domingo, 30 de abril de 2017

OS DISCÍPULOS DE EMAÚS

III DOMINGO DA PÁSCOA – 08.05.2011

“PERMANECE CONOSCO, POIS CAI A TARDE E O DIA JÁ DECLINA.” (Lc 24, 29).

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Diácono Milton Restivo

Era um primeiro dia da semana, portanto, entende-se como sendo um domingo.
Na sexta-feira anterior haviam acontecido coisas terríveis em Jerusalém. As autoridades haviam julgado, condenado e mandado crucificar a Jesus de Nazaré.
Naquele primeiro dia da semana, domingo, no terceiro dia após a crucificação e morte de Jesus, piedosas mulheres que seguiram a Jesus por toda a parte a partir da Galiléia durante sua peregrinação transmitindo a Boa Nova a todas as gentes, ainda de madrugada, se dirigiram ao sepulcro onde tinha sido colocado o corpo sem vida do Divino Mestre, levando os aromas que tinham preparado para embalsamá-lo.
Ao lá chegarem, surpresa... O corpo de Jesus não estava mais no sepulcro; a pedra que fechava a entrada do túmulo havia sido removida e o túmulo estava vazio: “Mas ao entrar não encontraram o corpo do Senhor Jesus” (Lc 24,3). Voltaram correndo até onde estavam reunidos os amedrontados apóstolos e discípulos e narraram-lhes o ocorrido, mas, porque eram mulheres, não foram levadas a sério: “... essas palavras, porém, pareceram desvario, e não lhes deram crédito.” (Lc 24,11). 
Os apóstolos e discípulos julgaram que as mulheres haviam tido alguma alucinação coletiva que poderia facilmente ser explicada pelos sofrimentos e angústias que passaram por terem acompanhado Jesus em toda a sua “via crucis”. Mas “Pedro, contudo, levantou-se e correu ao túmulo. Inclinou-se, porém, viu apenas os lençóis. E voltou para casa muito surpreso com o que acontecera.” (Lc 24,12).
E, nessa manhã do primeiro dia da semana, três dias depois da crucificação e morte do Senhor, domingo portanto, dois discípulos de Jesus caminhavam a pé da cidade de Jerusalém para o vilarejo de Emaús. Estavam profundamente tristes, desiludidos, cabisbaixos, arrasados, desolados, reclamando da vida e da sorte. Lucas, o Evangelista, é o único dos escritores sagrados a narrar essa passagem dos dois discípulos que caminhavam de Jerusalém para Emaús. 

sábado, 29 de abril de 2017

SÃO PEDRO DE VERONA -1205-1252

SÃO PEDRO DE VERONA -1205-1252

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Pedro nasceu em Verona-Itália no ano de 1205. 
Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, 
Manes ou Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito e matéria representam, respectivamente, o bem e o mal. 
Entretanto, o único colégio que havia no local era católico e lá o menino não só aprendeu as ciências da vida como os caminhos da alma. 
Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bolonha para terminar os estudos. 
Ali acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o que fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. 
Todas as suas pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. 
E isso logo despertou a ira dos hereges. Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus, 
Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade. 
Voltando às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando provar que suas graças não passavam de um embuste. 
Um homem fingiu estar doente, e outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a Deus que, se o homem estivesse mesmo doente, ficasse curado. Mas, se a doença fosse falsa, então que ficasse doente de verdade.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

SÃO LUIZ MARIA GRIGNION DE MONTFORT

SÃO LUIZ MARIA GRIGNION DE MONTFORT

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Fundou a Companhia de Maria. 
Luís Maria Grignion nasceu em Montfort, França, em 1673. Descendente de uma família cristã bem situada, recebeu uma excelente instrução e educação. 
Ainda jovem, decidiu seguir o caminho da fé e vestiu o hábito de sacerdote em 1700. Seu maior desejo era ser um missionário no Canadá, mas acabou sendo enviado a Poitiers, ali mesmo na França. Logo ficou famoso devido à sua preparação doutrinal e o discurso fácil e atraente. 
Todos queriam ouvir suas palavras, mas sua caridade era outra: cuidar de pacientes com doenças repugnantes. 
A idéia de ser missionário não o abandonava. Mesmo contrariando seu superior, foi pedir permissão diretamente ao papa. Para tanto, fez uma viagem a pé, ida e volta, de Poitiers a Roma. 
Entretanto, o papa Clemente XI disse-lhe que havia urgência, naquele momento, em pregar aos franceses, que viviam sob o conflito entre Roma e a doutrina jansenista, uma nova heresia. 
Luís Maria obedeceu e passou a pregar nas cidades e no meio rural e, quando necessário, confrontava os doutores jansenistas com discurso igualmente douto, munido de sua autoridade teológica. 
Ainda assim, sua linguagem era extremamente acessível aos mais humildes, adaptado ao seu cotidiano, à sensibilidade popular, combinada com o exemplo de uma conduta coerente e cristã. Usava de um discurso fraterno, convidando o povo a adorar e confiar num Jesus amigo, em vez de temê-lo como um rígido juiz.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

"RITO DA PAZ NÃO É MOMENTO PARA DAR ‘PARABÉNS’”, ESCLARECE BISPO DE BARRETOS (SP) EM DECRETO SOBRE A CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

"RITO DA PAZ NÃO É MOMENTO PARA DAR ‘PARABÉNS’”, ESCLARECE BISPO DE BARRETOS (SP) EM DECRETO SOBRE A CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

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O Bispo da Diocese de Barretos (SP), Dom Milton Kenan Júnior, publicou um Decreto Episcopal sobre a distribuição da Sagrada Comunhão sob duas espécies, o abraço da paz e a atuação dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão nas Celebrações Eucarísticas.
No texto, o prelado sublinha orientações que têm por base documentos da Igreja e buscam que alguns abusos sejam evitados durante a celebração da Eucaristia.
“Desde o início do meu ministério episcopal em nossa Diocese de Barretos, observando como são distribuídas as sagradas espécies do Corpo e do Sangue do Senhor, o Rito do Abraço da Paz e a participação dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão no Rito da Comunhão, creio ser importante chamar a atenção dos irmãos padres, dos ministros e fiéis para o que a Igreja determina em relação a estas matérias”, explicou o Prelado, no Decreto.
Citando a Instrução Redemptionis Sacramentum, Dom Kenan esclarece que o que deve ser observado em relação à Sagrada Comunhão sob duas espécies: “Não seja permitido ao comungante molhar por si mesmo a hóstia no cálice, nem que receba na mão a hóstia molhada; ou seja, para a distribuição da comunhão eucarística é somente permitida a comunhão na boca (cf. n.104)”.
Quanto ao rito da paz, o Bispo sublinha que alguns abusos devem ser evitados. Ele faz referência à Carta Circular da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, sobre o Significado Ritual do Dom da Paz na Missa, de 8 de junho de 2014.
O primeiro ponto abordado nesta questão é o canto da paz, “inexistente no Rito Romano” e que, portanto, “deve ser retirado das celebrações”. 

quarta-feira, 26 de abril de 2017

CINCO COISAS QUE TALVEZ NÃO SAIBA SOBRE O BATISMO CATÓLICO

CINCO COISAS QUE TALVEZ NÃO SAIBA SOBRE O BATISMO CATÓLICO

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 “Pelo Batismo, somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão”, diz o Catecismo da Igreja Católica (CCI 1213). A seguir, confira 5 coisas que talvez não saiba sobre este Sacramento, porta para os outros Sacramentos.

1. O Batismo teve o seu início com os Apóstolos
Desde o dia de \pentecostes que a Igreja vem celebrando e administrando o santo Batismo. Com efeito, São Pedro declara à multidão, abalada pela sua pregação: ‘convertei-vos (...) e peça cada um de vós o Batismo em nome de Jesus Cristo, para vos serem perdoados os pecados. Recebereis então o dom do Espírito Santo’ (Atos dos apóstolos 2,38)” (CCI 1226).
Santo Higino, Pontífice aproximadamente entre os anos 138 e 142, instituiu o padrinho e a madrinha no batismo dos recém-nascidos, para que guiassem os pequenos na vida cristã.

2. Tem vários nomes
Batizar, do grego “baptizein”, significa “mergulhar” ou “imergir dentro da água”. Esta imersão simboliza “a sepultura do catecúmeno na morte de Cristo, de onde sai pela ressurreição com Ele” (CCI 1214).
Este Sacramento também é chamado “banho da regeneração e de renovação no Espírito Santo”, assim como “iluminação” porque o batizado se converte em “filhos da luz”.
São Gregório Nazianzeno dizia que o batismo é um “dom, porque é concedido aos que nada têm; graça, porque é dado também aos culpados; batismo, porque o pecado é sepultado na água; unção, porque é sagrado e régio (assim se tornam os que são ungidos); iluminação, porque é luz resplendente; veste, porque cobre a nossa vergonha; banho, porque nos lava; selo, porque nos preserva e é sinal do poder de Deus”.

terça-feira, 25 de abril de 2017

CONHEÇA OS SANTOS MAIS RECENTES DA IGREJA CATÓLICA

CONHEÇA OS SANTOS MAIS RECENTES DA IGREJA CATÓLICA

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Você sabia que a Igreja Católica já tem mais de trinta santos e beatos que morreram dentro dos últimos cinquenta anos?
Em novembro, quando o padre carmelita Maria Eugênio do Menino Jesus for beatificado, ele será a 36ª pessoa falecida nos últimos cinquenta anos a ser beatificada.
Esse espaço de tempo coincide ainda com o período após o Concílio Vaticano II (1962-1965), a grande assembleia de bispos do mundo todo convocada pelo papa São João XXIII e cujas conclusões eram chamadas por São João Paulo II e Bento XVI de “bússola segura” para a Igreja de hoje. O encerramento do Concílio Vaticano II completou cinquenta anos em dezembro de 2015.
Entre os 36 santos e beatos desse período, temos dezesseis padres (sendo quatro religiosos), dez religiosas, cinco bispos (incluindo dois papas), quatro leigos e um religioso que não era padre. Nove deles são mártires. Dos 36, seis já foram canonizados.
Há duas brasileiras natas na lista, Dulce Lopes Pontes e Lindalva Justo de Oliveira, além de um padre espanhol que trabalhou e morreu no Brasil, Mariano de la Mata. Quanto ao país de origem, então, os 36 santos e beatos desse período se dividem assim: treze italianos, sete espanhóis, seis poloneses, duas brasileiras, um sul-africano, um francês, uma nicaraguense, um salvadorenho, uma mexicana, uma albanesa, um eslovaco, um indiano.
Quando se considera o país em que se viveu, trabalhou e morreu, entram nessa pluralidade de lugares do mundo o Equador, o Peru, a Costa Rica, a China, o Mianmar, o Cazaquistão e os Estados Unidos. 

segunda-feira, 24 de abril de 2017

MADRE TERESA DE CALCUTÁ SE TORNOU SANTA COM MILAGRE BRASILEIRO

MADRE TERESA DE CALCUTÁ SE TORNOU SANTA COM MILAGRE BRASILEIRO

       
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   Em um domingo, dia 19 de outubro de 2003, o finado Papa João Paulo II destacou na cerimônia de beatificação que Madre Teresa de Calcutá representava “o mais profundo significado da palavra serviço” por ter dedicado sua vida aos “famintos, sedentos, estranhos, desnudos, doentes e prisioneiros”. Neste domingo, diante de cem mil pessoas, a beata foi elevada ao status de santa menos de duas décadas após a sua morte, e graças a um milagre brasileiro.
— Durante sua vida, Madre Teresa apenas aceitou reconhecimento para chamar atenção para as necessidades dos mais pobres — disse Kathryn Spink, biógrafa autorizada da nova santa. — Certamente, este é o reconhecimento máximo de sua total dedicação ao próximo, e a melhor maneira de garantir que a mensagem sobre a necessidade desse serviço continue.
Pelas regras da Igreja, uma pessoa só se torna santa após a comprovação de dois milagres. O primeiro aconteceu em 5 de setembro de 1998, com a indiana Monica Besra, que afirma ter sido curada de um câncer por uma “luz cegante” vinda de uma fotografia da religiosa, morta exatamente um ano antes. O segundo salvou a vida do brasileiro Marcilio Haddad Andrino.
Natural de Santos, em São Paulo, Andrino esteve perto da morte ao ser diagnosticado com oito abscessos no cérebro, que formaram um quadro de hidrocefalia. No dia 9 de dezembro de 2008, os médicos recomendaram uma cirurgia de emergência, que por motivos burocráticos e de saúde, teve que ser adiada. No dia seguinte, Andrino acordou sem dores, o líquido no cérebro havia escoado e os abscessos, diminuído. Sem explicações científicas, a cura foi atribuída aos pedidos da esposa de Marcilio, Fernanda Nascimento Rocha, à Madre Teresa. 

domingo, 23 de abril de 2017

“A PAZ ESTEJA COM VOCÊS” (Jo 20,19).

II DOMINGO DA PÁSCOA - 01.05.2011

“A PAZ ESTEJA COM VOCÊS” (Jo 20,19).

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Diácono Milton Restivo

Neste domingo, chamado “in albis”, ou seja, “domingo das vestes brancas” ou da Divina Misericórdia, a liturgia acentua a nova existência do cristão regenerado pelo batismo ou pela renovação das promessas batismais que foram feitas na cerimônia da Vigília Pascal.
Na igreja primitiva o batismo, principalmente dos adultos, acontecia na vigília do domingo da Páscoa. No domingo seguinte, que seria o segundo domingo da Páscoa, os neocatecúmenos já podiam participar da Eucaristia e, para tanto, se apresentavam para as liturgias da Palavra e da Eucaristia vestidos com vestes brancas que foram recebidas no seu batismo.
No domingo seguinte da Páscoa Jesus se apresenta ressuscitado aos seus discípulos, criando e fortalecendo, no Espírito, a primeira comunidade cristã.
A primeira leitura, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos, mostra que as primeiras comunidades cristãs, já em plena atividade e evidência, transmitem o testemunho do Ressuscitado.
Os novos cristãos “eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações”. (At 2,42). Nessa atitude dos primeiros cristãos está o alicerce sólido da igreja de Jesus Cristo: 1) perseverança na fé; 2) perseverança ao ouvir a Palavra transmitida pelos Apóstolos; 3) perseverança na comunhão fraterna; 4) perseverança no partir o pão; 5) perseverança na oração. O jeito cristão de viver é ser perseverante e participante da comunidade dos irmãos. 

sábado, 22 de abril de 2017

A IGREJA NÃO É UM ESTACIONAMENTO, DIZ O PAPA FRANCISCO

A IGREJA NÃO É UM ESTACIONAMENTO, DIZ O PAPA FRANCISCO

 

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Papa pede para não ficar “estacionado”, mas lutar pelo bem: “Estejam atentos que a água parada, essa que não corre”.

Os cristãos não devem ser preguiçosos. Nem ficar parados. Cuidado com ficar “estacionado” na Igreja. Ou com “viver na geladeira para que tudo permaneça assim”. É preciso ser corajoso, com esperança e com a capacidade de suportar momentos difíceis. É preciso lutar pelo bem. É o apelo que o Papa Francisco fez nesta terça-feira na homilia da missa matutina na Capela da Casa Santa Marta, segundo indicou a Rádio Vaticano.
A vida do cristão é valorosa, disse Francisco ao refletir sobre a Carta aos Hebreus da liturgia do dia. O zelo de que se fala, a coragem necessária para seguir adiante, deve ser a nossa atitude diante da vida, como fazem aqueles que treinam no estádio para vencer. Mas esta Carta fala também da preguiça, que é o contrário da coragem. “Viver na geladeira” – sintetizou o Pontífice – “para que tudo permaneça assim”.
“Os cristãos preguiçosos, os cristãos que não têm vontade de seguir adiante, os cristãos que não lutam para fazer com que as coisas mudem, as coisas novas, as coisas que fariam bem a todos se mudassem. São os preguiçosos, os cristãos estacionados: encontraram na Igreja um belo estacionamento. E quando digo cristãos, digo leigos, padres, bispos… Todos. E existem cristãos estacionados! Para eles, a Igreja é um estacionamento que protege a vida e vão adiante com todas as seguranças possíveis. Estes cristãos parados me fazem pensar uma coisa que quando era pequeno os nossos avós nos diziam: ‘Estejam atentos que a água parada, essa que não corre, é a primeira que apodrece’”.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

É CORRETO BATIZAR UM FILHO DE PAIS CASADOS SÓ PELO CIVIL?

É CORRETO BATIZAR UM FILHO DE PAIS CASADOS SÓ PELO CIVIL?

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O sacramento do Batismo foi negado a muitas crianças nesta situação. Conheça o que a Igreja pensa sobre isso
No último dia 12 de janeiro, o Papa Francisco batizou, entre outras crianças, o filho de um casal que tinha se casado apenas no civil. Diante das numerosas perguntas que nos chegaram, apresentamos aqui uma segunda resposta, esclarecendo também se existe diferença entre um padrinho de Batismo e um de Confirmação.
Precisamente quando recebi esta pergunta, o Papa acabava de batizar essa criança. Daí que, evidentemente, a resposta é sim. No entanto, alguns esclarecimentos podem ser de grande utilidade.
Já aconteceu algumas vezes – hoje em dia, felizmente, com menos frequência – que um pároco tenha negado o sacramento do Batismo quando os pais tinham contraído o casamento civil, mas não o canônico. A razão alegada é que, ao viver em desacordo com a fé, os pais não estariam capacitados para transmitir a fé ao filho. Mas neste argumento há dois erros.
O primeiro é que viver em desacordo com a fé não significa não ter fé. Basta observar a vida para constatar isso. Mas também há uma razão teológica, neste sentido: o pecado mortal retira a graça e a caridade, mas não a fé, salvo que o pecado seja diretamente contra a fé – ou seja, que de uma forma ou outra se rejeite explicitamente a fé. 

quinta-feira, 20 de abril de 2017

COMO ESCOLHER OS PADRINHOS DE BATISMO DO MEU FILHO?

COMO ESCOLHER OS PADRINHOS DE BATISMO DO MEU FILHO?

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Entenda o papel e a importância dos padrinhos de Batismo, muito além dos compromissos sociais e familiares
Recordo com alegria e gratidão a época em que eu era pároco. Houve momentos muito gratificantes e até emotivos. Quando eu conversava com os pais que iam pedir o Batismo para seu filho recém-nascido, via neles a emoção de ser pais e, às vezes, não encontravam sequer palavras para exprimir o que sentiam.
Sempre busquei que a acolhida fosse o mais cálida possível, pois este é um momento especial para a família. Além e parabenizá-los, eu lhes apresentava o programa de preparação que a paróquia tinha para os pais e padrinhos, já que o Batismo é um momento decisivo na vida dos filhos. Quase todos aceitavam a proposta e resolviam as dificuldades de horário que às vezes surgem para participar dos encontros.
Mas também havia gente que não entendia a necessidade de uma preparação dos pais, e muito menos dos padrinhos. Às vezes, escolhiam padrinhos que não tinham recebido a Crisma ou não tinham a indispensável experiência de fé para desempenhar a missão que a Igreja confia a um padrinho de Batismo; então, era necessário muito esforço para que entendessem.
Quando os padres e catequistas me falam das dificuldades que encontram na pastoral pré-batismal, eu entendo perfeitamente. Com estas palavras, quero incentivá-los a continuar cuidando desses momentos de evangelização que realizam por meio das catequeses de preparação para este e outros sacramentos

quarta-feira, 19 de abril de 2017

PADRINHOS, PAIS SEGUNDO DEUS

PADRINHOS, PAIS SEGUNDO DEUS

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Os padrinhos são chamados à santidade de vida. Não é da alçada deles a compra de presentes, mas a instrução na fé católica
O papel dos padrinhos na formação dos cristãos é mais antigo do que se imagina. A tradição remonta ao século quarto, quando a Igreja tinha de enfrentar as perseguições romanas e as heresias pagãs. A eles cabia o dever de instruir os catecúmenos na fé católica, preservando-os dos erros que pululavam na comunidade. E no caso das crianças, além de professarem a fé em nome delas, recebiam a responsabilidade de educá-las conforme a doutrina perene dos santos apóstolos.
O decreto Ad Gentes, do Concílio Vaticano II, procurou enfatizar esse significado do apadrinhamento, recordando que a iniciação cristã no catecumenato não é obra apenas dos sacerdotes ou dos catequistas; é "de toda a comunidade dos fiéis, especialmente dos padrinhos, de forma que desde o começo os catecúmenos sintam que pertencem ao Povo de Deus" (1).
Assim se expressava também o Pastor Angelicus na Encíclica Mystici Corporis. Segundo Pio XII, os padrinhos e madrinhas "ocupam um posto honorífico, embora muitas vezes humilde, na sociedade cristã, e podem muito bem sob a inspiração e com o favor de Deus subir aos vértices da santidade" (2). 

terça-feira, 18 de abril de 2017

UMA CRIANÇA PODE SER BATIZADA MESMO QUE OS PAIS NÃO SEJAM CASADOS?

UMA CRIANÇA PODE SER BATIZADA MESMO QUE OS PAIS NÃO SEJAM CASADOS?

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Teólogo responde sobre as modalidades de administração do sacramento batismal.
Fui convidada para o batismo de uma criança cujos pais não são casados. Ambos já se separaram de cônjuges anteriores. O pároco pode se recusar a batizar o bebê? Ou prioriza-se o bem da criança? Durante a celebração haverá também a Eucaristia? Os pais devem se abster de comungar?
Quem responde à leitora é o pe. Francesco Romano, professor de Direito Canônico:
A pergunta da leitora, indiretamente, é um convite a refletir sobre a grave responsabilidade dos pais com o bem dos filhos, incluindo a perspectiva da sua salvação eterna.
A missão dos pais é também um ministério. O cânon 835, depois de apresentar os vários níveis de responsabilidade dos que exercem na Igreja a função santificadora, a começar pelos bispos, afirma no §4: “Participam de modo particular na mesma função os pais, com a vida conjugal vivida em espírito cristão e velando pela educação cristã dos filhos".
A formação religiosa dos filhos faz parte do seu amadurecimento integral, físico, social e cultural, que é "dever gravíssimo" e "direito primário" dos pais (cf. cân. 1136).
Além disso, "os pais, antes de qualquer outra, têm a obrigação de educar os filhos, com a palavra e com o exemplo, na fé e na prática da vida cristã; a mesma obrigação cabe àqueles que os substituem e aos padrinhos” (cân. 774 § 2).
A responsabilidade e o dever dos pais no tocante à vida natural dos filhos não transforma em direito absoluto e exclusivo qualquer decisão a tomar sobre eles, especialmente no âmbito da vida sobrenatural. 

segunda-feira, 17 de abril de 2017

VOCÊ É MADRINHA OU PADRINHO? SABE O QUE ISSO SIGNIFICA?

VOCÊ É MADRINHA OU PADRINHO? SABE O QUE ISSO SIGNIFICA?

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Sete ideias sobre a missão que você tem com seu afilhado(a). É sempre um presente maravilhoso ser convidado a apadrinhar alguém, pois este é um serviço de amor.
Mas será que temos claro o que isso realmente significa?
Se você foi convidado a ser padrinho de batismo ou crisma de alguém, vale a pena compreender qual é sua missão e colocá-la nas mãos de Deus, que lhe dará todas as graças necessárias para acompanhar seu afilhado no caminho da fé que o próprio Senhor nos convidou a trilhar.
Apresentamos, a seguir, sete ideias sobre a missão que você tem como padrinho/madrinha:
1. Sua vida é seu currículo
Seu testemunho de vida é fundamental para iluminar a vida do seu afilhado em seu caminho cristão.
2. Dê o melhor presente
O melhor presente que você pode dar para o seu afilhado não é algo material no aniversário ou no Natal, e sim um acompanhamento sincero da sua vida espiritual e da sua relação com Jesus.
3. Você não é um pai/mãe substituto(a)
Faz parte da sua missão acompanhar também os pais do seu afilhado, fazer parte dessa família espiritual unida pela fé. 

domingo, 16 de abril de 2017

PÁSCOA E RESSURREIÇÃO

PÁSCOA E RESSURREIÇÃO

“ELE VIU E ACREDITOU”. (Jo 20,8).

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Diácono Milton Restivo

Assim o Senhor Nosso Deus anunciava a Páscoa, a libertação ao povo israelita que se encontrava em escravidão nas terras do Egito sob o poder do Faraó: "Este dia será para vós um memorial, e o celebrareis como uma festa para Iahweh; nas vossas gerações a festejareis; é um decreto perpétuo." (Ex 12, 14).
A primeira Páscoa foi marcada com o sangue do cordeiro: "Fala a toda a comunidade de Israel, dizendo: "Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa”. (Ex 12, 2); "Tomarão do seu sangue e polo-ão sobre os dois marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem." (Ex 12, 7).                       
O símbolo da primeira Páscoa foi designado pelo Senhor para ser um cordeiro imolado e o seu sangue significou a libertação, a salvação do povo israelita da escravidão do Egito.                    
A segunda e definitiva Páscoa não poderia ser diferente: um cordeiro também foi imolado e o seu sangue serviu de libertação, remissão e salvação do gênero humano mergulhado no pecado e, João Batista, ao ver o Senhor Jesus aproximar-se dele, o apresenta aos seus discípulos como sendo esse cordeiro: “No dia seguinte, ele vê Jesus aproximar-se dele e diz: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Jo 1, 29).      

sábado, 15 de abril de 2017

“TARDE TE AMEI!” SANTO AGOSTINHO

“TARDE TE AMEI!” SANTO AGOSTINHO
DE SANTO AGOSTINHO - UMA DAS MAIS ARREBATADORAS ORAÇÕES DE TODOS OS TEMPOS

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1. Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova… Tarde Te amei! Trinta anos estive longe de Deus. Mas, durante esse tempo, algo se movia dentro do meu coração… Eu era inquieto, alguém que buscava a felicidade, buscava algo que não achava… Mas Tu Te compadeceste de mim e tudo mudou, porque Tu me deixaste conhecer-Te. Entrei no meu íntimo sob a Tua Guia e consegui, porque Tu Te fizeste meu auxílio.
2. Tu estavas dentro de mim e eu fora… “Os homens saem para fazer passeios, a fim de admirar o alto dos montes, o ruído incessante dos mares, o belo e ininterrupto curso dos rios, os majestosos movimentos dos astros. E, no entanto, passam ao largo de si mesmos. Não se arriscam na aventura de um passeio interior”. Durante os anos de minha juventude, pus meu coração em coisas exteriores que só faziam me afastar cada vez mais d’Aquele a Quem meu coração, sem saber, desejava… Eis que estavas dentro e eu fora! Seguravam-me longe de Ti as coisas que não existiriam senão em Ti. Estavas comigo e não eu Contigo…
3. Mas Tu me chamaste, clamaste por mim e Teu grito rompeu a minha surdez… “Fizeste-me entrar em mim mesmo… Para não olhar para dentro de mim, eu tinha me escondido. Mas Tu me arrancaste do meu esconderijo e me puseste diante de mim mesmo, a fim de que eu enxergasse o indigno que era, o quão deformado, manchado e sujo eu estava”. Em meio à luta, recorri a meu grande amigo Alípio e lhe disse: “Os ignorantes nos arrebatam o céu e nós, com toda a nossa ciência, nos debatemos em nossa carne”. Assim me encontrava, chorando desconsolado, enquanto perguntava a mim mesmo quando deixaria de dizer “Amanhã, amanhã”… Foi então que escutei uma voz que vinha da casa vizinha… Uma voz que dizia: “Pega e lê. Pega e lê!”. 

sexta-feira, 14 de abril de 2017

AS SETE PALAVRAS DO CRISTO NA CRUZ PARA SEREM MEDITADAS.

SEXTA-FEIRA SANTA

AS SETE PALAVRAS DO CRISTO NA CRUZ PARA SEREM MEDITADAS.

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1. “Pai, perdoa-lhes; eles não sabem o que fazem”. (Lc 23,34).
·        “Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele”. (Jo 3,17).
·        “E, se alguém ouvir as minhas palavras e não crer, eu não o julgo, porque eu vim não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo”. (Jo 12,47).  
Cristo nos ensina a perdoar:
·        “Vocês ouviram o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, lhes digo: amem os vossos inimigos e orem pelos que lhes perseguem; para que vocês se tornem filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se vocês amarem os que lhes amam, que recompensa vocês terão? Não fazem os publicanos também o mesmo?” (Mt 5,43-46);
·        “Amem os seus inimigos, façam o bem aos que aborrecem vocês, bendigam aos que lhes maldizem e orem pelos que lhes caluniam. Ao que lhe ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que lhe houver tirado a capa, dê-lhe também a túnica. Ama, pois, a seus inimigos, e façam o bem, e emprestem, sem nada esperar de volta, será grande o galardão de vocês, e vocês serão filhos do Altíssimo; porque Ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sejam, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso”. (Lc 6,27-29);
·        “Pai perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; porque, se vocês perdoarem aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste perdoará vocês; se, porém, não perdoarem aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai perdoará vocês as suas ofensas”. (Mt 6,12.14-15).

quinta-feira, 13 de abril de 2017

POR QUE A SEMANA SANTA MUDA DE DATA TODOS OS ANOS?

POR QUE A SEMANA SANTA MUDA DE DATA TODOS OS ANOS?
 
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Uma pergunta que todo católico precisa saber responder
Como é importante para os cristãos celebrar, viver e prolongar na vida a presença real do Senhor na liturgia! A liturgia permite celebrar os mistérios da vida de Jesus ao longo do ano, tendo sua ressurreição como eixo. Esse ano é conhecido como ciclo ou ano litúrgico.
O ano litúrgico é regulado entre a data móvel da Páscoa (segundo o ciclo lunar) e seu início, também móvel, relacionado com o Natal.
O Natal é celebrado durante o solstício de inverno do hemisfério norte (segundo o ciclo solar), convertendo a celebração popular pagã do nascimento do sol invicto na celebração do nascimento de Jesus.
Mas por que a Semana Santa muda de data todo ano? Porque muda a data da festa da Páscoa. E a data da festa da Páscoa de ressurreição é móvel porque está ligada à páscoa judaica. 

quarta-feira, 12 de abril de 2017

PAPA FRANCISCO: POR QUE NÃO É BOM GABAR-SE DO QUE SE É OU DO QUE SE TEM

PAPA FRANCISCO: POR QUE NÃO É BOM GABAR-SE DO QUE SE É OU DO QUE SE TEM

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O Papa explica este tipo de "falta de respeito com os outros"

A esperança não decepciona: este foi o tema da catequese do Papa Francisco, na Audiência Geral desta quarta-feira (15/02), na Sala Paulo VI, no Vaticano.
Na catequese baseada na Carta de São Paulo aos Romanos, o Pontífice ressaltou que “desde pequenos nos é ensinado que vangloria-se não é uma coisa bonita. Está certo, pois gabar-se do que se é ou do que se tem, além de uma certa soberba, traz consigo uma falta de respeito pelos outros, especialmente pelas pessoas desfavorecidas”.

Abundância da graça
Nessa passagem da Carta aos Romanos, o Apóstolo Paulo nos surpreende, pois por duas vezes nos exorta a vangloriar-nos. Mas, do que é justo nos vangloriar? Como é possível fazer isso sem ofender, sem excluir ninguém?, perguntou o Papa.
Segundo Francisco, no primeiro caso, somos convidados a nos vangloriar da abundância da graça de Deus que recebemos de Jesus Cristo.
“Paulo quer nos fazer entender que, se aprendemos a ver os acontecimentos à luz do Espírito Santo, percebemos que tudo é graça! Se prestarmos atenção, quem age na história assim como em nossa vida, não somos nós sozinhos mas é sobretudo Deus. Ele é o protagonista absoluto que cria todas as coisas como um dom de amor, que tece a trama de seu desígnio de salvação, levado à plenitude em Jesus. Quando acolhemos com gratidão essa manifestação do amor de Deus, experimentamos uma paz que se estende a todas as dimensões de nossa vida: Estamos em paz com nós mesmos, estamos em paz na família, em nossa comunidade, no trabalho e com as pessoas que encontramos a cada dia em nosso caminho”, disse ainda o Papa.

terça-feira, 11 de abril de 2017

SANTO ESTANISLAU - 1030-1079

SANTO ESTANISLAU - 1030-1079

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Santo Estanislau foi martirizado por um amigo, por não tê-lo apoiado contra os preceitos católicos, mesmo na condição de rei.
Tão disciplinado era o bispo que exigia essa mesma disciplina de seu rebanho, que nem o cargo soberano do infrator o fez calar-se, pagando por isso com a própria vida. Estanislau era polonês, nasceu na Cracóvia, em Szczepanowa, no ano 1030. 
Seus pais eram pobres, mas encontraram nos monges beneditinos uma forma de dar educação moral e espiritual ao filho. 
Assim, quando terminou os estudos básicos, Estanislau conseguiu seguir e concluir o ensino superior na Bélgica, na célebre Escola de Liège. Voltando à sua terra natal, sua atuação como sacerdote ficou marcada e registrada pelo zelo pastoral e pelas benéficas iniciativas realizadas com caridade e inteligência. 
A consequência natural foi sua designação para o posto de bispo da Cracóvia pelo papa Alexandre II. Decisão que contou com o apoio não só do clero, como também de toda a população, inclusive do próprio rei Boleslau II. 
O rei admirava Estanislau, nos primeiros anos, apoiou-o no trabalho incansável de evangelização em toda a região, assim como na formação do clero local, o qual preparou para substituir os monges beneditinos na administração da Igreja polonesa. Mas Estanislau também apoiava o rei em suas melhores ações.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

A SEMANA SANTA

A SEMANA SANTA

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Semana Santa é uma tradição religiosa católica que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo..
Ela se inicia no Domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e termina com a ressurreição de Jesus, que ocorre no domingo de Páscoa.

Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras.
Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração.
Segundo o evangelho, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos e entrou na cidade como um rei, mas sentado num jumentinho - o símbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o rei de Israel.
A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de Davi!”.
Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão e Morte e Ressurreição.
A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.

domingo, 9 de abril de 2017

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR

“HOSANA AO FILHO DE DAVI! BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR! HOSANA NO MAIS ALTO DOS CÉUS!” (Mt 21,9)

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Diácono Milton Restivo

A solenidade dos Ramos é o domingo que antecede o Domingo da Páscoa. É o sexto domingo do Tempo da Quaresma e direciona a Igreja para os acontecimentos finais da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
É a preparação imediata da Páscoa da Ressurreição.
Esta solenidade não faz parte do Tríduo Pascal: Quinta-feira Santa, Sexta-feira da Paixão e Sábado da vigília pascal.
Para fins de esclarecimentos sobre o Tríduo Pascal, que acontece no transcorrer da semana seguinte, a Quinta-feira Santa é a comemoração da última Ceia da páscoa hebraica que Jesus fez com os doze apóstolos antes de sua prisão e ser levado à morte na cruz.
Durante esta ceia Jesus instituiu, além da Eucaristia, o sacerdócio cristão, prefigurando o evento novo da Páscoa cristã que haveria de se realizar dois dias após.
A Sexta-feira Santa é o único dia do ano em que a Igreja não celebra a Eucaristia. Recorda, apenas, a morte de Jesus por uma celebração da Palavra de Deus, constando de leituras bíblicas, de preces solenes, da adoração da cruz e da comunhão sacramental.
A noite do Sábado Santo é a “mãe de todas as vigílias”, a celebração central da fé cristã. Nela a Igreja espera, velando a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos do Batismo e da Eucaristia. 

sábado, 8 de abril de 2017

O VALOR DO SINAL DA CRUZ

O VALOR DO SINAL DA CRUZ

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Se você soubesse a importância desta oração, garanto que você a colocaria mais em prática!
*(†) Pelo sinal da Santa Cruz,*
*(†) livrai-nos DEUS, nosso SENHOR,*
*(†) dos nossos inimigos!*
*(†) Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!*

Quando você acorda, você faz sobre si o “sinal da Cruz”? E antes das refeições? E quando vai dormir? Ao menos alguma vez ao dia? Não?! Se você soubesse a importância desta oração, garanto que você a colocaria mais em prática!
Muitas pessoas, não entendendo a importância dessa oração, a fazem de maneira displicente, ficando apenas no gesto, sem a efetiva invocação da Santíssima Trindade.
*O “sinal da Cruz” não é um gesto ritualístico, mas sim, uma verdadeira e poderosa oração!
É o sinal dos cristãos! Por meio dele muitos santos invocaram a proteção do Altíssimo, e através dele pedimos a Deus que, pelos méritos da Santa Cruz de Seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, Ele nos livre dos nossos inimigos, e de todas as ciladas do mal, que atentam contra a nossa saúde física e espiritual.* 

sexta-feira, 7 de abril de 2017

SÃO JOÃO BATISTA DE LA SALLE - 1651-1719

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Fundou a Congregação Irmãos das Escolas Cristãs.
A tradição da família de La Salle, na França, é muito antiga. No século XVII, descendente de Carlos Magno, Louis de La Salle era conselheiro do Supremo Tribunal quando sua esposa, também de família fidalga, deu à luz a João Batista de La Salle, em 30 de abril de 1651, na casa da rua de L'Arbatete, que ainda existe, na cidade de Reims. 
O casal não era nobre só por descendência, ambos tinham também nobreza de espírito e seguiam os ensinamentos católicos, que repassaram aos sete filhos. João Batista era o mais velho deles. Dos demais, uma das filhas tornou-se religiosa, entrando para o convento de Santo Estevão, em Reims. 
Dois outros filhos ocuparam cargos elevados no clero secular, mas João Batista revelou-se o mais privilegiado em termos espirituais. Desde pequeno a vocação se apresentava no garoto, que gostava de improvisar um pequeno altar para brincar de realizar os atos litúrgicos que assistia com a mãe. Paralelamente, teve no pai o primeiro professor. 
Apaixonado por música clássica, sacra e profana, toda semana havia, na casa dos de La Salle, uma "tarde musical", onde se apresentavam os melhores e mais importantes artistas da cidade, assistidos pelas famílias mais prestigiadas de Reims. João Batista fazia parte da apresentação, executando as músicas de caráter religioso, o que fez com que o pai o estimulasse a ingressar no coral dos cônegos da catedral. Entretanto, no íntimo, o desejo dos seus pais era que ele seguisse uma carreira política. 
Mas esse desejo durou pouco tempo, pois, na hora de definir sua profissão, João Batista confessou que queria ser padre. Seu pai entendeu que não poderia disputar o filho com Deus e ordenou que ele seguisse a voz do Criador, para onde fosse chamado. Ainda jovem, tornou-se coroinha e, com dezesseis anos, era nomeado cônego da catedral de Reims. 
Como tinha muita cultura e apreciava os estudos, com dezoito anos recebeu o título de mestre das Artes Livres, entrou para a Universidade de Sorbonne e passou a morar no seminário Santo Sulpício, em Paris.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

PAPA FRANCISCO APROVA A CANONIZAÇÃO DE 30 NOVOS SANTOS BRASILEIROS

PAPA FRANCISCO APROVA A CANONIZAÇÃO DE 30 NOVOS SANTOS BRASILEIROS

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Padres André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, além de 28 leigos, serão santificados
O Papa Francisco anunciou que a canonização de 30 novos santos brasileiros foi aprovada. Em decreto publicado nesta quinta-feira, a Santa Sé incluiu os mártires de Cunhaú e Uruaçu, no Rio Grande do Norte, na lista de beatos que serão santificados. Com a decisão, os padres André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, junto a Mateus Moreira e outros 27 leigos, entrarão no rol de adoração da Igreja Católica.
O processo de canonização estava na Congregação para a Causa dos Santos, no Vaticano, desde o segundo semestre de 2015, por indicação do próprio Papa Francisco. De acordo com a Arquidiocese de Natal, em outubro do ano passado, o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’ Aniello, esteve na região e conheceu os locais dos martírios, e pode presenciar a devoção aos beatos.
— É com sentimento muito elevado que recebemos a canonização dos nossos mártires. Trata-se de um processo que há muito vinha se desenvolvendo, e que tomou corpo definitivamente a partir da beatificação — disse Dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Natal.
Os mártires foram vítimas de dois assassinatos em massa cometidos em 1645, durante as invasões holandesas. O primeiro massacre aconteceu no dia 16 de julho daquele ano, durante uma missa dominical numa capela no Engenho de Cunhaú, no atual município de Canguaretama.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

SANTA IRENE - +304

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Durante o século IV, época do imperador romano Diocleciano, considerado o mais sanguinário perseguidor dos cristãos, era proibido que as pessoas portassem ou guardassem escritos que pregassem o cristianismo. 
Todos os livros deviam ser entregues às autoridades para serem queimados. Irene, ainda jovem, junto com suas irmãs Ágape e Quilônia, pertenciam à uma família pagã da Tessalônica, Grécia, mas se converteram e possuíam vários livros da Sagrada Escritura, pois passaram a pregar o cristianismo. 
As três irmãs foram denunciadas e em sua casa foram encontradas várias Bíblias, por isso passaram a ser perseguidas, para serem levadas ao interrogatório diante do governador da Macedônia, Dulcério. 
Deveriam como os demais cristãos, submeter-se ao intenso interrogatório, para renegarem a fé em Cristo. 
Mas só se salvariam se idolatrassem os falsos deuses, oferecendo publicamente comida e incenso a eles, e queimando as suas Bíblias. 
Quando os cristãos se negavam a renunciar a sua fé, geralmente eram queimados vivos, junto com a Bíblia. Ágape e Quilônia foram encontradas antes. 
Presas e interrogadas, negaram-se a adorar os falsos deuses e confirmaram sua fé. Por isso foram queimadas vivas. O Martirológio Romano as reverencia dois dias antes. 
Entretanto, Irene, que havia escondido grande parte dos livros cristãos em sua casa, conseguiu fugir para as montanhas, mas foi encontrada no dia do martírio das suas irmãs, levada a um prostíbulo para ser violada e, depois, presa.

terça-feira, 4 de abril de 2017

PAPA FRANCISCO DIZ: "CONFESSIONÁRIO NÃO É LAVANDERIA ONDE TIRAR MANCHAS"

PAPA FRANCISCO DIZ: "CONFESSIONÁRIO NÃO É LAVANDERIA ONDE TIRAR MANCHAS"

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“Ser perdoados e perdoar: um mistério difícil de entender. É preciso oração, arrependimento e vergonha”. A afirmação é do Papa, na homilia da missa da manhã de terça-feira (21/03) na Casa Santa Marta. O Pontífice reiterou a importância de estar consciente da maravilha que Deus realiza conosco com a sua misericórdia, e de exercê-la depois, com os outros.

O perdão é um mistério difícil de se entender
O primeiro passo para “penetrar neste mistério”, a grande “obra de misericórdia de Deus”, é envergonhar-se dos próprios pecados, uma graça que não podemos obter sozinhos. O povo de Deus, triste e humilhado por suas culpas, é capaz de senti-la, enquanto o protagonista do Evangelho do dia não consegue fazê-lo. É o servo que o patrão perdoa apesar de suas grandes dívidas, mas que por sua vez, é incapaz de perdoar seus devedores. “Ele não entendeu o mistério do perdão”, destacou Francisco, falando da realidade de hoje:
“Se eu pergunto: ‘Vocês são todos pecadores?’ – ‘Sim, padre, todos’ – ‘E para receber o perdão dos pecados?’- ‘Nos confessamos’ – ‘E como você se confessa?’- ‘Vou, digo meus pecados, o padre me perdoa, me dá três Ave Marias para rezar e vou embora em paz’. 

segunda-feira, 3 de abril de 2017

SANTA MARIA DO EGITO - "A EGÍPCIA" (+ PALESTINA SÉC. V)

SANTA MARIA DO EGITO - "A EGÍPCIA" (+ PALESTINA SÉC. V)

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Santa Maria do Egito foi canonizada como penitente porque escolheu essa forma de expiar os pecados cometidos numa vida de vícios mundanos. Entregou-se muito jovem ao mundo dos prazeres, sem regra nem moral. 
Morreu em 431, mas temos sua confissão feita no deserto, um ano antes de morrer, ao monge Zózimo, também ele canonizado mais tarde. Nessa ocasião, ainda estava vagando penitente pelo deserto, era já uma senhora e contou ao monge sua história. 
Disse que fugiu de casa aos doze anos e se instalou em Alexandria, no Egito, vivendo de sua beleza e sedução, arrastando dezenas de almas ao caminho do vício. Vida que levou durante dezessete anos, até o dia de sua conversão, que ocorreu de forma muito significativa. 
Por diversão e curiosidade fútil, Maria decidiu acompanhar os romeiros que se dirigiam à Terra Santa para a "Festa da Santa Cruz". 
Ao chegar à porta da igreja, entretanto, não conseguiu entrar. A multidão passava por ela e ia para o interior do templo sem nenhum problema, mas ela não conseguia pisar no solo sagrado. Uma força invisível a mantinha do lado de fora e, por mais que tentasse, suas pernas não obedeciam a seu comando. Teve então, um pensamento que lhe atingiu a mente como um raio. Uma voz lhe disse que seus pecados a tinham tornado indigna de comparecer diante de Deus, o que a fez chorar amargamente. 
Dali onde estava, podia ver uma imagem de Nossa Senhora. Maria rezou e pediu à Santíssima Mãe que intercedesse por ela. Prometeu viver na penitência do deserto o resto da vida, se Deus a perdoasse naquele momento. No mesmo instante, a força invisível sumiu e ela pôde, enfim, entrar. 
Após ter confessado e comungado, a ex-mundana tornou-se totalmente uma penitente religiosa, vivendo já havia quarenta e sete anos no deserto, rezando e se alimentando de sementes, ervas e água.