terça-feira, 31 de outubro de 2017

SANTO AFONSO RODRIGUES - 1532-1617

SANTO AFONSO RODRIGUES - 1532-1617

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A Companhia de Jesus gerou padres e missionários santos que deixaram a assinatura dos jesuítas na história da evangelização e na história da humanidade. Figuras ilustres que se destacaram pela relevância de suas obras sociais cristãs em favor das minorias pobres e marginalizadas, cujas contribuições ainda florescem no mundo todo.
Entretanto de suas fileiras saíram também santos humildes e simples, que pela vida entregue a Deus e servindo exclusivamente ao próximo, mostraram o caminho de felicidade espiritual aos devotos e discípulos. Valorosos personagens quase ocultos, que formam gerações e gerações de cristãos e, assim, sedimentam a sua obra no seio das famílias leigas e religiosas.
Um dos mais significativos desses exemplos é o irmão leigo Afonso Rodrigues, natural de Segóvia, Espanha.
Nascido em 25 de julho de 1532, pertencia a uma família pobre e profundamente cristã. Após viver uma sucessão de fatalidades pessoais, Afonso encontrou seu caminho na fé.
Tudo começou quando Afonso tinha dezesseis anos. Seu pai, um simples comerciante de tecidos, morreu de repente. Vendo a difícil situação de sua mãe, sozinha para sustentar os onze filhos, parou de estudar. Para manter a casa, passou a vender tecidos, aproveitando a clientela que seu pai deixara. Em 1555, aconselhado por sua mãe, casou e teve dois filhos.
Mas, novamente a fatalidade fez-se presente no seu lar. Primeiro, foi a jovem esposa que adoeceu e logo morreu; em seguida, faleceram os dois filhos, um após o outro. Abatido pelas perdas, descuidou dos negócios, perdeu o pouco que tinha e, para piorar, ficou sem crédito.
Sem rumo, tentou voltar aos estudos, mas não se saiu bem nas provas e não pôde cursar a Faculdade de Valência.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

BEM-AVENTURADA RETISTUTA KAFKA - IRMÃ MARIA RESOLUTA - 1894-1943

BEM-AVENTURADA RETISTUTA KAFKA - IRMÃ MARIA RESOLUTA - 1894-1943

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No dia primeiro de maio de 1894, nasceu Helene, filha de Anton e Maria Kafka, na cidade de Brno, atual República Checa. Naquele tempo, a região chamava-se Moravia, e estava sob o governo do imperador austríaco Francisco José.
Em 1896, a família Kafka transferiu-se para Viena, capital do Império Austro-Húngaro. Helene concluiu os estudos e formou-se enfermeira, com o desejo de tornar-se religiosa. No início, conformou-se com a negativa dos pais, mas, ao completar vinte anos, ingressou na Congregação das Franciscanas da Caridade Cristã, agora com a bênção da família. Como religiosa, adotou o nome de irmã Maria Retistuta, o primeiro em homenagem a sua mãe e o segundo a uma mártir do século I. Mas logo recebeu o apelido carinhoso de "irmã Resoluta", pelo seu modo cordial e decidido e por sua segurança e competência como enfermeira de sala cirúrgica e anestesista.
No hospital de Modling, em Viena, a religiosa tornou-se uma referência para os médicos, enfermeiras e, especialmente, para os doentes, aos quais soube comunicar com lucidez o amor pela vida, na alegria e na dor. Foram muitos anos que serviu a Deus nos doentes, para os quais estava sempre disponível.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

SANTO ELESBÃO - + 555

SANTO ELESBÃO - + 555

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No século VI, a nação etíope situada a oeste do Mar Vermelho possuía seus maiores limites de fronteira, era um vasto reino que incluía outros povos além dos etíopes.
O soberano era Elesbão, rei católico, contemporâneo do imperador romano Justiniano, muito estimado por todos os súditos e seu reino era uma fonte de propagação da fé cristã.
O reino vizinho, formado pelos hameritas, era chefiado por Dunaan, que renegara a fé convertendo-se ao judaímo. Na ocasião, mandou matar todos os integrantes do clero e transformou as igrejas em sinagogas, tornando-se temido e famoso por seu ódio declarado aos cristãos.
Por isso, muitos deles, até o arcebispo Tonfar, buscaram abrigo e proteção nas terras do rei Elesbão, pois até a própria esposa de Dunaan, chamada Duna, foi morta por ele, juntamente com as filhas, por ser cristã.
Os registros indicam que houve um verdadeiro massacre, no qual morreram cerca de quatro mil cristãos. Elesbão decidiu reagir àquela verdadeira matança imposta aos irmãos católicos e declarou guerra a Dunaan. Liderando seu povo na fé e na luta, ganhou a guerra e a vizinhança passou a ser governada pelo rei Ariato, um cristão fervoroso.
Mas ele teve de vencer outra batalha ainda maior além dessa travada contra o inimigo, aquela contra si mesmo. Depois de um curto período de muita oração e penitência, aceitou o chamado de Deus.
Abdicou do trono em favor do filho, seu sucessor natural, e dividiu seus tesouros entre os súditos pobres. Assim, Elesbão partiu para Jerusalém, onde depositou sua coroa real na igreja do Santo Sepulcro, e retirou-se para o deserto, vivendo como monge anacoreta até morrer em 555.
No Brasil, a partir dos escravos, foi muito difundida a devoção de santo Elesbão, o rei negro da Etiópia. Sua festa é celebrada em todo o mundo cristão, do Ocidente e do Oriente, no dia 27 de outubro, considerado o dia de sua morte.
São comemorados também, no dia de hoje: São Frumêncio (apóstolo da Etiópia), Florêncio de Burgúndia (mártir), São Vicente de Ávila,  São Odrano de Iona (abade), São Gaudioso de Nápolis (bispo), São Namácio de Clermont (bispo).

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

SANTO EVARISTO – PAPA - SÉCULO I E II

SANTO EVARISTO – PAPA - SÉCULO I E II

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No atual Anuário dos Papas encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja católica, como quarto sucessor de Pedro, no ano 97.
Era o início da era cristã, portanto é muito compreensível que haja tão poucos dados sobre ele. Enquanto do anterior, papa Clemente, temos muitos registros, até de próprio punho, como a célebre carta endereçada aos cristãos de Corinto, do papa Evaristo nada temos escrito por ele mesmo, as poucas informações vieram de Irineu e Eusébio, dois ilustres e expressivos santos venerados no mundo católico.
Naqueles tempos, o título de "papa" era dado a toda e qualquer autoridade religiosa, passando a designar o chefe maior da Igreja somente no século VI. Por essa razão as informações, às vezes, se contradizem.
Mas santo Eusébio mostra-se muito firme e seguro ao relatar Evaristo como um grego vindo da Antioquia. Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais promoveu três ordenações, consagrando dezessete sacerdotes, nove diáconos e quinze bispos, destinados a diferentes paróquias.
Foi de sua autoria a divisão de Roma em vinte e cinco dioceses, a criação do primeiro Colégio dos Cardeais. Parece que também foi ele que instituiu o casamento em público, com a presença do sacerdote. Papa Evaristo morreu em 105.
Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Trajano, e que depois seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro. Embora a fonte não seja precisa, assim sua morte foi oficialmente registrada no Livro dos Papas, em Roma.
São comemorados também nesta data: São Boaventura de Potenza, São Flório, São Damião de Finaro, Santos Alano e Aldro (bispos), Santo Albino de Buraburg (monge e bispo), Santos Aneurin e Gwinoc (monges), São Bean de Aberdeen (bispo), São Cutberto de Cantuária (monge e bispo). 

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

FREI GALVÃO - SANTO ANTONIO DE SANT'ANNA GALVÃO - 1739-1822

FREI GALVÃO - SANTO ANTONIO DE SANT'ANNA GALVÃO - 1739-1822

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Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, nasceu em Guaratinguetá, no Estado de São Paulo, cidade não distante do Santuário nacional de Nossa Senhora Aparecida, em 1739 de uma família profundamente piedosa e conhecida pela sua grande caridade para com os pobres. Batizado com o nome de Antônio Galvão de França, depois de ter estudado com os Padres da Companhia de Jesus, na Bahia, entrou na Ordem dos Frades Menores em 1760.
Foi ordenado Sacerdote em 1762 e passou a completar os estudos teológicos no Convento de São Francisco, em São Paulo, onde viveu durante 60 anos, até à sua morte ocorrida a 23 de Dezembro de 1822.
A vida de Frei Galvão foi marcada pela fidelidade à sua consagração como sacerdote e religioso franciscano, e por uma devoção particular e uma dedicação total à Imaculada Conceição, como «filho e escravo perpétuo».
Além dos cargos que ocupou dentro da sua Ordem e na Ordem Terceira Franciscana, ele é conhecido sobretudo como fundador e guia do Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecido como 'Mosteiro da Luz', do qual tiveram origem outros nove mosteiros.
Além de Fundador, Frei Galvão foi também o projetista e construtor do Mosteiro que as Nações Unidas declararam  Patrimônio cultural da humanidade.
Enquanto ele ainda vivia, em 1798 o Senado de São Paulo definiu-o «homem da paz e da caridade», porque era conhecido e procurado por todos como conselheiro e confessor, além de o franciscano que aliviava e curava os doentes e os pobres, no silêncio da noite.

Sua vida desde a infância.
Antonio Galvão de França nasceu em 1739, em Guaratinguetá, no interior do estado de São Paulo, cidade que na época pertencia a Diocese do Rio de Janeiro. Com a criação da diocese de São Paulo, em 1745, Frei Galvão viveu praticamente nesta diocese: 1762-1822. 

terça-feira, 24 de outubro de 2017

BEM-AVENTURADO LUIS GUANELLA - 1842-1915

BEM-AVENTURADO LUIS GUANELLA - 1842-1915

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Fundou a congregação Filhas de Santa Maria da Providência e dos Servos da Caridade.
Luís Guanella nasceu no dia 19 de dezembro de 1842, em Franciscio Campodolcino, uma região montanhosa no norte da Itália. A sua família era numerosa e de poucos recursos.
Do pai, Lourenço, herdou o caráter forte e tenaz do montanhês; da mãe, Maria, a gentileza e a compaixão para com os pobres; de ambos, herdou a fé robusta, o amor à oração e a confiança na Providência Divina. Logo percebeu sua vocação para o sacerdócio, pois o seu coração e a sua mente estavam sempre repletos do desejo de ajudar os pobres e doentes.
Por isso, no colégio e no seminário diocesano, fez os estudos preparatórios para o sacerdócio e, em 1866, foi ordenado sacerdote. Dom Guanella exerceu seu ministério em pequenas paróquias. Entretanto, movido por um impulso interior, procurou seu caminho ao lado do agora santo João Bosco, o Apóstolo da Juventude, que o acolheu.
João Bosco foi seu orientador e conselheiro durante três anos. Com ele, dom Guanella reforçou ainda mais o seu zelo de pastor de almas, já que, além do bem espiritual dos seus paroquianos, preocupava-se com a sua promoção humana e social.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

DEVOÇÃO À MARIA, A MÃE DE JESUS E NOSSA MÃE

DEVOÇÃO À MARIA, A MÃE DE JESUS E NOSSA MÃE

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“A devoção à Maria é um caminho fácil, curto, perfeito e seguro para chegar à união com Nosso Senhor, e nisso consiste a perfeição do cristão. A devoção à Maria é um caminho fácil, e um caminho que Jesus Cristo abriu quando veio a nós e no qual não há obstáculo que nos impeça de chegar a ele. Podemos chegar a Jesus por outros caminhos, é verdade, mas por esses outros caminhos encontram-se muitas cruzes e mortes estranhas, e muito mais impecílios que dificilmente se vencem.          Ir a Jesus sem ser por meio de Maria, será preciso passar por noites escuras, por combates e agonias terríveis, escalar montanhas escarpadas, pisando espinhos agudos, atravessar desertos horríveis, enquanto que, se formos a Jesus por meio de Maria, no caminho que Maria nos ensina, passa-se com muito mais doçura e tranquilidade. No caminho de Maria se encontram, sem dúvida, rudes combates a travar e dificuldade enormes dificuldades a vencer. Mas, essa boa mãe e Senhora está sempre tão próxima e presente a seus fieis servos para iluminá-los nas trevas, esclarecê-los em suas dúvidas, encorajá-los em seus receios, sustentá-los em seus combates e dificuldades, que, em verdade, este caminho virginal para chegar a Jesus Cristo é um caminho de rosas e de mel em vista de outros caminhos... Algum devoto de Maria poderá então nos perguntar:- “Então, porque é que os verdadeiros devotos de Maria tenham de enfrentar tantas ocasiões de sofrer, e sofrem muito mais do que os outros que não são devotos de Maria?” 

domingo, 22 de outubro de 2017

CONSELHOS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS PARA VOCÊ APRENDER A LIDAR COM PESSOAS ANTIPÁTICAS

CONSELHOS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS PARA VOCÊ APRENDER A LIDAR COM PESSOAS ANTIPÁTICAS

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Ela também não foi uma pessoa fácil, mas aprendeu a dominar a arte da empatia
Santa Teresa de Lisieux, a nossa Santa Teresinha do Meniuno Jesus, era conhecida como uma mulher tranquila e modesta. E com ela aprendemos que não dá para apelidar de “pequena flor” alguém que propaga insultos no Twitter ou que publica críticas contras os outros.
Santa Teresinha desenvolveu a habilidade de lidar com gente desagradável com tanta doçura que essas pessoas antipáticas pensavam, erroneamente, que ela tinha um carinho especial por elas.
Todos temos pessoas chatas a nossa volta, não é mesmo? Às vezes não nos damos bem com elas, já que elas dão a impressão de que só existem para nos aborrecer.
Essas pessoas que nos fazem bufar estão sempre na mesma festa em que estamos. Assim, tentamos evitar qualquer contato visual quando cruzamos com elas e logo pegamos o telefone para fingir que estamos checando mensagens importantíssimas. Vai dizer que você nunca fez isso?
Porém, não conseguimos escapar completamente delas, porque, como mostra a experiência de Santa Teresinha, elas estão por todas as partes, inclusive nos conventos.
anta Teresinha dominou rapidamente a arte de tratar com pessoas difíceis e aprendeu a mostrar empatia por elas. Talvez porque a própria Teresinha tenha sido uma pessoa difícil em sua juventude.
Ao contrário do que muitos pensam, Santa Teresinha de Lisieux nasceu com um temperamento violento.

sábado, 21 de outubro de 2017

“DAÍ A CESAR O QUE É DE CESAR E A DEUS O QUE É DE DEUS.” (Mt 22,21).

“DAÍ A CESAR O QUE É DE CESAR E A DEUS O QUE É DE DEUS.” (Mt 22,21).

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Diácono Milton Restivo

O profeta Isaias, na primeira leitura, fala de um rei estrangeiro e pagão, isto é, que não era judeu nem de nacionalidade e nem de religião. Para agravar a situação, era o rei dominador do povo judeu e o mais poderoso de sua época: Ciro II, mais conhecido como Ciro, o Grande.
Ciro, o Grande, ganhou essa alcunha muito por conta de suas conquistas, que foram muitas, já que ele criou um dos maiores impérios que o mundo já viu. Ciro foi rei da Pérsia entre os anos 559 e 530 aC.
No ano de 539 aC Ciro conquistou a Babilônia onde estava cativo o povo judeu. Ciro foi um rei benevolente e, no ano de 537 aC, foi o autor da declaração que autorizava os judeus a regressarem para sua terra de origem, libertando-os do cativeiro e escravidão, conforme narra o livro de Esdras, 1,1-11, onde consta uma versão dos ditos dessa declaração, colocando fim ao exílio babilônico dos judeus, nos seguintes termos: “Ciro, rei da Pérsia,decreta: Yahweh, o Deus do céu, entregou-me todos os reinos do mundo. Ele me encarregou de construir para ele um Templo em Jerusalém, na terra de Judá. Quem de vocês provêm do povo dele? Que o seu Deus esteja com ele. Volte para Jerusalém, na terra de Judá, para reconstruir o Templo de Yahweh, o Deus de Israel. Ele é o Deus que reside em Jerusalém.” (Esd 1,2-3). 

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

SANTA MADALENA DE NAGASAKI - 1611-1634

SANTA MADALENA DE NAGASAKI - 1611-1634

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Madalena, filha de nobres e fervorosos cristãos, nasceu em 1611, num povoado muito próximo da cidade de Nagasaki, no Japão.
Dizem os antigos manuscritos que era uma jovem bela, graciosa e delicada. Sua família era de fervorosos cristãos e pertencia à nobreza. Ela era muito pequena quando os seus pais e irmãos foram condenados à morte pela fé em Cristo, sendo, antes, brutalmente torturados.
Cresceu educada no seguimento de Cristo, até que, em 1624, conheceu dois agostinianos recoletos, Francisco de Jesus e Vicente de Santo Antônio. Atraída pela profunda espiritualidade dos dois missionários, que se tornaram seus orientadores, Madalena acabou sendo consagrada a Deus como terciária agostiniana recoleta.
Desde então, sua roupa de nobre foi substituída pelo hábito e as únicas ocupações foram a oração, a leitura da Bíblia e o apostolado. Eram tempos muito difíceis. A perseguição enfurecida contra os cristãos crescia a cada dia em sistemática e crueldade.
Os padres Francisco e Vicente também foram martirizados. Madalena, porém, não se intimidou. Continuou firme, transmitindo coragem aos cristãos, ensinando o catecismo às crianças e pedindo esmolas e donativos aos comerciantes portugueses, para os pobres e doentes.
Em 1629, procurou refúgio nas montanhas de Nagasaki, partilhando dos sofrimentos e das agonias dessa comunidade. Encorajava para que se mantivessem fortes na fé, e recolocava no caminho do Evangelho aqueles que tinham renegado Cristo sob tortura.          

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

SÃO LUÍS E SANTA ZÉLIA, OS PAIS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS

SÃO LUÍS E SANTA ZÉLIA, OS PAIS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS

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Luís Martin (1823-1894) e Zélia Guérin (1831-1877) foram declarados santos em 18 de outubro de 2015. Não foram canonizados por serem os pais de Santa Teresinha, mas porque se empenharam totalmente em fazer a vontade de Deus em qualquer situação de suas vidas. Luís e Zélia, com suas vidas, nos ensinam que a santidade é caminho para a esposa, o marido, os filhos, os colegas de trabalho e para a sexualidade.
O santo não é um super-homem, mas um homem verdadeiro.
Se tanto amamos Teresinha de Lisieux, se tanto nos encanta sua santidade, devemos dizer que ela é fruto de seus pais, um casal que vivia o amor de Deus tanto na alegria como nas tristezas. As muitas cartas deixadas por Zélia dão testemunho deste colocar-se inteiramente nas mãos de Deus.
«Eu amo loucamente as crianças e nasci para ter filhos», dizia Zélia. Mas, contraditoriamente, esse lar não era para existir. Aos 20 anos Luís esteve na Suíça para aprender o ofício de relojoeiro. Dirigiu-se ao Eremitério de São Bernardo, dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, querendo ser monge. O Prior foi direto: «Não conhece latim, nada de postulantado no Mosteiro». Luís retorna a Alençon e se dedica à oficina de conserto de relógios.
Já Zélia Guérin desejava ser admitida entre as Irmãs de São Vicente de Paulo, em Alençon. A Superiora não vê nela sinal se vocação. Decide-se então a aprender artes domésticas de bordados e confecções, abrindo pequeno negócio em Alençon e indo de casa em casa à procura de fregueses. 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

SÃO LUCAS EVANGELISTA

SÃO LUCAS EVANGELISTA

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Lucas é um dos quatro evangelistas. O seu Evangelho é reconhecido como o do amor e da misericórdia. Foi escrito sob o signo da fé, nos tempos em que isso podia custar a própria vida. Mas falou em nascimento e ressurreição, perdão e conversão, na salvação de toda a humanidade.
Além do terceiro evangelho, escreveu os Atos dos Apóstolos, onde registrou o desenvolvimento da Igreja na comunidade primitiva, relatando os acontecimentos de Jerusalém, Antioquia e Damasco, deixando-nos o testemunho do Cristo da bondade, da doçura e da paz.
Lucas nasceu na Antioquia, Síria. Era médico e pintor, muito culto, e foi convertido e batizado por são Paulo.  
No ano 43, já viajava ao lado do apóstolo, sendo considerado seu filho espiritual. Escreveu o seu Evangelho em grego puro, quando são Paulo quis pregar a Boa-Nova aos povos que falavam aquele idioma. Os dois sabiam que mostrar-lhes o caminho na própria língua facilitaria a missão apostólica. Assim, através de seus escritos, Lucas tornou-se o relator do nascimento de Jesus, o principal biógrafo da Virgem Maria e o primeiro a expressá-la através da pintura.
Quando das prisões de são Paulo, Lucas acompanhou o mestre, tanto no cárcere como nas audiências. Presença que o confortou nas masmorras e deu-lhe ânimo no enfrentamento do tribunal do imperador. 

terça-feira, 17 de outubro de 2017

SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA – 35-107


SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA – 35-107



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No centro do Coliseu romano, o bispo cristão Inácio aguarda ser trucidado pelas feras, enquanto a multidão exulta em gritos de prazer com o espetáculo sangrento que vai começar.
Por sua vez, no estádio, cristãos incógnitos, misturados entre os pagãos, esperam, horrorizados, que um milagre salve o religioso. Os leões estão famintos e excitados com o sangue já derramado na arena.
O bispo Inácio de Antioquia, sereno, esperava sua hora pronunciando com fervor o nome do Cristo. Foi graças a Inácio que as palavras cristianismo e Igreja Católica surgiram. Era o início dos tempos que mudaram o mundo, próximo do ano 35 da era cristã, quando ele nasceu.
Segundo os estudiosos, não era judeu e teria sido convertido pela primeira geração de cristãos, os apóstolos escolhidos pelo próprio Jesus. Cresceu e foi educado entre eles, depois sucedeu Pedro no posto de bispo de Antioquia, na Síria, considerada a terceira cidade mais importante do Império Romano, depois de Roma e Alexandria, no Egito.
Gostava de ser chamado Inácio Nurono. Inácio deriva do grego "ignis", fogo, e Nurono era nome que ele mesmo dera a si, significando "o portador Deus". Desse modo viveu toda a sua vida: portador de Deus que incendiava a fé. Mas sua atuação logo chamou a atenção do imperador Trajano, que decretou sua prisão e ordenou sua morte. 

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

SANTA EDWIGES

SANTA EDWIGES

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Santa Edwiges da Silésia, nascida Edwiges de Andechs, é conhecida na Polônia pelo nome de Jadwiga Śląska. Depois da morte do marido e dos filhos, entrou para o mosteiro e dedicou-se a ajudar os carentes.
Com seu próprio dinheiro, construiu hospitais, escolas, igrejas e conventos. Ganhou fama de protetora dos endividados por ajudar detentos da região, presos por não terem recursos pagar suas dívidas. Foi proclamada santa 1267.
O dia 16 de outubro é dedicado a Santa Edwiges, popularmente conhecida como protetora dos pobres e endividados.

Biografia
Santa Edwiges nasceu em 1174 na Alemanha. Filha de Bertoldo IV da Rovávia e de sua esposa, Inês de Rochlitz, foi criada em ambiente de luxo e riqueza, o que não a impediu de ser simples e viver com humildade.
O seu bem maior era o amor total a Deus e ao próximo. Aos 12 anos, casou-se com Henrique I (O Barbudo), príncipe da Silésia (um dos principados da Polônia medieval e atual região administrativa da Polônia), com quem teve seis filhos, sendo que dois deles morreram precocemente.
Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido. Mulher de oração, vivia em profunda intimidade com o Senhor. Submetia-se ao sacrifício de jejuns diários, limitando-se a comer alguns legumes secos nos Domingos, Terças, Quintas e Sábado. Nas Quartas e Sextas-feiras somente pão e água. Isto sempre em quantidade limitada, somente para atender as necessidades do corpo. No tempo do Advento e da Quaresma, Edwiges se alimentava só para não cair sem sentidos. 

domingo, 15 de outubro de 2017

PAPA FRANCISCO CANONIZA OS PRIMEIROS MÁRTIRES BRASILEIROS

PAPA FRANCISCO CANONIZA OS PRIMEIROS MÁRTIRES BRASILEIROS

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Neste Domingo, dia 15 de outubro de 2017, o Papa Francisco canonizará os Padres André de Soveral e Ambrósio Francisco FerroMateus Moreira e mais sessenta e nove companheiros leigos que foram trucidados por soldados calvinistas protestantes holandeses e índios em duas datas diferentes e em dois locais diferentes. Mas, o que teve em comum esses dois acontecimentos, é que aconteceram durante a celebração de uma Santa missa.
No dia 05 de março de 2.00, na Praça de São Pedro, o Papa João Paulo II proclamou Beatos os mártires do Rio Grande do Norte, e no dia 20 de abril deste ano, o Papa Francisco anunciou a canonização deles para o dia 15 de outubro de 2017.
Agora, serão os primeiros Santos mártires do Brasil que em 1645, no Rio Grande do Norte, que derramaram seu sangue por amor a Cristo. 

Os Protomártires brasileiros
O primeiro episódio aconteceu em 16 de julho de 1645, na Capela de Nossa Senhora das Candeias, em Cunhaú, localidade do Estado do Rio Grande do Norte, onde decorria a Santa Missa dominical celebrada pelo pároco, Padre André de Soveral, quando um grupo de soldados calvinistas protestantes holandeses com índios assassinou o padre celebrante e todos os fiéis presentes, homens, mulheres e crianças, que estavam participando da Santa Missa, massacrando-os impiedosamente.
O segundo episódio remonta a 03 de outubro do mesmo ano. 

sábado, 14 de outubro de 2017

“MUITOS SÃO CHAMADOS, E POUCOS SÃO ESCOLHIDOS”. (Mt 22,14).

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

“MUITOS SÃO CHAMADOS, E POUCOS SÃO ESCOLHIDOS”. (Mt 22,14).

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Diácono Milton Restivo.

As leituras das liturgias dominicais anteriores falavam da vinha do Senhor.
Depois de três domingos consecutivos falando dos cuidados de Yahweh para com a sua vinha, símbolo do seu povo, a liturgia de hoje convida a todos para o banquete que ele oferece.
A primeira leitura fala do banquete oferecido por Yahweh a todos os povos e, no Evangelho, o Pai convida para o banquete da festa de casamento de seu filho. Não é um casamento que todos estão acostumados a participar. É um casamento importante: o casamento do filho do rei, para o qual o Rei convida todos os povos. De trabalhadores da vinha, de simples operários, o Senhor, torna todos seus convivas, e convida a todos para o banquete do casamento do seu Filho.
Na primeira leitura o profeta Isaias projeta-se para o futuro com uma linguagem apocalíptica e descreve um banquete de raras iguarias que Yahweh promoverá para todos os povos: “Yahweh dos exércitos vai preparar no alto deste monte, para todos os povos do mundo, um banquete de carnes gordas, um banquete de vinhos finos, de carnes suculentas, de vinhos refinados.” (Is 25,6).
O profeta Isaías é exímio em tirar partido dos sinais dos tempos. É um dos maiores teólogos da história. Fala através de símbolos e metáforas com uma carga emotiva e apela­tiva muito profunda. O estilo é clássico e nobre. O povo israelita encontrava-se exilado e escravizado nas terras de Babilônia. Através da literatura apocalíptica, Isaias tenta restabelecer a debilitada auto-estima do povo e a confiança de todos em Yahweh. 

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

AS SEIS APARIÇÕES DE FÁTIMA

13 DE OUTUBRO - 100 ANOS DA ÚLTIMA APARIÇÃO DE FÁTIMA

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Fátima é, sem dúvida, a mais profética das aparições modernas!
As aparições de Nossa Senhora, em Fátima são consideradas como sendo a mais profética aparição dos últimos tempos!
Com efeito, Fátima marcou o século XX e tem demonstrado ser a grande esperança do terceiro milênio. As profecias de Nossa Senhora de Fátima anunciaram grandes castigos mas, também, grandes meios de salvação. É para estes candentes e atuais acontecimentos que voltaremos nossa atenção.
Deus faz preceder suas grandes intervenções na história por numerosos e variados sinais.
Com freqüência, serve-se Ele de homens de virtude insigne para transmitir aos povos suas advertências, ou predizer acontecimentos futuros.
Desse modo procedeu o Padre Eterno em relação ao advento do Messias, seu Filho Unigênito. A magnitude de tal fato, em torno do qual gira a história dos homens, exigia uma longa e cuidadosa preparação. Assim foi ele prenunciado durante muitos séculos pelos Profetas do Antigo Testamento, de tal forma que, por ocasião do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, tudo estava maduro para sua vinda ao mundo. Até entre os pagãos, muitos esperavam algo que desse solução à crise moral na qual os homens de então estavam imersos.
Quase se poderia afirmar com segurança que, quanto mais importante o acontecimento previsto, tanto maior a grandeza dos sinais que o precedem, a autoridade dos que o anunciam, e o tempo de espera.
É fácil, à luz desta regra, avaliar a importância das previsões de Fátima, pois quem no-las anuncia não é um Anjo, nem um grande santo, mas a própria Mãe de Deus.
Já na época das aparições de Fátima, nos primeiros anos deste nosso século, os acontecimentos mundiais faziam entrever o que seria a triste história contemporânea. De um lado, um progresso material quase ilimitado, a par de uma decadência de costumes como nunca antes se vira. De outro lado, guerras e convulsões sociais de proporções terríveis.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

NOSSA SENHORA APARECIDA – RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL

NOSSA SENHORA APARECIDA – RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL

“FAÇAM O QUE ELE MANDAR” (Jo 2,5).

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Diácono Milton Restivo

O nosso povo pobre, simples e humilde ama Maria, e Maria se faz presente no sofrido povo brasileiro com o título de Nossa Senhora Aparecida; Nossa Senhora Aparecida é a nossa Maria, a Maria brasileira, a Maria humilde, pobre e simples do povo pobre, simples e humilde.
Só olhando de perto é que a gente percebe que na Bíblia Maria é pobre, simples e humilde, muito semelhante à maioria do nosso povo.
A Bíblia fala muito pouco de Maria, mas o pouco que fala é muito importante. É o suficiente para a gente poder conhecer a grandeza de sua simplicidade e a riqueza de sua pobreza. (assim escreve Carlos Maesters no seu livro “Maria, a Mãe de Jesus”). Ignoramos o que Maria fez e faz por nós, por isso não a amamos como deveríamos amá-la e como ela merece ser amada.
São Maximiliano Maria Kolbe, grande devoto de Maria, fundador da Milícia da Imaculada, sempre dizia a seus frades: “Ame Maria o quanto você quiser e mais do que você puder”.
Como encontramos nos escritos de grandes santos e fiéis devotos de Maria coisas maravilhosas a respeito de Maria. Todos bebem de sua simplicidade, de sua humildade, de sua fé, de sua entrega total nas mãos de Deus e de sua participação no plano de amor e salvação de Deus. 

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

SÃO JOÃO XXIII – 1881 – 1963

SÃO JOÃO XXIII – 1881 – 1963
SEU PONTIFICADO FOI DE 1958 A 1963.

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Nasceu no dia 25 de Novembro de 1881 em Sotto il Monte, diocese e província de Bérgamo (Itália), e nesse mesmo dia foi batizado com o nome de Angelo Giuseppe; foi o quarto de treze irmãos, nascidos numa família de camponeses e de tipo patriarcal. Ao seu tio Xavier, ele mesmo atribuirá a sua primeira e fundamental formação religiosa.
O clima religioso da família e a fervorosa vida paroquial foram a primeira escola de vida cristã, que marcou a sua fisionomia espiritual. Ingressou no Seminário de Bérgamo, onde estudou até ao segundo ano de teologia. Ali começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois foram recolhidos no "Diário da alma". No dia 1 de Março de 1896, o seu diretor espiritual admitiu-o na ordem franciscana secular, cuja regra professou a 23 de Maio de 1897. De 1901 a 1905 foi aluno do Pontifício Seminário Romano, graças a uma bolsa de estudos da diocese de Bérgamo. Neste tempo prestou, além disso, um ano de serviço militar. Recebeu a Ordenação sacerdotal a 10 de Agosto de 1904, em Roma, e no ano seguinte foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo, D. Giacomo Maria R. Tedeschi, acompanhando-o nas várias visitas pastorais e colaborando em múltiplas iniciativas apostólicas:  sínodo, redação do boletim diocesano, peregrinações, obras sociais. 

terça-feira, 10 de outubro de 2017

SÃO DANIEL COMBONI - 1831-1881

SÃO DANIEL COMBONI - 1831-1881

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Daniel Comboni fundou o Instituto dos Padres Missionários Combonianos e o Instituto das Irmãs Missionárias Combonianas.
Os padres combonianos fizeram um trabalho social e religioso, de evangelização e de afirmação profissional para muitos jovens desta cidade de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, como em tantas outras cidades de vários Estados do Brasil.
O padre Ângelo Del Oro é uma referência no trabalho comboniano na nossa cidade, fundando as Obras Sociais São Judas Tadeu que, desde a década de 60 forma jovens para os mais diversos seguimentos profissionais.
Daniel Comboni era italiano de Limone sul Garda, na Brescia, tendo nascido, em 15 de março de 1831, numa família cristã, unida, humilde e pobre de camponeses.
Os pais, Luis e Domenica, dedicavam-lhe um amor incontido, pois era o único sobrevivente de oito filhos. Por causa da condição econômica, enviaram Daniel para estudar no Instituto dos padres mazzianos em Verona, quando, então, despertou sua vocação para o sacerdócio, especialmente para a missão da África Central, onde os mazzianos atuam.
Em 1854, já formado em filosofia e teologia, Daniel é ordenado sacerdote. Três anos depois, recebe as bênçãos dos pais e parte para a África, junto com mais cinco missionários. Após quatro meses de viagem, padre Comboni chega a Cartum, capital do Sudão. A realidade africana é cruel e choca. 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

REZAR O TERÇO TODOS OS DIAS

REZAR O TERÇO TODOS OS DIAS
           
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Uma das mais belas orações, senão a mais bela das orações que podemos e devemos recitar para a nossa querida Mãe do Deus, é a reza do terço, a oração do rosário. É a oração que mais agrada a Virgem Mãe de Deus e nossa.
A reza do terço deveria acontecer todos os dias  em todas as casas dos que dizem devotos e filhos de Maria. Quando gostamos de alguém, procuramos fazer as coisas  que esse alguém gosta; se gostamos realmente de Maria, se amamos Maria, deveríamos fazer a coisa que ela mais gosta, que é a reza do terço.          
Através da reza do terço meditamos as principais passagens evangélicas que falam da nossa redenção, da nossa salvação, do grande amor que Deus Pai tem por nós, seus filhos. Nós meditamos a presença do Espírito Santo que encarna no seio puríssimo da Virgem Maria o Deus Filho que se fez homem e que veio a este  mundo para reerguer o homem caído  no lodo do pecado e transformá-lo em filho de Deus.
Todos os cristãos que dizem amar Maria ou que se socorre a ela em seus momentos de dificuldades, para agradá-la, deveriam rezar o terço todos os dias. Cada conta do terço que passamos entre os dedos e rezamos uma Ave Maria, é um passo a mais que damos em direção à Maria.
A reza do terço tem que ser uma necessidade para o cristão, principalmente para aquele cristão que diz amar Maria e que sempre corre até ela quando está em dificuldades. Maria, identificada como Nossa Senhora de Fátima, recomendava aos pastorzinhos que rezassem o terço todos os dias, e não somente fez essa recomendação como ensinou os pastorzinhos a rezar o terço, e mais do que isso, rezou o terço com eles. 

domingo, 8 de outubro de 2017

A ORIGEM DO ROSÁRIO

A ORIGEM DO ROSÁRIO

          
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Uma das mais belas orações que podemos fazer para Maria, a Mãe de Deus e nossa Mãe, é a rezado terço, a reza do rosário.
A reza do terço é uma prática recomendada pessoalmente pela própria Virgem Maria em muitas de suas manifestações a vários de seus fieis, de modo especial em Fátima, quando ela se revelou a três pastorzinhos e, naquela oportunidade, Maria recomenda às três crianças a reza constante do terço, a reza do terço todos os dias, e não somente isso: Maria  reza o terço com as três crianças, e pede que o mundo inteiro reze o terço para se ver livre de guerras, de calamidades públicas, das doenças e de tudo mais que possa trazer mal e infelicidade aos homens.
A oração do terço deveria acontecer todos os dias em todas as casas dos que se dizem devotos e filhos de Maria. Quando gostamos de alguém procuramos fazer as coisas que esse alguém gosta; se gostamos de Maria como dizemos que a amamos, deveríamos fazer a coisa que mais lhe agrada, que ela mais gosta que é a oração do terço.
Em várias manifestações de Maria ela trazia em suas mãos um terço ou rosário e em muitas delas Maria rezou o terço com os videntes e incentivou muito a reza do terço todos os dias.
Como a nossa curiosidade é muito grande, (e é bom sermos curiosos, porque assim procuramos pesquisar os acontecimentos e, dessa forma aumentar o nosso conhecimento), pois é, como eu ia dizendo, como a nossa curiosidade é muito grande, logo vem na nossa cabeça a pergunta: como começou a ser propagada a devoção do Santo Rosário, do Santo Terço? Pois bem, vamos aos acontecimentos: no início do Século XIII surgiu na França uma heresia dirigida por dois senhores da região de Albi, que desejavam impor as suas idéias erradas de religião, como acontece ainda em nossos dias. 

sábado, 7 de outubro de 2017

“A PEDRA QUE OS CONSTRUTORES REJEITARAM TORNOU-SE A PEDRA ANGULAR” (Mt 21,42).

XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM

“A PEDRA QUE OS CONSTRUTORES REJEITARAM TORNOU-SE A PEDRA ANGULAR” (Mt 21,42).

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Diácono Milton Restivo

Isaias sabia que esse afastamento iria trazer ao povo consequências drásticas. Isaias insiste em chamar a atenção do povo e é constante nas suas denúncias.
A primeira leitura de hoje nos traz um dos cânticos mais famosos do livro de Isaias, um poema lírico de grande beleza, uma canção de amor, retratando o amor e os cuidados que Yahweh tem por seu povo que, em troca, só demonstra ingratidão e desrespeito.
Nesta leitura Isaias conta uma parábola apresentando Yahweh como agricultor de uma vinha, o que viria a ser ratificado mais tarde por Jesus, que se identifica como a verdadeira videira, quando disse: “Eu sou a verdadeira videira, e meu Pai é o agricultor.” (Jo 15,1). 

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

SÃO BRUNO - 1030-1101

SÃO BRUNO - 1030-1101

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Fundou a Ordem dos monges Cartuxos. Em meados do primeiro milênio depois de Cristo, Hugo, o bispo da diocese francesa de Grenoble, sonhou certa vez com sete estrelas que brilhavam sobre um lugar escuro, muito deserto.
Achou estranho. Algum tempo depois, foi procurado por sete nobres e ricos, que queriam converter-se à vida religiosa e buscavam sua orientação, por causa da santidade e do prestígio do bispo. Hugo, reconhecendo na situação o sonho que tivera, ouviu-os com atenção e ofereceu-lhes fazer sua obra num lugar de difícil acesso, solitário, árido e inóspito.
Assim, tiveram todo o seu apoio episcopal. Esses homens buscavam apenas o total silêncio e solidão para orar e meditar. Tudo o que desejavam, ou seja, queriam atingir a elevação espiritual, cortando definitivamente as relações com as coisas mundanas. Eles eram Bruno e seus primeiros seis seguidores e a ordem que fundaram foi a dos monges cartuxos. Bruno era um nobre e rico fidalgo alemão, que nasceu e cresceu na bela cidade de Colônia.
Sua família era conhecida pela piedade e fervorosa devoção cristã. Cedo aquele jovem elegante resolveu abandonar a vida de vaidades e prazeres, que considerava inútil, sem sentido e improdutiva. Como era propício à nobreza, foi estudar na França e Itália. No primeiro país concluiu os estudos na escola da diocese de Reims, onde também se ordenou e posteriormente lecionou teologia. Como aluno, teve até mesmo um futuro papa. Mas também conhecia a fama de santidade do bispo de Grenoble, por isso decidiu procurá-lo.
Assim, no lugar indicado por ele, Bruno liderou a construção da primeira Casa de Oração, com pequenas celas ao redor. Nascia a Ordem dos monges Cartuxos, cujas Regras foram aprovadas em 1176, mas ele já havia morrido.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

SÃO BENEDITO, O NEGRO - 1526-1589

SÃO BENEDITO, O NEGRO - 1526-1589

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Corria o ano de 1589. Em uma pobre cela no convento franciscano de Santa Maria de Jesus, a três quilômetros de Palermo, sul da Itália, o enfermeiro observa o irmão leigo, iletrado, que faz alguns movimentos no leito de dores em que se encontra há dois meses.
Seu rosto, alquebrado pela fadiga de 63 anos transcorridos em meio a intensas atividades apostólicas, em dado momento ilumina-se. Sua boca se abre e os olhos tornam-se fixos e extáticos. "É o fim, o irmão está cruzando o limiar da eternidade" - pensou o enfermeiro. E sai correndo a fim de chamar outros frades para as derradeiras orações que se fazem pelos agonizantes. O doente, entretanto, terminado o êxtase e após o retorno do enfermeiro, diz-lhe: "Fique tranqüilo. Eu o avisarei do dia e hora da minha morte. Vou falecer no dia 4 de abril". Ao que o enfermeiro retruca: "Imagine, Frei, como esta casa ficará cheia!" Pois ele bem conhecia a extraordinária fama de santidade daquele frade, a qual foi tão grande por toda parte, quando ainda vivo, que raramente se encontra algo semelhante na História da Igreja.  "Pode ficar sossegado, não virá ninguém", garantiu-lhe o Santo. As duas profecias cumpriram-se ao pé da letra.
Com efeito, no dia da morte e do sepultamento houve um grande afluxo de gente para a festa do Divino, numa igreja do Espírito Santo, nos arredores de Palermo, e por isso ninguém foi ao convento. No dia aprazado, o Santo recebeu o consolo dos Sacramentos da Igreja: confissão, comunhão, extrema-unção, inclusive a bênção papal. O enfermo senta-se na cama e, olhando para o céu, reza e contempla. Invoca seus santos padroeiros: São Francisco de Assis, São Miguel Arcanjo, os Apóstolos São Pedro e São Paulo. Em determinado momento das orações, e depois de uma visão de Santa Úrsula, Benedito - é esse o nome do moribundo - pronuncia em alta voz: "Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito". Em seguida, deita-se, fecha os olhos e dá o último suspiro.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

SÃO FRANCISCO DE ASSIS – O POBREZINHO DE ASSIS - 1182-1226

SÃO FRANCISCO DE ASSIS – O POBREZINHO DE ASSIS - 1182-1226

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Filho de Pietro Bernardone e Dona Pica Bernardone, Francisco nasceu entre 1181 e 1182, na cidade de Assis, província da Umbria no centro da Itália. Seu pai era um rico e próspero comerciante de tecidos, que viajava frequentemente em negócios principalmente para França, de onde trazia a maior parte de suas mercadorias.
Foi de lá também que ele trouxe sua linda e bondosa esposa, Dona Pica. A mãe de Francisco foi de fato a mulher da sua vida e foi ela que emocionado muitas vezes invocou. Francisco sempre nutriu uma atenção e um carinho especial pela relação materna em geral.

A sua grande ligação espiritual a Maria, mãe de Jesus é mais um sinal do seu particular respeito e Amor pelas mães de todo o mundo. Era frequente usar a relação materna em geral, como exemplo de Amor nos seus diálogos e pregações.
Em relação ao pai, apesar do amor e respeito que nutria por ele, a relação não foi um exemplo e assim conheceu alguns episódios desagradáveis. Francisco teve um irmão, de que a história pouco fala.
Chegado o momento do parto, Dona Pica, assistida por várias pessoas que ajudavam, teve muitas dificuldades e o nascimento da criança parecia se complicar. Eis que batem à porta, e a criada ao atender depara-se com um mendigo que lhe transmite que a senhora da casa deverá dar à luz no estábulo da casa, junto aos animais.
Dona Pica, ao saber do sucedido, pediu ajuda às criadas para a levarem até ao estábulo. Lá chegada, a criança nasceu e foi lhe dado o nome de João (Giovanni). O pai, quando regressou, em homenagem à França, mudou-lhe o nome para Francisco.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

BEM-AVENTURADOS ANDRÉ DE SOVERAL, AMBRÓSIO FRANCISCO FERRO, MATEUS MOREIRA E COMPANHEIROS, PROTOMÁRTIRES BRASILEIROS.

BEM-AVENTURADOS ANDRÉ DE SOVERAL, AMBRÓSIO FRANCISCO FERRO, MATEUS MOREIRA E COMPANHEIROS, PROTOMÁRTIRES BRASILEIROS.

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Dentro da conturbada invasão dos holandeses no nordeste do Brasil, encontram-se os dois martírios coletivos: o de Cunhaú e o de Uruaçu. Estes martírios aconteceram no ano de 1645, sendo que o padre André de Soveral e Domingos de Carvalho foram mártires em Cunhaú e o padre Ambrósio Francisco Ferro e Mateus Moreira em Uruaçu; dentre outros.
No Engenho de Cunhaú, principal pólo econômico da capitania do Rio Grande (atual estado do Rio Grande do Norte), existia uma pequena e fervorosa comunidade composta por setenta pessoas sob os cuidados do padre André de Soveral.
No dia 15 de julho chegou em Cunhaú Jacó Rabe, trazendo consigo seus liderados, os ferozes tapuias, e, além deles, alguns potiguares com o chefe jerera e soldados holandeses. Jacó Rabe era conhecido por seus saques e desmandos, feitos com a conivência dos holandeses, deixando um rastro de destruição por onde passava.
Dizendo-se em missão oficial pelo supremo conselho holandês do Recife, convoca a população para ouvir as ordens do conselho após a missa dominical no dia seguinte.
Durante a santa missa, após a elevação da hóstia e do cálice, a um sinal de Jacó Rabe, foram fechadas todas as portas da igreja e se deu início à terrível carnificina: os fiéis em oração, tomados de surpresa e completamente indefesos, foram covardemente atacados e mortos pelos holandeses com a ajuda dos tapuias e dos potiguares.
A notícia do massacre de Cunhaú espalhou-se por todo o Rio Grande e capitanias vizinhas, mesmo suspeitando dessa conivência do governo holandês, alguns moradores influentes pediram asilo ao comandante da fortaleza dos Reis Magos.
Assim, foram recebidos como hóspedes o vigário padre Ambrósio Francisco Ferro, Antônio Vilela, o moço, Francisco de Bastos, Diogo Pereira e José do Porto.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

SANTOS ANJOS DA GUARDA

SANTOS ANJOS DA GUARDA

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Deus, que criou todas as coisas, criou também os anjos, para que o louvem, obedeçam e atendam. Criou-os para serem eternamente felizes e para que nos ajudem e guiem, especialmente toda a sua Igreja. Entretanto uma grande parte desses anjos cometeu o grave pecado da soberba, desejando tornar-se iguais ao próprio Criador.
Por isso Deus os condenou e os precipitou no inferno, onde permanecerão para todo o sempre. Esses anjos rebeldes são chamados espíritos maus, diabos ou demônios, e têm como chefe Satanás.
Os anjos que ficaram fiéis a Deus são os chamados anjos bons ou simplesmente: anjos. Dentre esses é que Deus escolhe nosso Anjo da Guarda, que é pessoal e exclusivo, cuja função é proteger-nos até o retorno da nossa alma à eternidade.
Ele nos ampara e nos defende dos perigos com que os espíritos maus nos tentam, na nossa vida terrena. "Porque aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos, eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra" (Sl 90,11-12). 

domingo, 1 de outubro de 2017

SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS, A SANTA DAS ROSAS

SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS, A SANTA DAS ROSAS


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Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu em Alençon (França), no dia 2 de janeiro de 1873, sendo batizada dois dias depois na igreja de Notre-Dame com o nome de Marie Françoise Thérèse.
Seu pai, Louis Martin, relojoeiro e joalheiro, que aos 20 anos tentara ser monge da Ordem de São Bernardo, está perto dos 50 anos quando nasce sua nona filha.
Sua mãe, Zélie Martin, famosa bordadeira do conhecido "ponto de Alençon", gera Teresa aos 41 anos. Vítima de câncer, essa piedosa mulher falece no dia 28 de agosto de 1877.    

menina de Lisieux
Aos três anos, a pequena Teresa já está decidida a não recusar nada ao Bom Deus.
Louis Martin transfere-se com as cinco filhas para a cidade de Lisieux, por sugestão do cunhado, Senhor Guérin. Os outros irmãos morreram ainda pequenos. Aí, cercada pelo carinho do pai que chama sua caçula de "minha rainha" e pela ternura das irmãs, Teresa recebe uma formação exigente e cheia de piedade. Suas irmãs se chamam Maria, Paulina, Leônia e Celina.