Jo 12,22). 
Também pescador em Cafarnaum, foi o primeiro a receber de Cristo o título de Pescador de Homens e tornou-se o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre. Filho de Jonas tornou-se discípulo do João Batista, cujo testemunho o levou juntamente com João Evangelista a seguirem Jesus e convencer seu irmão mais velho, Simão Pedro a seguí-los.
Desde aquele momento os dois irmãos tornaram-se discípulos de Cristo e deixaram tudo para seguir a Jesus. No começo da vida pública de nosso Senhor ocuparam a mesma casa em Cafarnaum.
Segundo as Escrituras esteve sempre próximo ao Cristo durante sua vida pública. Estava presente na Última Ceia, viu o Senhor Ressuscitado, testemunhou a Ascensão, recebeu graças e dons no primeiro Pentecostes e ajudou, entre grandes ameaças e perseguições, a estabelecer a Fé na Palestina, passando provavelmente por Cítia, Épiro, Acaia e Hélade.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

O QUE SEI SOBRE DEUS?

O QUE SEI SOBRE DEUS?

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Introdução
O que sabemos de Deus? Que imagem temos d’Ele? Será correcta a nossa ideia de Deus? O que Deus significa para cada um de nós? Eis-nos diante de algumas questões importantes para as quais temos de encontrar resposta.
Como, habitualmente, conhecemos mal o nosso Deus, cada um imagina-O à sua maneira. Até O imaginamos com os defeitos dos homens. Então falamos assim: “Deus esqueceu-se de mim”, “Deus abandonou-me”, “Deus castigou-me”...
Sem dúvida que falar de Deus é sempre muito difícil porque a nossa linguagem é sempre demasiado humana e limitada e, por isso, nunca poderá abarcar o que é divino e transcendente. Daí que ao falar de Deus o façamos sempre de um modo imperfeito.
Afinal como é o nosso Deus?
Toda a nossa caminhada cristã é uma caminhada em Deus. Por isso, importa procurar clarificar a imagem de Deus que temos em nós. Para sabermos quem Deus é comecemos por aquilo que não é porque há ídolos que nos povoam o interior e desfocam a imagem do verdadeiro Deus.
Bossuet, grande autor e pregador francês, refere-se várias vezes ao «dilúvio da idolatria», ou seja, aos falsos deuses que povoam a nossa imaginação, a nossa oração, a nossa oratória, a nossa catequese. Precisamos de «re-descobrir Deus», o que Ele diz de Si próprio, de clarificar a imagem de Deus. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

SÃO TIAGO DAS MARCAS - 1394-1476

SÃO TIAGO DAS MARCAS
  - 1394-1476

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Nasceu em Monteprandone, na província de Ascoli Piceni, região de Le Marche ou das Marcas, Itália, no ano de 1394. Seu nome de batismo era Domingos Gangali. 
Órfão ainda criança, foi educado pelo tio, que o conduziu sabiamente no seguimento de Cristo. Estudou em Perugia, onde se diplomou em direito civil junto com o grande João de Capistrano, agora santo. Decidiu deixar a profissão para ingressar na Ordem dos Franciscanos, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. 
Quando vestiu o hábito, tomou o nome de Tiago, que logo foi completado com o "das Marcas", em razão de sua origem. Foi discípulo de outro santo e seu contemporâneo da Ordem, Bernardino de Sena, que se destacava como o maior pregador daquela época, tal qual conhecemos. 
Também Tiago das Marcas consagrou toda a sua vida à pregação. Percorreu toda a Itália, a Polônia, a Boêmia, a Bósnia e depois foi para a Hungria, obedecendo a uma ordem direta de Roma. Permanecia num lugar apenas o tempo suficiente para construir um mosteiro novo ou, num já existente, restabelecer a observância genuína da Regra da Ordem Franciscana. 
Depois, partia em busca de novo desafio ou para cumprir uma das delicadas missões em favor da Igreja, para as quais era enviado especialmente, como fizeram os papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III. 
Participou na incursão da cruzada de 1437 para expulsar os invasores turcos muçulmanos. Humilde e reto nos princípios de Cristo, nunca almejou galgar postos na Igreja, chegando a recusar o cargo de bispo de Milão.

domingo, 27 de novembro de 2016

“O FILHO DO HOMEM VIRÁ NA HORA EM QUE VOCÊS MENOS ESPERAREM”. Mt 24,44.

PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO
Ano – A; Cor – Roxo; Leituras: Is 2,1-5; Sl 121 (122); Rm 13,11-14; Mt 24,37-44.

“O FILHO DO HOMEM VIRÁ NA HORA EM QUE VOCÊS MENOS ESPERAREM”. Mt 24,44.

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Diácono Milton Restivo

Estamos começando um novo Ano Litúrgico, o Ano “A”, onde, nas celebrações dominicais, vai prevalecer o Evangelho segundo Mateus. O Ano Litúrgico não corresponde ao ano comercial, que começa no dia primeiro de janeiro e termina no dia 31 de dezembro. O Ano Litúrgico começa quatro domingos antes do Natal e a esse tempo chamamos “Advento”.  
O Advento (do latim Adventus: "chegada"), é o primeiro tempo do Ano Litúrgico, o qual antecede ao Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o nascimento de Jesus Cristo, a sua primeira vinda, vivem o arrependimento e buscam promover a fraternidade e a paz.
Durante o Ano Litúrgico inteiro celebramos a vida de Cristo, desde a sua encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu nacimento, paixão, morte, ressurreição, até a sua ascensão e a vinda do Espírito Santo. Nunca é demais repetir que o Ano Litúrgico é o período de doze meses divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram, como memorial, os mistérios de Cristo, assim como a memória dos Santos.
Este ano o Ano Litúrgico começa no dia 01 de dezembro e, com ele, o Tempo do Advento. Serão quatro semanas que servirão de preparação para o Natal.
A cor dos paramentos do altar e as vestes sacerdotais e diaconais é o roxo. 

sábado, 26 de novembro de 2016

TIAGO ALBERIONE – O PAI DA FAMÍLIA PAULINA

TIAGO ALBERIONE – O PAI DA FAMÍLIA PAULINA

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Na noite da passagem do século, 31 de dezembro de 1900 para 1o de janeiro de 1901, o jovem seminarista permanece quatro horas em oração na catedral de Alba (Itália). Uma luz vem do Tabernáculo e o envolve. - "Fazer alguma coisa por Deus e pelas pessoas do novo século, com as quais conviveria!" 
Sente fortemente o convite e o apelo de Deus. O mundo passava por profundas mudanças sociais e tecnológicas, era necessário utilizar as novas descobertas, as novas forças do progresso para fazer o bem, para evangelizar. 
O jovem seminarista, com apenas dezesseis anos, era Tiago Alberione, futuro fundador da Família Paulina, que nunca deixou que essa chama luminosa se apagasse em sua vida. Alberione nasceu em 4 de abril de 1884, em São Lourenço de Fossano, norte da Itália, de uma família de camponeses simples e laboriosos. 
Vinte quatro horas após o nascimento, foi batizado e recebeu o nome de "Tiago". Buscando melhores terras para a lavoura, a família Alberione mudou para a cidade de Cherasco, onde Tiago passou sua infância e adolescência. Foi lá que se manifestou a vocação para o sacerdócio. - Quero ser padre! foi a resposta que deu à professora, Rosina Cardona, que perguntava aos seus oitenta alunos o que queriam ser quando crescessem. 
A resposta, que poderia parecer impensada, veio de um menino de bom coração e piedoso. Com o passar do tempo, a vocação fortificou-se e ele foi encaminhado para o seminário, onde não perdia tempo e procurava aprender de todos e de tudo. 
Inquietavam Alberione as transformações que aconteciam na sociedade e os apelos do papa, Leão XIII, para que todos se voltassem para Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, salvação da humanidade.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA – SÉCULO III-IV

SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA – SÉCULO III-IV


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A vida e o martírio de Catarina de Alexandria estão de tal modo mesclados às tradições cristãs que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos, espalhados pelo mundo todo. 
Muito venerada, o seu nome tornou-se uma escolha comum no batismo, e em sua honra muitas igrejas, capelas e localidades são dedicadas, no Oriente e no Ocidente. 
O Brasil homenageou-a com o estado de Santa Catarina, cuja população a festeja como sua celestial padroeira. 
Alguns textos escritos entre os séculos VI e X , que se reportam aos acontecimentos do ano 305, tornaram pública a empolgante figura feminina de Catarina. 
Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, onde vivia no Egito. Muito culta, dispunha de vastos conhecimentos teológicos e humanísticos. 
Com desenvoltura, modéstia e didática, discutia filosofia, política e religião com os grandes mestres, o que não era nada comum a uma mulher e jovem naquela época. E fazia isso em público, por isso era respeitada pelos súditos da Corte que seria sua por direito. 
Entretanto esses eram tempos duros do imperador romano Maximino, terrível perseguidor e exterminador de cristãos. Segundo os relatos, a história do martírio da bela cristã teve início com a sua recusa ao trono de imperatriz. 
Maximino apaixonou-se por ela, e precisava tirá-la da liderança que exercia na expansão do cristianismo. Tentou, oferecendo-lhe poder e riqueza materiais. Estava disposto a divorciar-se para casar-se com ela, contanto que passasse a adorar os deuses egípcios. 
Catarina recusou enfaticamente, ao mesmo tempo que tentou convertê-lo, desmistificando os deuses pagãos. Sem conseguir discutir com a moça, o imperador chamou os sábios do reino para auxiliá-lo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

SANTO ANDRÉ DUNG-LAC E COMPANHEIROS - "MÁRTIRES DO VIETNÃ" - SÉCULOS XVI A XX

SANTO ANDRÉ DUNG-LAC E COMPANHEIROS - "MÁRTIRES DO VIETNÃ" - SÉCULOS XVI A XX
         
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A evangelização do Vietnã começou no século XVI, através de missionários europeus de diversas ordens e congregações religiosas. São quatro séculos de perseguições sangrentas que levaram ao martírio milhares de cristãos massacrados nas montanhas, florestas e em regiões insalubres. 
Enfim, em todos os lugares onde buscaram refúgio. 
Foram bispos, sacerdotes e leigos de diversas idades e condições sociais, na maioria pais e mães de família e alguns deles catequistas, seminaristas ou militares. 
Hoje, homenageamos um grupo de cento e dezessete mártires vietnamitas, beatificados no ano jubilar de 1900 pelo papa Leão XIII. A maioria viveu e pregou entre os anos 1830 e 1870. 
Dentre eles muito se destacou o padre dominicano André Dung-Lac, tomado como exemplo maior dessas sementes da Igreja Católica vietnamita. Filho de pais muito pobres, que o confiaram desde pequeno à guarda de um catequista, ordenou-se sacerdote em 1823. 
Durante seu apostolado, foi cura e missionário em diversas partes do país. Também foi salvo da prisão diversas vezes, graças a resgates pagos pelos fiéis, mas nunca concordou com esse patrocínio. Uma citação sua mostra claramente o que pensava destes resgates: "Aqueles que morrem pela fé sobem ao céu.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

QUER SER UM BOM PAI? VEJA OS CONSELHOS DO PAPA FRANCISCO

QUER SER UM BOM PAI? VEJA OS CONSELHOS DO PAPA FRANCISCO
A sabedoria do Papa Francisco em forma de dicas valiosas

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 “Um bom pai sabe esperar e sabe perdoar, do fundo do coração”, afirmou o Papa Francisco durante uma catequese na qual refletiu sobre o papel do pai na família, colocando como exemplo a parábola do Filho Pródigo.
O Papa se referiu à função do pai na família, a partir de uma perspectiva positiva, deixando de lado os “perigos dos pais ‘ausentes’”.
“Toda família precisa do pai”, disse. O pai “sabe bem quanto custa transmitir esta herança: quanta proximidade, quanta doçura e quanta firmeza”, mas também “quanto consolo e recompensa se recebe quando os filhos honram esta herança! É uma alegria que redime todo cansaço, que supera toda incompreensão e cura toda ferida”.
Francisco fala também de algumas necessidades, como a da presença do pai na família. “Que seja próximo à mulher, para partilhar tudo, alegrias e dores, cansaços e esperanças. E que seja próximo aos filhos em seu crescimento: quando brincam e quando se empenham, quando estão despreocupados e quando estão angustiados, quando se exprimem e quando ficam em silêncio, quando ousam e quando têm medo, quando dão um passo errado e quando reencontram o caminho”. Em todas estas ocasiões “o pai deve estar sempre presente”. 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

SE VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE É IRRITANTE OU INSUPORTÁVEL, O PAPA FRANCISCO LHE CONVIDA A AGIR ASSIM

SE VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE É IRRITANTE OU INSUPORTÁVEL, O PAPA FRANCISCO LHE CONVIDA A AGIR ASSIM

Super dicas do Papa Francisco!

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A última catequese do Papa Francisco na Audiência Geral antes do encerramento do Jubileu da Misericórdia foi dedicada a “suportar com paciência as fraquezas do próximo”.
“Somos todos muito bons em identificar uma presença que pode nos incomodar: acontece quando encontramos alguém pela rua, ou quando recebemos um telefonema… Imediatamente pensamos: por quanto tempo terei que ouvir as lamentações, as lamúrias, os pedidos ou as fofocas dessa pessoa?’”.
Francisco começou a explicar assim o significado desta obra de misericórdia e assegurou que “acontece também, por vezes, que as pessoas que nos incomodam são aquelas mais próximas a nós: entre parentes há sempre alguém; no trabalho não faltam; nem mesmo no tempo livre estamos isentos”.
Então, “o que devemos fazer?”. “Por que entre as obras de misericórdia foi também inserida esta?”, perguntou aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
O Papa recordou que na Bíblia “vemos que o próprio Deus deve usar a misericórdia para suportar as lamentações do seu povo”. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA NO TEMPLO

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA NO TEMPLO

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A Memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado Proto-evangelho de Tiago, Livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. 
A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 534, perto do templo de Jerusalém. 
Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. 
Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões: “Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente ". 
São comemorados, também, neste dia: Santo Alberto de Lovaina (bispo e mártir), Santa Amelberga de Sustern (abadessa), Santos Celso e Clemente (mártires em Roma) e são Gelásio I (papa).

domingo, 20 de novembro de 2016

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO.

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO.
Ano: C; Cor: branco; Leituras: 2Sm 5,1-3; Sl 121 (122); Cl 1,12-20; Lc 23,35-43.

“SE ÉS O REI DOS JUDEUS, SALVA-TE A TI MESMO”. (Lc 23,37).

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Diácono Milton Restivo

Chegamos ao último domingo do Tempo Comum e que também é o último domingo do Ano Litúrgico “C”, onde lemos e meditamos todo o Evangelho escrito por Lucas.
No próximo domingo, dia 01 de dezembro, começaremos o Tempo do Advento, que é o período onde nos prepararemos para o Natal do Senhor e também será o primeiro dia do novo Ano Litúrgico, desta feita o ano “A”, que voltar-se-á para o Evangelho escrito por Mateus.
Como vimos nas nossas meditações anteriores, a partir do Evangelho de Lucas 9,51, Jesus “tomou a firme decisão de partir para Jerusalém”, porque “estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu”. Finalmente, para Jesus, chegou o momento para justificar o porque “a Palavra se fez homem e veio habitar entre nós” (Jo 1,14a) e realizar o término de sua jornada para Jerusalém e entre os homens.
Neste último domingo do Ano Litúrgico a Igreja convida a todos os fiéis a concentrar a mente e o coração no fundamento da nossa fé: Jesus Cristo, o Senhor, e “para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho no céu, na terra e sob a terra; e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai”. (Fl 2,10-11).
A Igreja convida-nos a confessar a Jesus Cristo Rei e Senhor do Universo, o centro da história, a esperança da humanidade que inaugurou o Reino de Deus entre os homens.

sábado, 19 de novembro de 2016

SANTA RITA DE CÁSSIA, UMA HISTÓRIA DE AMOR ATRAVÉS DO SOFRIMENTO


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A história da famosa Santa Rita de Cássia mostra que, realmente, “fora da Cruz, não existe outra escada por onde subir ao Céu”.
O corpo incorrupto de Santa Rita de Cássia é um dos casos mais célebres da história da Igreja. Ela morreu em 1457, mas até hoje, quem quer que visite a pequena comuna de Cássia, no interior da Itália, ficará impressionado em encontrar os restos mortais dessa santa mulher, ainda bem preservados no interior de uma urna dourada de cristal.
Numerosos eventos aconteceram ligados a essas relíquias. Só "no momento de sua entrada no Céu, a cela em que ela se encontrava ficou repleta de um perfume extraordinário, uma luz espantosa emanou do estigma que ela tinha na testa e conta-se que os sinos da cidade foram tocados alegremente pelos anjos". Os fenômenos odoríferos e muitos outros milagres fizeram as autoridades civis e eclesiásticas "instalarem as suas relíquias em um lugar acessível aos peregrinos que visitavam continuamente o seu túmulo". Antes de sua canonização, em 1627, "o corpo foi cuidadosamente examinado e achado perfeitamente como no dia de sua morte, com a pele apresentando ainda a sua cor natural", fato que salta aos olhos principalmente porque o seu corpo nunca tinha sido adequadamente sepultado, no correr de mais de 150 anos. 

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

OBRAS DE MISERICÓRDIA

OBRAS DE MISERICÓRDIA

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As Obras de misericórdia ou Atos de misericórdia são ações e práticas que o cristianismo, em geral, espera que todos os cristãos executem. A prática é comumente atribuída à Igreja Católica como um ato tanto de penitência quanto de caridade
A Igreja Metodista, adicionalmente, ensina que as obras de misericórdia são um dos Meios da Graça que auxilia na santificação. 
As obras de misericórdia são tradicionalmente divididas em duas categorias, com sete elementos cada: as obras de misericórdia corporais, dizem respeito às necessidades materiais do outro e as obras de misericórdia espirituais que dizem respeito às necessidades espirituais. 
Estas ações expressam misericórdia, e são, portanto, deverão ser realizadas por cristãos a medida que possível, de acordo com a beatificação, "Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia." (Mt 5,7). 
Eles também são obrigados por uma questão de obediência ao segundo dos dois grandes mandamentos: "(...) Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." (Mt 22,39).

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

SANTA ISABEL DA HUNGRIA - 1207-1231

SANTA ISABEL DA HUNGRIA - 1207-1231

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Isabel da Hungria era princesa, foi rainha e se fez santa. Era a filha do rei André II, da Hungria, e da rainha Gertrudes, de Merano, atual território da Itália. 
Nasceu no ano de 1207, e naquele momento foi dada como esposa a Luís, príncipe da Turíngia, atual Alemanha. Desde os quatro anos viveu no castelo do futuro marido, onde foram educados juntos. 
O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava cada dia mais bonita, amável e modesta. 
Ambos eram católicos fervorosos. Luís admirava a noiva, amável nas palavras e atitudes, que vivia em orações e era generosa em caridade com pobres e doentes. 
A mãe de Luís não gostava da devoção da sua futura nora, e tentou convencer o filho de desistir do casamento, alegando que Isabel seria uma rainha inadequada politicamente. 
A própria Corte a perseguia por causa de seu desapego e simplicidade cristã. Mas Luís foi categórico ao dizer preferir abdicar do trono a desistir de Isabel. 
Certamente, amava-a muito. No castelo de Wartenburg, quando atingiu a maioridade, foi corado rei e casou-se com Isabel, que se tornou rainha aos catorze anos de idade. 
Ela foi a única soberana que se recusou a usar a coroa, símbolo da realeza, durante a cerimônia realizada na Igreja. Alegou que, diante do nosso Rei coroado de espinhos, não poderia usar uma coroa tão preciosa. Foi assim que o então rei Luís IV acompanhou a seu desejo e tornou-se rei sem colocar a sua coroa, também, diante de Cristo. 
Foi um casamento feliz. Ele era sincero, paciente, inspirava confiança e era amado pelo povo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

SANTA GERTRUDES – A GRANDE – 1256- 1302

SANTA GERTRUDES – A GRANDE – 1256- 1302

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A vida contemplativa foi a forma escolhida por santa Gertrudes para dedicar-se a Deus. 
Nascida em Eisleben, na Saxônia, em 1256, ao contrário do que alguns historiadores dizem, ela não pertencia à nobreza, mas seus pais eram bem estabelecidos e cristãos fervorosos. 
Aos cinco anos de idade, foi entregue ao Mosteiro cisterciense de Helfa, onde cresceu adquirindo grande cultura profana e cristã. 
Possuidora de grande carisma místico, tornou-se religiosa consagrada. Conviveu no mosteiro com a grande mística Matilde de Magdeburg, mestra de espiritualidade, que escreveu em forma de poesia todas a sua preciosa vivência mística, depois encerrada num livro. 
Matilde foi o personagem decisivo na vida interior de muitas jovens que dela se aproximavam. 
Era mestra de uma espiritualidade fortemente ligada ao chamamento místico. Com ela, Gertrudes desenvolveu a sua de modo muito semelhante, recebendo, em seguida, através de suas orações contemplativas, muitas revelações de Deus. A partir dos vinte e cinco anos de idade, teve a primeira das visões que, como ela mesma narrou, transformaram sua vida. 
Toda a sua rica experiência transcreveu e reuniu no livro "Mensageiro do divino amor", talvez a mais importante obra cristã tendo como temática a teologia mística.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

CANTAR A MISSA OU CANTAR NA MISSA

CANTAR A MISSA OU CANTAR NA MISSA

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Frei José Ariovaldo da Silva, OFM

Em minhas andanças como missionário da Liturgia, encontro pessoas que se queixam de certas missas barulhentas demais. Observam que o pessoal da música e/ou as "bandas", com baterias, teclados, guitarras e cantores tocando e cantando a todo vapor, não levam a sentir Deus se comunicando com a gente na Palavra e na Eucaristia. Não ajudam a se concentrar. Não favorecem a oração.
Tem-se a impressão de se estar assistindo antes a um show do que participando realmente do mistério de Deus. Outros ainda observam que, muitas vezes, cantam-se músicas que não têm nada a ver com o mistério celebrado. Como aconteceu uma vez em São Paulo: numa determinada comunidade, em plena festa de Corpus Christi, começaram a missa, cantando "Mãezinha do céu".
Ao lado dessas observações, me vem à lembrança também uma pergunta que muitos me fazem: Afinal de contas, quando uma música é litúrgica ou não? Vamos refletir um pouco sobre esta pergunta, fixando nossa atenção mais na missa, para depois indicarmos algumas orientações práticas para o uso da música na liturgia.

MÚSICA LITÚRGICA
Quando uma música é litúrgica ou não? Quem nos responde é o próprio Concílio Vaticano II, em 1963. Há 40 anos, portanto. No capítulo VI da Constituição sobre a Sagrada Liturgia, dedicado à música sacra, o Concílio nos ensina o seguinte: "A música sacra será tanto mais santa quanto mais intimamente estiver ligada à ação litúrgica, quer exprimindo mais suavemente a oração, quer favorecendo a unanimidade, quer, enfim, dando maior solenidade aos ritos sagrados" (nº 112).
Como se vê, o Concílio diz que a música sacra será tanto mais santa, isto é, litúrgica, "quanto mais intimamente estiver ligada à ação litúrgica". 

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

PAPA FRANCISCO É O PRIMEIRO LÍDER CATÓLICO A VISITAR UMA IGREJA EVANGÉLICA

PAPA FRANCISCO É O PRIMEIRO LÍDER CATÓLICO A VISITAR UMA IGREJA EVANGÉLICA

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O papa Francisco tornou-se, nesta segunda-feira (28.10.16), o primeiro líder da Igreja Católica a fazer visita a uma igreja evangélica pentecostal, ramo do protestantismo que é considerado grande “competidor” dos católicos na disputa por novos fiéis no mundo.
Francisco viajou de helicóptero à cidade de Caserta, no sul da Itália, e foi à Igreja Evangélica da Reconciliação, cujo prédio ainda está em obras. O papa também se reuniu privadamente com o pastor evangélico Giovanni Traettino, amigo de longa data.
No sábado (26.10.16), o papa já tinha estado em Caserta para celebrar uma missa em honra à padroeira santa Ana, evento que reuniu aproximadamente 200 mil católicos.
O Papa é recebido pelo pastor evangélico Giovanni Traettino
Falando nesta segunda a cerca de 350 fiéis na igreja evangélica, o Pontífice pediu desculpas pela perseguição católica aos pentecostais durante o regime fascista na Itália (1922-1943), quando a prática de sua fé era proibida. “Entre os que perseguiam e denunciavam pentecostais, quase como se fossem pessoas loucas tentando destruir a raça [humana], havia também católicos”, discursou.
“Eu sou o pastor dos católicos e peço o seu perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo Diabo”, acrescentou o papa. 

domingo, 13 de novembro de 2016

“DIAS VIRÃO EM QUE NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA. TUDO SERÁ DESTRUÍDO”. (Lc 21,6).

            XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano C; Cor verde; Leituras: Ml 3,19-20; Sl 97; 2Ts 3,7-12; Lc 21,5-19

“DIAS VIRÃO EM QUE NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA. TUDO SERÁ DESTRUÍDO”. (Lc 21,6).

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Diácono Milton Restivo

Estamos chegando ao final do Ano Litúrgico. O Ano Litúrgico é o tempo que marca as datas dos acontecimentos da História da Salvação. O Ano Litúrgico não corresponde ao ano civil, que começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de dezembro, mas o início do Ano Litúrgico acontece no primeiro domingo do Advento, que corresponde ao quarto domingo antes do Natal, e termina no último sábado do tempo comum, que é o sábado da véspera do primeiro domingo do Advento, e isso sempre acontece no final de novembro.
No próximo domingo, festa de Cristo Rei, teremos o último domingo do presente Ano Litúrgico e a semana que se segue é a última semana deste Ano Litúrgico. Neste penúltimo domingo do corrente Ano Litúrgico a liturgia nos apresenta o “Dia do Senhor”.
O que quer dizer “Dia do Senhor”? Do profeta Isaías ao Apocalipse, o termo "dia do Senhor" aparece em vinte e cinco citações e expressões semelhantes surgem em vários outros.
A linguagem bíblica, frequentemente citando o Dia do Senhor ou o “Dia de Yahweh”, é facilmente interpretada como se falasse de um só dia, talvez o dia final quando o Senhor voltará para julgar todas as pessoas. Mas o assunto não é tão simples assim.
Considerando as citações bíblicas sobre o Dia do Senhor”, podemos ver que a mesma frase têm vários significados diferentes. Em cada caso discernimos o sentido no contexto. Seria um dia de julgamento de pessoas, cidades, povos ou nações. Este é o sentido mais comum, especialmente nas profecias do Velho Testamento. 

sábado, 12 de novembro de 2016

QUAL A DIFERENÇA ENTRE MISSA E CELEBRAÇÃO DA PALAVRA?

QUAL A DIFERENÇA ENTRE MISSA E CELEBRAÇÃO DA PALAVRA?

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O que é Santa Missa? Tem alguma diferença a Celebração da Palavra?
De forma tradicional e bastante simplificada podemos responder a esta pergunta tão presente cada vez mais em pleno século XXI. E de uma vez por todas dar fim a este grande embaraço.
Santa Missa: “é a renovação do sacrifício de Cristo da Cruz, de maneira incruenta”; desta forma respondemos a primeira pergunta e mais a frente, antes de terminar esta leitura será possível descobrir a diferença entre um e outro.
Interessante perceber esta palavra “renovação”. Ao observá-la, percebemos que não é um outro sacrifício, mas a renovação do mesmo sacrifício. Oferecido por Cristo na Cruz a quase 2000 anos. Ou seja, Cristo não morre outra vez na cruz, mas se torna presente e faz deste sacrifício, oferecido pelo sacerdote que age “in persona capitas”, o mesmo sacrifício.
Outra palavra bastante interessante nesta frase – que dá a definição de Santa Missa – é “incruenta” –  na verdade este aposto “de maneira incruenta”.
A quase 2000 anos atrás este mesmo sacrifício foi oferecido por Cristo na Cruz de maneira cruenta, ou seja, com dor, com sofrimento, com derramamento de sangue. 

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

SÃO MARTINHO DE TOURS - SÉCULOS IV E V

SÃO MARTINHO DE TOURS - SÉCULOS IV E V

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"Senhor, se o vosso povo precisa de mim, não vou fugir do trabalho. Seja feita a vossa vontade", dizia Martinho, bispo de Tours, aos oitenta e um anos de idade. 
Ele despertou para a fé quando ainda menino e depois, mesmo soldado da cavalaria do exército romano, jamais abandonou os ensinamentos de Cristo. A sua vida foi uma verdadeira cruzada contra os pagãos e em favor do cristianismo. 
Quatro mil igrejas dedicadas a ele na França, e o seu nome dado a milhares de localidades, povoados e vilas; como em toda a Europa, nas Américas. Enfim, em todos os países do mundo. Martinho nasceu na Hungria, antiga Panônia, por volta do ano 316, e pertencia a uma família pagã. 
Seu pai era comandante do exército romano. Por curiosidade começou a frequentar uma Igreja cristã, ainda criança, sendo instruído na doutrina cristã, porém sem receber o batismo. Ao atingir a adolescência, para tê-lo mais à sua volta, seu pai o alistou na cavalaria do exército imperial. 
Mas se o intuito do pai era afastá-lo da Igreja, o resultado foi inverso, pois Martinho continuava praticando os ensinamentos cristãos, principalmente a caridade. Depois, foi destinado a prestar serviço na Gália, atual França. Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Um dia, um mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o cavalariano cortou seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte. 
Durante a noite, o próprio Jesus apareceu-lhe em sonho usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

SANTO ANDRÉ AVELINO - 1520-1608

SANTO ANDRÉ AVELINO - 1520-1608

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Lanceloti Avelino nasceu no ano 1520, em Castelnuovo, uma província que pertencia ao então reino de Nápoles. 
Os pais, João e Margarida, muito religiosos, criaram o filho dentro dos ensinamentos de Cristo. Na época oportuna, enviaram o pequeno Lanceloti para estudar com o tio, pároco da vizinha Senise. 
Lá ele começou sua vida religiosa exercitando-se no apostolado catequético dos jovens da cidade. Em 1545, já era um sacerdote. 
Dois anos depois, seguiu para a cidade de Nápoles, onde, na universidade, diplomou-se em direito canônico. 
No exercício da profissão, assistindo a defesa de um sacerdote, decepcionou-se com as artimanhas legais permitidas e, amargurado com a situação, abandonou o processo e a carreira, em 1551. 
Prosseguiu o seu apostolado como auxiliar do vigário geral de Nápoles, sendo um exemplo pela humildade, disciplina e dedicação total à caridade, atendendo com amor os pobres e doentes. Só deixou de rezar seis horas por dia quando recebeu a incumbência de vigiar os conventos teatinos, que estavam submetidos à arquidiocese a que pertencia. 
Além disso, tornou-se evangelizador e confessor de Nápoles e de cidades vizinhas. Mas devido à sua atuação no combate aos abusos dos conventos, sofreu dois atentados, em 1555, dos quais só escapou vivo por milagre. No ano seguinte, Lanceloti entrou para a Ordem dos Teatinos e, em 1558, vestiu o hábito, tomando o nome de André Avelino.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

BEM-AVENTURADA ELISABETE DA TRINDADE CATEZ - 1880-1906

BEM-AVENTURADA ELISABETE DA TRINDADE CATEZ - 1880-1906

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Elisabete Catez Rolland nasceu em Campo d'Avor, próximo de Bourges, França, no dia 18 de julho de 1880.
Filha de Francisco José e Maria, foi batizada quatro dias depois. Ainda criança, distinguia-se pelo temperamento apaixonado, um tanto agressivo e colérico, mas também transparecia no seu olhar uma suave sensibilidade. 
No início de 1887, a família transferiu-se para a cidade de Dijon, também na França. Porém, em outubro daquele ano, seu pai faleceu de repente. E essa perda provocou uma mudança muito grande no seu caráter. 
A partir daí, dedicou a vida para a oração e a serviço de Deus. A sua primeira comunhão foi aos dez anos, ocasião que lhe deu a oportunidade de visitar o Carmelo da cidade com outras companheiras. 
Na saída, todas receberam um "santinho" com uma dedicatória da superiora. O seu dizia que o nome Elisabete significa "casa de Deus". Desde os oito anos estudava música no Conservatório de Dijon. 
Muito talentosa, em 1893 recebeu o primeiro prêmio de piano do conservatório. Como toda jovem, Elisabete frequentava a sociedade local, onde se distraía nas festas da família e dos amigos. Mas sempre se manteve fiel aos sacramentos recebidos na Igreja. Ao completar quatorze anos, resolveu entrar para o Carmelo. Sua mãe foi contra, dizendo que a escolha só seria definida na sua maioridade. 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

MORTE, PASSAGEM PARA A VIDA...

MORTE, PASSAGEM PARA A VIDA...

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Todos nós, sempre e de um modo especial, nos lembramos dos nossos mortos. Todos temos dentro de nós uma lembrança, um vazio deixado por alguém a quem a gente amou e que partiu para a outra vida.        
Todos, de uma maneira ou de outra, conhecemos  a dor do luto, lamentamos o lugar que ficou vazio na mesa, no sofá da sala, reclamamos a voz que se calou, sentimos a falta da presença que se tornou ausência. 
Em muitos dos nossos lares, senão em quase todos, já passou a figura tenebrosa e indesejável da morte, e a morte já levou muitos dos nossos entes queridos. 
Se não conhecêssemos a Cristo e a sua mensagem, talvez não houvesse esperanças em nossos corações e nossa vida seria uma fuga eterna da morte, uma fuga de uma realidade  que nenhum ser vivente sobre esta terra poderá se livrar; o que nos conforta, quando pensamos sobre a morte ou somos atingido por ela através de um ente querido são as palavras de Jesus Cristo, quando disse: “Em verdade, em verdade eu lhes digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte.”  (Jo 8,51). 
Até Jesus Cristo e a sua Mãe Santíssima, Maria, conheceram a morte e passaram por ela; passaram pela morte, mas venceram a morte, nos dando a esperança e a certeza de uma vida plena depois da morte, a vida que não se acaba, a vida eterna, a vida que o Senhor Jesus nos veio trazer em abundância, e Jesus afirma isso no seu Evangelho quando conversava com as irmãs Marta e Maria: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre.” (Jo 11,15-26).

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

“...FAÇA TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS.” (1Cor 10,31).

 “...FAÇA TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS.” (1Cor 10,31).

           
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  Paulo foi um dos maiores perseguidores da Igreja de Jesus Cristo no seu início, e, certa vez, quando tinha por missão perseguir e prender os que aderiram às mensagens do Senhor Jesus, “estando ele em viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente uma luz vinda do céu o envolveu de claridade. Caindo por terra ouvia uma voz que dizia: “Saulo, Saulo, porque me persegues?” Ele perguntou: “Quem és, Senhor?” E a resposta: “Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo. Mas levanta-te, entra na cidade, e te dirão o que deves fazer.” Os homens que com ele viajavam detiveram-se emudecidos de espanto, ouvindo a voz mas não vendo ninguém. Saulo ergueu-se do chão. Mas embora tivesse os olhos abertos, não via nada.” (At 9,3-8). 
Esta é a narrativa das Sagradas Escrituras sobre o primeiro encontro de Paulo com o Divino Mestre. Depois que Jesus lhe chama atenção e o derruba de seu cavalo para lhe mostrar o quanto estava errado em perseguir os seus apóstolos e discípulos, Paulo se converteu ao cristianismo e se dedicou de corpo e alma para que a doutrina, que antes ele perseguia com ódio e furor e queria destruir, fosse conhecida e vivida por todos os homens de boa vontade em todas as partes do mundo. 
Paulo fundou várias comunidades cristãs e, por todos os lugares por onde passou, deixou a Igreja de Jesus Cristo mais forte, mais viva, mais ardorosa e mais consciente de sua missão de libertar e salvar todos os homens. Paulo não abandonava nenhuma comunidade cristã; quando ele partia e estava longe de uma comunidade, atendendo a outra comunidade, não se esquecia da primeira e das outras das quais estava ausente: escrevia cartas de apoio, de confiança, de ensinamentos, e em todas elas existia muito amor: quando estava ausente, Paulo se fazia presente com suas cartas, confirmando na fé os irmão em Cristo. Eram cartas que doutrinavam e eram verdadeiros catecismos cristãos.

domingo, 6 de novembro de 2016

FESTA DE TODOS OS SANTOS

FESTA DE TODOS OS SANTOS
Cor: branco – Leituras: Apo 7,2-4.9-14; Sl 23 (24); 1Jo 3,1-3; Mt 5,1-12a.

“FELIZES OS PUROS DE CORAÇÃO, PORQUE VERÃO A DEUS” (Mt 5,8).

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Diácono Milton Restivo

O dia de Todos os Santos, antigamente, era comemorado festivamente no primeiro dia de novembro, que era feriado, mas, como deixou de ser feriado, a Igreja transfere esta comemoração litúrgica para o primeiro domingo do mês de novembro. E o dia de Todos os Santos, como sugere a comemoração, é dedicado a todos os santos existentes: aos santos que conhecemos e aos santos que não conhecemos; aos santos que sabemos o nome e a sua história, e aos santos que não sabemos o nome nem a história de sua vida e que jamais ouvimos falar. A festa de todos os santos é uma das comemorações mais importante da Igreja e do calendário litúrgico, é a festa da família da Igreja.
A fé nos apresenta os santos todos como nossos irmãos, pessoas que foram como nós, com os nossos anseios, problemas, alegrias e sofrimentos, que viveram em épocas e lugares diferentes ou situações idênticas ou contrárias às nossas.
A fé nos apresenta os santos como membros da mesma família, da família a qual todos pertencemos: a família do Pai Nosso. Como membros dessa família devemos nos encher de alegria e congratularmos-nos com os nossos irmãos que viveram intensamente na fé e que nos anteciparam na casa do Pai, que venceram o mundo e se acham, agora, num lugar onde não há mais lágrimas, sofrimento, desilusões, tristeza ou dor. Através de suas vidas e exemplos de fé os santos nos transmitem que é possível levar a sério a mensagem evangélica. 

sábado, 5 de novembro de 2016

SÃO ZACARIAS E SANTA ISABEL – PAIS E JOÃO BATISTA

SÃO ZACARIAS E SANTA ISABEL – PAIS E JOÃO BATISTA

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Embora os nomes desses santos não estejam presentes no calendário litúrgico da Igreja, há muitos séculos a tradição cristã consagrou este dia à veneração da memória de são Zacarias e santa Isabel, pais de são João Batista. 
Encontramos a sua história narrada no magnífico evangelho de são Lucas, onde ele descreveu que havia, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel.
 Eles viviam na aldeia de Ain-Karim e tinham parentesco com a Sagrada Família de Nazaré. Foram escolhidos por Deus por sua fé inabalável, pureza de coração e o grande amor que dedicavam ao próximo. Isabel, apesar de sua santidade, era estéril: uma vergonha para uma mulher hebréia, que era prestigiada somente através da maternidade. 
Mas foi por sua esterilidade que ela se tornou uma grande personagem feminina na historia religiosa do Povo de Deus. Juntos, foram os protagonistas dos momentos que antecederam o mais incrível advento da historia da humanidade: a encarnação de Deus entre os seres humanos. 
Estavam velhos, com idade avançada, e como não tinham filhos, julgavam essa graça impossível de ser alcançada. Foi quando o anjo do Senhor apareceu ao velho sacerdote Zacarias no templo e disse-lhe que sua mulher, Isabel, teria um filho que teria o nome de João, que significa "o Senhor faz graça".

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

SÃO CARLOS BORROMEU - 1548-1584

SÃO CARLOS BORROMEU - 1548-1584

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A obra de são Borromeu, um dos santos mais importantes e mais queridos da Igreja, poderia ser resumida em duas palavras: dedicação e trabalho. Mas para fazer justiça, como ele sempre pregou, temos de acrescentar mais uma, sem dúvida a mais importante: humildade. 
Oriundo da nobreza, Carlos Borromeu utilizou a inteligência notável, a cultura e o acesso às altas elites de Roma para posicionar-se na frente, ao lado e até abaixo dos pobres, doentes e, principalmente, das crianças. 
Nasceu no castelo da família em Arona, próximo de Milão, em 2 de outubro de 1538. O pai era o conde Gilberto Borromeu e a mãe era Margarida de Médicis, da mesma casa da nobreza de grande influência na sociedade e na Igreja. 
Carlos era o segundo filho do casal, e aos doze anos a família o entregou para servir a Deus, como era hábito na época. Com vocação religiosa acentuada, penitente, piedoso e caridoso como os pobres. Levou a sério os estudos diplomando-se em direito canônico, aos vinte e um anos de idade. Um ano depois, fundou uma Academia para estudos religiosos, com total aprovação de Roma. 
Sobrinho de Pio IV, aos vinte e quatro anos já era sacerdote e bispo de Milão. Na sua breve trajetória, deixou-se guiar apenas pela fé, atuando tanto na burocracia interna da Igreja quanto na evangelização, sem fazer distinção para uma ou para a outra. Talvez tenha sido o primeiro secretário de Estado no sentido moderno da expressão.