quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

SANTO FRANCISCO SAVEIRO MARIA BIANCHI - 1743-1815

SANTO FRANCISCO SAVEIRO MARIA BIANCHI - 1743-1815


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Francisco Saverio Maria Bianchi nasceu no dia 2 de dezembro de 1743, na cidade de Arpino, França, e viveu quase toda a sua vida em Nápoles, Itália. Era filho de Carlo Bianchi e Faustina Morelli, sua família era muito cristã e caridosa. Francisco viveu sua infância num ambiente familiar, de doação ao próximo e que o influenciou durante toda sua existência religiosa.
Aos doze anos entrou para o "Colégio dos Santos Carlos e Felipe" da ordem dos Barnabistas e em 1762, para o seminário onde jurou fidelidade a Cristo e fez seus votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência. Completou os estudos de direito, ciência, filosofia e teologia em Nápoles e Roma.
Foi ordenado sacerdote aos 25 de janeiro de 1767. Tendo em vista sua alta cultura, seus superiores o enviam de volta para lecionar no Colégio de Belas Artes e Letras de Arpino e, dois anos depois, ao Colégio São Carlos em Nápoles, para ensinar filosofia e matemática. Em 1778 foi chamado para ensinar na Universidade de Nápoles. No ano seguinte recebe o título de "Sócio Nacional da Real Academia de Ciências e Letras".

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

SANTA MARTINHA - + 224

SANTA MARTINHA - + 224

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O pai de Martinha era um homem público, eleito três vezes cônsul de Roma. Ele pertencia a nobreza, era muito rico e cristão. Quando a menina nasceu, no começo do século III, o acontecimento foi amplamente divulgado na corte, entre o povo e pelos cristãos, pois a pequena logo foi batizada.
Martinha cresceu em meio à essa popularidade, muito caridosa, alegre e uma devota fiel ao amor de Jesus Cristo. Com a morte de seu pai a jovem recebeu de herança duas fortunas: uma material, composta de bens valiosos e a outra espiritual, pois foi educada dentro dos preceitos do cristianismo. A primeira, ela dividiu com os necessitados assim que tomou posse da herança.
A segunda, foi empregada com humildade e disciplina, na sua rotina diária de diácona da Igreja, na sua cidade natal.
Desde o ano 222, o imperador romano era Alexandre Severo, que expediu um decreto mandando prender os cristãos para serem julgados e no caso de condenação seriam executados. Chamado para julgar o primeiro grupo de presos acusados de praticar o cristianismo, o imperador se surpreendeu ao ver que Martinha estava entre eles e tentou afastá-la dos seus irmãos em Cristo.
Mas ela reafirmou sua posição de católica e exigiu ter o mesmo fim dos companheiros.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

SÃO VALÉRIO DE TREVIRI - SÉCULOS III E IV

SÃO VALÉRIO DE TREVIRI - SÉCULOS III E IV

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Nesta data as homenagens da Igreja estão voltadas para dois santos com o mesmo nome, Valério e ambos bispos, mas viveram em séculos bem distantes. O primeiro a ser canonizado, foi o da diocese de Treviri.
O segundo foi o de Ravena, que pode ser encontrado na outra página. Uma tradição muito antiga nos conta que o bispo de Treviri, chamado Valério, foi discípulo do apóstolo Pedro. Este o teria consagrado bispo e enviado para evangelizar a população da Alemanha.
Mas, isto não ocorreu, São Pedro testemunhou a fé pelo menos dois séculos antes. Entretanto, Valério realmente foi o bispo de Treviri e prestou um relevante trabalho de evangelização para a Igreja de Roma. Primeiro auxiliando Eucario, que foi o primeiro bispo desta diocese e depois colaborando com Materno, seu contemporâneo; os quais foram incluídos no Livro dos Santos, como grandes apóstolos da Alemanha.
Nos registros posteriores, revistos pelo Vaticano no final do primeiro milênio, onde foram narrados os motivos da santidade dos religiosos até então, encontramos o seguinte, sobre Valério: "converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos".

domingo, 28 de janeiro de 2018

“CALA-TE E SAIA DELE.” (Mc 1,25).

IV DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – B; Cor – verde; Leituras: Dt 18,15-20; Sl 94 (95); 1Cor 7,32-35; Mc 1,21-28.

“CALA-TE E SAIA DELE.” (Mc 1,25).

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Diácono Milton Restivo

O livro do Deuteronômio, constante da primeira leitura, tem o seu nome derivado das palavras gregas: “deuteros”, que quer dizer segunda e “nomos”, Lei. É um dos cinco livros do Pentateuco para os cristãos e da Torah para os judeus.
Pentateuco também é derivado do grego: “penta”, cinco e “teuco”, tomos ou livros, ou rolos.
Os cinco livros do Pentateuco são pela ordem: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Citações do livro do Deuteronômio são uma constante no Novo Testamento. Na tentação do deserto, no debate com o tentador, Jesus cita-o várias vezes (Mt 4,1-11 e Lc 4,1-13, referindo-se a Dt 8,3; 6,16; 6,13 e 10,20).
Os ensinamentos e discursos deste livro, de maneira geral, reforçam a idéia de que servir a Deus não é apenas seguir sua lei. O amor está acima da lei e, quem ama, não contraria a Lei de Deus, pelo contrário, cumpre a Lei fielmente.
O livro do Deuteronômio é categórico quanto ao amor que se deve a Deus:
·         “São estes os mandamentos, os estatutos e as normas que Yahweh vosso Deus ordenou ensinar-vos... [...] “Ouve, ó Israel: Yahweh nosso Deus é o único Yahweh! Portanto, amarás a Yahweh teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força”. (Dt 6,1.4-5).

sábado, 27 de janeiro de 2018

ONDE DEVEMOS BUSCAR REFÚGIO

ONDE DEVEMOS BUSCAR REFÚGIO

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Na Nossa vida temos momentos de ansiedade, de angústia, de tristeza, de expectativa.    
Isso é normal na vida de qualquer ser humano. Todos nós já vivemos dias sombrios; quantas vezes vivemos momentos de alegria e de exaltação e, de repente, sentimos que uma nuvem negra cobre o nosso entusiasmo, e os nossos dias de sol radiante se transformam em dias escuros, negros e sem vida, e passamos por profundas depressões.
Pensamos, então, que tudo está perdido, que a vida não tem mais sentido, que a existência não tem mais graça, e que essa fase da vida por qual passamos não vai ter mais fim. São momentos terríveis que nos fazem sofrer profundamente.
Às vezes perdemos até toda a nossa esperança. Quando as nossas condições de saúde estão precárias, quando estamos mal no trabalho, quando o nosso ambiente familiar já não é mais aquele que desejaríamos e que sempre sonhamos que fosse, quando o relacionamento com o marido, com a esposa ou com os filhos está difícil, quando não vemos mais saída para nada, nós começamos a nos sentir inúteis e fracos.    

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

SÃO TIMÓTEO - DISCÍPULO DE SÃO PAULO APÓSTOLO

SÃO TIMÓTEO - SÉCULO I

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O calendário da Igreja volta a homenagear Timóteo, agora juntamente com Tito, por terem ambos vivenciado toda a experiência de São Paulo, escolhendo por este motivo, o dia após a celebração da conversão do apóstolo. Os dois têm suas páginas individuais, destacando suas vidas. Um santo muito antigo, venerado há muitos e muitos séculos, morreu no ano de 97.
Timóteo era o "braço direito" do apóstolo Paulo, seu grande amigo e companheiro, sendo considerado, ao lado do mestre, como o primeiro e corajoso pregador do cristianismo. Quase sempre evangelizaram juntos, mas por várias vezes, Paulo o mandou como representante, em quase todos os lugares importantes daquela época, enquanto ele próprio abria novos caminhos.
Timóteo nasceu em Listra, Ásia. Seu pai era grego e pagão, a mãe se chamava Eunice e era judia. Foi educado dentro do judaísmo. Assim, quando o apóstolo Paulo esteve naquela cidade, tanto sua avó, mãe e ele próprio, então com vinte anos, se converteram.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

MARIA DE MINHA INFÂNCIA

MARIA DE MINHA INFÂNCIA

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“Eu era pequeno, nem me lembro, só lembro que a noite, aos pés da cama, juntava as mäozinhas e rezava apressado, mas rezava como alguém que ama...”
Essa música, do Padre Zézinho, Maria da minha infância, retrata bem como foi o nosso relacionamento com Maria, na nossa infância e adolescência, e como está sendo o nosso relacionamento com Maria ainda hoje. Com fé, amor e devoção, quando éramos crianças, juntávamos nossas mãos em oração e rezávamos, inocentemente a aprece da Ave Maria, repetindo palavras que nem sabíamos direito os seus significados, mas, com que confiança rezamos.           
Que segurança sentíamos quando nos dirigíamos a Maria, repetindo as palavras de nossa  mãe ou avó, aquela oração  que fazia e faz de Maria a mais cheia de graça, a mais pura entre as mulheres. Mas isso, quando éramos pequenos. Quando éramos crianças. Que confiança as crianças tem na maezinha do céu.
E o Senhor Jesus também foi criança nos braços de Maria – Jesus se entrega confiantemente nos braços virginais de sua mãe, Maria, e sem dúvida, sentia ali confiança, apoio, segurança, carinho, e que grande amor. E quando Jesus era criança nos braços de Maria, ele se sentia no céu e, talvez, tenha sido por isso mesmo que, anos mais tarde, ele tenha dito aos seus apóstolos e discípulos, e nos diz ainda hoje – SE VOCÊS NÄO SE TORNAREM CRIANÇAS, VOCÊS NÄO ENTRARÃO NO REINO DOS CÉUS -. Isso, sem dúvida, ele aprendeu nos braços de Maria, isso ele experimentou nos braços maternais e virginais de Maria – se nos entregamos nos braços de Maria, como fez Jesus Menino, nós também nos sentiremos nos céus.      

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

BEM-AVENTURADO JOSÉ TIMÓTEO GIACCARDO - 1896-1948

BEM-AVENTURADO JOSÉ TIMÓTEO GIACCARDO - 1896-1948

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José Timóteo Giaccardo, sacerdote paulino, italiano, pertence à Congregação da Pia Sociedade de São Paulo. A originalidade de sua vida está em ter sido o primeiro sacerdote da Família Paulina e um fidelíssimo discípulo do Fundador, Padre Tiago Alberione.
Nasceu em Narsole, norte da Itália. Sua família era pobre de bens materiais, mas rica de fé e virtudes cristãs. Em 1908 José encontrou-se pela primeira vez com o jovem padre Tiago Alberione que, em Narzole estava dando sua colaboração na paróquia.
Padre Alberione, percebendo no pequeno José profunda piedade e grande vontade de ser padre; encaminhou-o para o seminário da diocese de Alba.
Tendo como guia espiritual padre Alberione, em 1917 José Timóteo entrou na "Obra de São Paulo" fundada em 1914 por seu mestre e cuja finalidade específica era a evangelização por meio da imprensa, a principal mídia da época.
Desde cedo José Timóteo mostrou-se uma pessoa de profunda vida interior, desejosa de ser cada dia melhor e ajudar seus semelhantes no bem. Por isso com grande fé acatou as orientações de Padre Alberione que indicava uma nova forma de santidade e de evangelização.
José Timóteo, movido pela fé, foi fiel companheiro da "primeira hora", seguidor incondicional e colaborador ativo do Fundador da então nascente Família Paulina. Acompanhou todas as obras e todas as pessoas com grande perspicácia e sensibilidade.
Além de alguns livros, deixou como preciosa herança espiritual um "Diário", rico da presença de Deus e desejos profundos de santidade para si mesmo e para todos.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

VOCÊ SABE ONDE JESUS MORA? VEM E VÊ...

“’SENHOR, ONDE MORAS?’ ‘VEM E VÊ’.”

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João Batista, estando às margens do rio Jordão e vendo Jesus passar ao longe, aponta-o para dois de seus discípulos, João e André, e lhes diz: “eis o Cordeiro de Deus”. Ouvindo essas palavras os dois discípulos seguiram Jesus. Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: ‘o que vocês estão procurando?’ Eles disseram: ‘Mestre, onde o senhor mora?’ Jesus respondeu: ‘Venham e vejam”. (Jo 1,36-39).
Se hoje chegássemos a Jesus e lhe fizéssemos essa mesma pergunta que os discípulos de João lhe fizeram quando o encontraram pela primeira vez: “Senhor, onde o Senhor mora?” da mesma forma que ele respondeu para aqueles discípulos, responderia para cada um de nós: “Venha e veja”. Mas, onde seria a morada de Jesus?
Para sabermos realmente, haveria necessidade de partirmos de uma de suas recomendações: “Tudo o que você fizer a um desses pequeninos, foi a mim que você fez” (Mt 25,40); reforçado por outra afirmativa: “Eu vim para servir, e não para ser servido”. (Mt 20,28). Há a necessidade, também de atentar para uma chamada de atenção, quando Jesus falava da escatologia, do fim dos tempos, do destino eterno de toda a humanidade: “Eu tive fome... eu tive sede... eu era estrangeiro... eu estava nu... eu estava doente... eu estava na cadeia...” e o que vocês fizeram por mim? 

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

SÃO VICENTE POLLOTTI - 1795-1850

SÃO VICENTE POLLOTTI - 1795-1850

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Fundou a Congregação dos Padres Palotinos e das Irmãs Palotinas.
Vicente Pallotti nasceu em Roma , dia 21 de abril de 1795, numa família de classe média. Com sua mãe aprendeu a amar os irmãos mais pobres, crescendo generoso e bondoso. Enquanto nos estudos mostrava grande esforço e dedicação, nas orações mostrava devoção extremada ao Espírito Santo.
 Passava as férias no campo, na casa do tio, onde distribuía aos empregados os doces que recebia, gesto que o pai lhe ensinara: nenhum pobre saía de sua mercearia de mãos vazias.
Às vezes sua generosidade preocupava, pois geralmente no inverno, voltava para casa sem os sapatos e o casaco. Pallotti admirava Francisco de Assis, pensou em ser capuchinho, mas não foi possível devido sua frágil saúde. 
Em 1818, se consagrou sacerdote pela diocese de Roma,onde ocupou cargos importantes na hierarquia da Igreja. Muito culto obteve o doutorado em Filosofia e Teologia. Mas foi a sua atuação em obras sociais e religiosas que lhe trouxe a santidade. 
Teve uma vida de profunda espiritualidade, jamais se afastando das atividades apostólicas. É fruto do seu trabalho, a importância que o Concílio Vaticano II, cento e trinta anos após sua morte, decretou para o apostolado dos leigos, dando espaço para o trabalho deles junto às comunidades cristãs. Necessidade primeira deste novo milênio, onde a proliferação dos pobres e da miséria, infelizmente se faz cada vez mais presente.

domingo, 21 de janeiro de 2018

“SIGAM-ME E EU FAREI DE VOCÊS PESCADORES DE HOMENS”. (Mc 1,17).

 TERCEIRO DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – B; Cor – Verde; Jn 3,1-5.10; Sl 24 (25); 1Cor 7,29-31; Mc 1,14-20)

“SIGAM-ME E EU FAREI DE VOCÊS PESCADORES DE HOMENS”. (Mc 1,17).

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Diácono Milton Restivo

Não podemos perder a oportunidade de conhecer os profetas do Antigo Testamento que, costumeiramente, dão suas mensagens, expõem seu estilo de vida e fortalecem a nossa fé nos exemplos positivos e, muitas vezes, até negativos de suas vidas.
A liturgia de hoje apresenta-nos o profeta Jonas. Jonas foi um profeta polêmico e, como muitos de nós, tentou ludibriar a vocação a que fora chamado: a mensagem de salvação que Yahweh lhe ordenara levar aos habitantes de Nínive, uma cidade da Assíria que não praticava a religião judaica.
Jonas fora chamado, mas, a princípio fugiu, como se fosse possível fugir da presença de Deus.
O livro do profeta Jonas tem o seu início com um imperativo chamamento de Yahweh a Jonas e uma ordem expressa para ser missionário e levar a Palavra de Yahweh à cidade de Nínive:
·         “Levante-se e vá à Nínive, a grande cidade, e anuncie ai que a maldade dela chegou até mim”. (Jn 1,2).
Jonas ignorou ao chamamento de Yahweh e buscou caminhos diversos à Nínive, como nós buscamos caminhos diferentes em nossas vidas tentando ludibriar o chamamento de Deus. 

sábado, 20 de janeiro de 2018

BEM-AVENTURADA MARIA CRISTINA (BRANDO) DA IMACULADA CONCEIÇÃO - 1856-1906

BEM-AVENTURADA MARIA CRISTINA (BRANDO) DA IMACULADA CONCEIÇÃO - 1856-1906

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Fundou a Congregação das Irmãs Vítimas Expiadoras de Jesus Sacramentado.
Adelaide Brando nasceu no dia primeiro de maio de 1856, numa família com boa situação financeira. O pai, João homem muito respeitado, ocupava um importante cargo num Banco da cidade. Aos doze anos, na noite de Natal, ajoelhada diante do Menino Jesus, ela se consagrou a Deus com um voto de perpétua virgindade. Quando desejou ser uma Sacramentina encontrou oposição do seu pai, que depois a abençoou e permitiu que se juntasse à sua irmã Maria Pia, uma clarissa do mosteiro das Fiorentinas, em Nápolis.
Mas uma grave doença a fez regressar para casa duas vezes. Uma vez curada, em 1875, ingressou na congregação das Sacramentinas, e depois de um ano tomou o hábito e mudou o nome para o de Maria Cristina da Imaculada Conceição. Porém tornou a adoeceu e foi forçada a deixar o caminho que havia iniciado com tanto fervor.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

SANTO ODILO - 962-1049

SANTO ODILO - 962-1049

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Odilo nasceu em 962, na cidade francesa de Auvergne. Seu pai era Beraldo, da nobre família Mercoeur e sua mãe Gerberga. Narra a tradição, que a sua vida espiritual começou na infância, aos quatro anos de idade. Era portador de uma deficiência nas pernas que o impedia de andar.
Certa vez, sua governanta o deixou sentado na porta da igreja, enquanto foi falar com o padre. Odilo aproveitou para rezar e se arrastou até o altar, onde pediu à Virgem Maria que lhe concedesse a graça de poder caminhar. Neste instante, sentiu uma força invadir as pernas, ficou de pé e andou até onde estava a empregada, que, junto com o vigário, constatou o prodígio. Assim que terminou os estudos ingressou no Mosteiro beneditino de Cluny, em 991.
Tão exemplar e humilde foi seu trabalho que, quando o abade e santo Maiolo sentiu que sua hora era chegada, elegeu-o seu sucessor, em 994. Este cargo, Odilo ocupou até a morte. Ele era um homem de estatura pequena e aparência comum, mas possuía uma força de caráter imensa. Soube unir suas qualidades inatas de liderança e diplomacia, com a austeridade da vida monástica e o desejo de fazer reinar Cristo sobre a terra. Desta maneira conseguiu, num período difícil de conflitos entre a Igreja e o Império, realizar a doutrina de paz e fraternidade pregadas no Evangelho.
Exerceu sua influência sobre os dois, de modo que se estabeleceu a célebre "trégua de Deus", conseguida, grande parte, por seu empenho.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

SANTA PRISCA

SANTA PRISCA

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Prisca, é um nome que nos soa um pouco estranho, significa: "a primeira".
Mas evoca uma grande Santa, que se impôs à admiração de todos nos primeiros tempos do Cristianismo. Ela foi considerada a mais antiga santa romana e se tornou uma das mulheres mais veneradas na Igreja.
Segundo a tradição, Prisca foi batizada aos treze anos de idade por São Pedro e se tornou a primeira mulher do Ocidente a testemunhar com o martírio, sua fé em Cristo. Ela morreu decapitada durante a perseguição do imperador Cláudio, na metade do século I, em Roma.
As "Atas de Santa Prisca" registram, de fato, que ela foi martirizada durante o governo desse tirano e seu corpo sepultado na Via Ostiense, nas catacumbas de Priscila, as mais antigas de Roma. Depois foi transladado para a igreja do monte Aventino.
Uma igreja construída sobre os alicerces de uma grande casa romana do primeiro século, como atestam as mais recentes descobertas arqueológicas, muito importante para os cristãos. Ainda hoje, mantém uma cripta que guarda uma preciosa relíquia: a concha com que São Pedro apóstolo batizou seus seguidores e discípulos.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

JOSÉ, O HOMEM JUSTO – MARIA, A NOIVA FIEL

JOSÉ, O HOMEM JUSTO – MARIA, A NOIVA FIEL

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José ficou numa situação difícil depois que Maria ficou grávida de Jesus.
Sem uma explicação aparente e razoável, de repente, vê a sua noiva grávida.
Mateus narra assim esse drama terrível vivido por José: sua “A origem de Jesus Cristo foi deste modo: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, achou-se ter concebido (por obra) do Espírito Santo, antes de coabitarem. José, seu esposo, sendo justo, e não a querendo difamar, resolveu repudiá-la secretamente. Andando ele com isto no pensamento, eis que um Anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, e lhe disse: ‘José, filho de Davi, não temas  receber em tua casa Maria, tua esposa, porque o que nela foi concebido é (obra) do Espírito Santo.  Ela dará à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta que diz: ‘Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porão o nome de Emanuel, que quer dizer: ‘Deus conosco’.  Ao despertar José de seu sono, fez como lhe tinha mandado o Anjo do Senhor, e recebeu em sua casa (Maria),  esposa. Não a conheceu até que deu à luz um filho, e pôs-lhe o nome de Jesus.” (Mt 1,18-25).

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

CONVERSANDO COM MARIA, A MÃE DE JESUS

CONVERSANDO COM MARIA, A MÃE DE JESUS

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Todos nós, vossos filhos, vos amamos, Maria, e através de vós amamos a Deus e desejamos amá-lo mais ainda e cada vez mais.          
O nosso amor por vós nos dá forças para lutarmos para a maior glória de Deus.
Todos nós, que desejamos alguma coisa, alguma melhora na nossa vida ou na vida de alguém, todos nós que desejamos a vinda de melhores dias, um emprego, uma graça para vencermos um defeito particular, ou um pedido para a conversão de um filho, do marido, da esposa, do pai, irmãos ou amigos, quando precisamos de uma grande graça não exitamos e logo corremos aos vossos pés, doce Mãe, e dificilmente alguém de nós sai de perto de vós sem que a Senhora tenha atendido o nosso pedido.
Quantas vezes recorremos à vós, doce Mãe, quando notamos tristemente que a nossa fé vacila, quando esfriamos na nossa dedicação para com a Igreja de Deus, ou porque nos afligimos por termos que carregar uma grande cruz que parece muito pesada para a nossa fraqueza na fé, ou ainda, quando temos no seio de nossa família perturbações e infelicidades domésticas que nos parecem dificultar até a nossa própria salvação eterna, e, para todos nós que recorremos aos vossos pés, a oração parece trazer tão pouco alívio.          

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

SÃO PAULO DE TEBAS, O ERMITÃO - 228-340

SÃO PAULO DE TEBAS, O ERMITÃO - 228-340

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São Jerônimo escreveu em 400, um livro rico em detalhes sobre a vida de Paulo, a quem chamou de "príncipe da vida eremita".
Ele a conheceu narrada pelo amigo são Atanásio, discípulo de santo Antonio do Deserto. Paulo nasceu no ano 228, em Tebaia, uma região próxima do rio Nilo, no Egito, cuja capital era Tebas. Foi educado pelos pais que eram da nobreza e cristãos.
Porém aos catorze anos ficou órfão. Era bondoso, piedoso e amava a sua fé. Em 250 começou a perseguição do imperador Décio. Foi uma perseguição curta, mas dura e contundente, porque ordenava aos cristãos que renegassem a fé e participassem dos ritos pagãos, como sinal de lealdade ao Estado. Quem aceitasse podia viver tranqüilo.
Muitos aceitavam, para salvar a vida. Paulo não rendeu homenagens aos deuses, preferiu se esconder, mostrando prudência. Porém, foi denunciado e fugiu para o deserto. Lá, encontrou umas cavernas onde, séculos atrás, os escravos da rainha Cleópatra fabricavam moedas. Escolheu uma, perto de uma fonte de água e de umas palmeiras, para ser sua moradia. Com as folhas da palmeira fazia a roupa. Os frutos eram seu alimento. E a água da fonte sua bebida.
Em 251 o imperador Décio morreu num combate e a perseguição cessou. Mas, Paulo nunca mais voltou. O deserto, a solidão e a proximidade com Deus o haviam conquistado.

domingo, 14 de janeiro de 2018

“EIS O CORDEIRO DE DEUS, AQUELE QUE TIRA O PECADO DO MUNDO”. (Jo 1,29).

SEGUNDO DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – B; Cor – Verde; Leituras: 1Sm 3,3-10.19; Sl 39 (40); 1Cor 6,13-15.17-20; Jo 1,35-42.

“EIS O CORDEIRO DE DEUS, AQUELE QUE TIRA O PECADO DO MUNDO”. (Jo 1,29).

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Diácono Milton Restivo

A primeira leitura desta liturgia nos traz uma das figuras mais significativas do Antigo Testamento: o profeta, sacerdote e juiz Samuel.
Samuel, segundo as Sagradas Escrituras, foi o último dos juizes de Israel e o primeiro profeta que consta da história do seu povo.
Foi Samuel quem ungiu os dois primeiros reis de Israel, Saul e Davi.
João Batista lembra, de diversas maneiras, a figura de Samuel.
O Evangelista Lucas destaca essas semelhanças: em ambos os casos destaca-se o ambiente sacerdotal, e as duas anunciações acontecem no santuário; nos dois casos, as mães são estéreis e os filhos são consagrados nazireus (Lc 1,7.15-17.25).
Mas o mais forte paralelismo talvez esteja no fato de ambos anunciarem uma nova fase da história da salvação.
João Batista é o último dos profetas e anuncia a plenitude dos tempos.
Samuel é o primeiro dos profetas e consagra o início da monarquia de Israel, onde ocupa papel de destaque a dinastia de Davi, da qual havia de nascer o Messias.
A mãe de Samuel, Ana, era estéril, não podia ter filhos. Isso era motivo para que, a outra esposa de seu marido, que tinha muitos filhos, a humilhasse. 

sábado, 13 de janeiro de 2018

DEUS É PAI, E PAI NOSSO...

DEUS É PAI, E PAI NOSSO...

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Jesus era um homem de oração. Estava sempre em contato permanente com o Pai. Não perdia a oportunidade de louvar e agradecer ao Senhor nosso Deus, quase sempre em voz alta e no meio do povo, para que toda a multidão que sempre o assediava, pudesse ouvir e aprender com ele como era fácil se comunicar com o Pai, e sempre que podia, Jesus se afastava da multidão e se recolhia em algum lugar solitário para orar, como nos narram os Evangelistas: "De madrugada, estando ainda escuro, Ele se levantou e retirou-se para um lugar deserto e ali orava" (Mc 1,35). "Tendo despedido as multidões, subiu ao monte a fim de orar a sós.  Ao chegar a tarde estava  ali sozinho." (Mt 14,23).
E, quando falava, ensinando ao povo como devia rezar, Jesus o orientava para que não fosse como os hipócritas e fariseus que gostavam de fazer orações de maneiras teatrais e em locais públicos para que o povo, que os vissem orar daquela maneira, os elogiassem: "E quando orardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de fazer oração pondo-se em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo, já receberam a sua recompensa." (Mt 6,5). 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

“A ORAÇÃO DA FÉ SALVARÁ O DOENTE...” (Tg 5,15).

“A ORAÇÃO DA FÉ SALVARÁ O DOENTE...” (Tg 5,15).

         
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   Escreveu Tiago na sua carta: “Sofre alguém dentre vós um contratempo? Recorra à oração. Está alguém alegre? Cante. Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o porá de pé; e se tiver cometido pecados, estes serão perdoados... A oração fervorosa do justo tem grande poder.” (Tg 5,13-15.16).
            Jesus, nos Santos Evangelhos, jamais deixou um doente que o procurasse partir da maneira como estava; Jesus os transformava, consolava e os curava, tanto doente do corpo como doente da alma. Jesus sempre atendeu ao chamamento dos que o procuravam para curar algum doente e jamais deixou alguém que o procurasse implorando pelo restabelecimento de um doente voltar sem uma esperança, como aconteceu com o leproso (Mt 8,1-4), com o centurião romano, (Mt 8,5-13), com a sogra de Pedro, (Mt 8,14-18), como aconteceu a muitos endemoniados, (Mt 8,16-17), e a centenas de outros paralíticos, cegos, surdos, mudos, lunáticos, para que se cumprisse o que havia sido dito e escrito pelo profeta Isaias, se referindo ao Messias: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor.” (Mt 4,18-19). 

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

SANTO TOMÁS DE CORI - 1655-1729

SANTO TOMÁS DE CORI - 1655-1729

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Fundou a obra dos Retiros da Ordem dos Franciscanos.
Francisco Antonio Placidi, assim foi batizado ao nascer em 04 de junho de 1655, na cidade de Cori, Itália. Tornou-se órfão dos pais aos catorze anos de idade, e, assim jovem, responsável pela família.
Aos vinte e dois, com as duas irmãs bem encaminhadas e casadas dentro dos preceitos cristãos, ele entrou para a Ordem dos Frades Menores Franciscano, no convento de Orvieto em 1677, tomando o nome de frei Tomás.
Após cinco anos foi consagrado sacerdote, logo assumindo a condição de predicador na sua diocese em Subiaco, onde exerceu seu apostolado. Considerado grande professor de santidade, exímio diretor espiritual e incansável confessor, iniciava essa tarefa pela manhã terminando só à noite. Frei Tomás de Cori, foi imagem viva do Bom Pastor.
Como guia amoroso, soube conduzir para as pastagens da fé os irmãos confiados aos seus cuidados, animado sempre pelo ideal franciscano. No convento demonstrava o seu espírito de caridade, fazendo-se disponível a qualquer exigência, mesmo a mais humilde, sendo especialmente solicitado para atender os que estavam enfermos nos leitos.
Ele, que durante quarenta anos, conviveu com uma ferida na perna, sem que fizesse uma única queixa ou fosse um motivo de impedimento para o exercício de suas funções e apostolado.
Como autêntico discípulo do Pobrezinho de Assis, Tomás de Cori foi obediente a Cristo. Meditou e encarnou na sua existência a exigência evangélica da pobreza e do dom de si a Deus e ao próximo. Contemplado pelo Espírito Santo com muitos dons, como o do conselho, cura, graças e prodígios, foi durante sua vida religiosa, "visitado" muitas vezes na Santa Missa, pelo Menino Jesus, a Virgem Maria e por São Francisco de Assis.
Entretanto seu nome está ligado à grande obra dos "Retiros" da Ordem Franciscana. Seguindo o exemplo do beato Boaventura de Barcelona, fundou os "retiros" de sua Ordem em Civetela e Palombara Sabina, ambos na Itália.
As rígidas regras para as orações e vida religiosa se estenderam para todos os "Retiros" da sua Ordem em 1756, e se mantém até hoje na íntegra com a sua assinatura. Eles também serviram de base para os "retiros" de outras Ordens religiosas.
Toda a vida de Tomas de Cori se mostrou assim como sinal do Evangelho, testemunho do amor do Pai celeste, revelado em Cristo e operante no Espírito Santo, para a salvação do mundo.
Ele que morreu no dia 11 de janeiro de 1729, foi beatificado em 1786 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1999.
Também são celebrados neste dia: Santo Alexandre de Fermo (bispo e mártir), Santa Honorata de Pavia (virgem, irmã do bispo Santo Epifânio), São Sálvio de Amiens (bispo), São Teodósio de Belém (abade), Santo Higino, São Teodósio, o cenobita da Capadócia.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

AME PERDOANDO... PERDOE AMANDO...

AME PERDOANDO... PERDOE AMANDO...

          
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  Jesus disse: “Buscai primeiro o reino de Deus e o resto virá por acréscimo.”      
Ame a Deus, o resto virá por acréscimo, tudo o mais acontecerá normalmente. O Senhor Deus nos dá todo o seu amor e simplesmente pede que o amemos; Ele não nos obriga, Ele pede.
O Senhor respeita a nossa liberdade, mas Ele nos pede que O amemos em primeiro lugar e acima de tudo; além dos nossos entes queridos, o Senhor não quer dividir o nosso amor com o mundo, com as riquezas, com as futilidades, com as coisas que nos trazem um conforto momentâneo e enganador que não nos dá a paz interior.
O Senhor nos pede que o amemos através da pessoa que amamos, esposa, marido, dos nossos filhos, dos nossos pais, dos nossos irmãos, nossos amigos e até dos que não gostam de nós ou nós não nos simpatizamos com eles.
O Senhor Nosso Deus quer que O amemos através do nosso próximo.  “E se alguém diz: “Amo a Deus” mas odeia o seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama a seu irmão, a quem vê, não é possível que ame a Deus, a quem não vê. Quem ama a Deus, ame seu irmão.” (1Jo 4,19-21).
Jesus nos diz no seu Evangelho: Este é o meu mandamento: amai-vos um aos outros como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos.” (Jo 15,12-13), e “Amarás o teu próximo...” 

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DOENTES, OS AMADOS DO PAI

DOENTES, OS AMADOS DO PAI

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Quando lemos os Santos Evangelhos, verificamos que Jesus Cristo jamais passou por um doente sem lhe dirigir uma palavra, sem olhar para ele com carinho sem procurar aliviar as suas dores, sem lhe dar esperanças de dias melhores.
Quando Jesus Cristo encontrava um doente, ou um doente o procurava, jamais o doente partia da mesma maneira como chegara; Jesus Cristo o transformava, o consolava, o curava.
Podia ser tanto doente do corpo como da alma.; e normalmente somos mais doentes da alma do que do corpo. Cristo sempre procurou estar com os doentes para restabelecer a saúde, para dar a vida, porque foi ele mesmo quem falou: “Eu vim para que vocês tenham vida, e a tenham em abundância...” “...quem crer em mim, viverá eternamente...”.
É muito difícil existir uma família onde não se tenha uma pessoa doente.
Doente é uma pessoa amada por Deus, é uma pessoa que sofre por aqueles que não sabem sofrer; é uma pessoa que sofre  para a salvação de sua família, para a salvação de pessoas que ele conhece e até de pessoas que ele não conhece, que ele nunca ouviu falar.
Os doentes são as pessoas que mantém a humanidade unida a Deus, porque, é através do sofrimento que nos purificamos e é através do sofrimento dos nossos doentes que todos nos elevamos até Deus. 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

SÃO SEVERINO DE NÓRICA - 410-482

SÃO SEVERINO DE NÓRICA - 410-482

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Severino viveu em pleno século V, quando o Ocidente era acometido por uma seqüência de invasões dos godos, visigodos, ostrogodos, vândalos, burgúndios, enfim, de toda uma horda de bárbaros pagãos que pretendiam dominar o mundo.
É nesse contexto de conflitos políticos e sociais que sua obra deve ser vista, porque esse foi justamente o motivo que a tornou ainda mais valorizada.
Durante essas sucessivas guerras, as vítimas da violência achavam abrigo somente junto aos representantes da Igreja onde encontramos Severino como um evangelizador cristão dos mais destacados e atuantes. É muito fácil seguir os passos de Severino nesta trilha de destruição.
Em 454, estava nos confins da Nórica e da Pomonia onde, estabelecido às margens do rio Danúbio, na Áustria, além de acolher a população ameaçada usava o local como ponto estratégico para pregar entre os bárbaros pagãos.
Já no ano seguinte estava em Melk e no mesmo ano em Ostembur, onde se fixou numa choupana para se entregar também à penitência. Esse seu ministério apostólico itinerante frutificou em várias cidades, com a fundação de inúmeros mosteiros.
Como possuía o dom da profecia, avisou com antecedência várias comunidades sobre sua futura destruição, acertando as datas com exatidão. Temos, por exemplo, o caso dos habitantes de Asturis, aos quais profetizou a morte pelas mãos de Átila, o rei dos hunos que habitavam a Hungria.
O povo além de não lhe dar ouvidos considerou o fato com ironia e gozação, mas tombou logo depois de Severino ter deixado o local. 

domingo, 7 de janeiro de 2018

“NÓS VIMOS A SUA ESTRELA NO ORIENTE, E VIEMOS PARA PRESTAR-LHE HOMENAGEM”. (Mt 2,2).

EPIFANIA DO SENHOR
Ano – B; Cor – Branco; Leituras: Is 60,1-6; Sl 71 (72); Ef 3,2-3.5-6; Mt 2,1-12.

“NÓS VIMOS A SUA ESTRELA NO ORIENTE, E VIEMOS PARA PRESTAR-LHE HOMENAGEM”. (Mt 2,2).

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Diácono Milton Restivo

Estamos terminando o Tempo do Natal e iniciando o Tempo Comum.
A liturgia abre o Tempo Comum com a festa da epifania do Senhor, ou seja, a sua manifestação aos demais povos do mundo nas pessoas dos Magos que o visitam e lhe trazem presentes.
A primeira manifestação, epifania de Jesus aconteceu logo após o seu nascimento, ainda quando repousava num cocho de animais e fora visitado pelos pastores que foram avisados pelos anjos do nascimento do “Salvador, que é o Messias, o Senhor” (Lc 2,8-20).
A segunda manifestação de Jesus foi quando os magos, homens sábios, vindos do Oriente e que haviam visto a sua “estrela”, saíram de suas terras e vieram até onde estava o menino Jesus para adorá-lo:
·         ”Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Porque nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.” (Mt 2, 2).
Mais de mil e duzentos anos antes do nascimento de Jesus o Profeta Balaão já profetizara sobre essa estrela vista pelos magos:
·         “Eu o verei, mas não agora; eu o contemplarei, mas não de perto; nascerá uma estrela de Jacó, levantar-se-á uma vara de Israel...” (Nm 24,7).
A terceira epifania acontece no Batismo de Jesus no rio Jordão, ocasião em que o Pai celeste fez a apresentação de seu Filho, dizendo:

sábado, 6 de janeiro de 2018

SÃO JULIÃO E SANTA BASILISSA

SÃO JULIÃO E SANTA BASILISSA

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É um casal para figurar na história da Igreja com louvores.
Julião era filho de um casal cristão muito devoto e rico que lhe deu uma educação esmerada e requintada, desde a tenra idade.
Depois, desejosos de ver o filho bem casado, para constituir uma sólida e cristã família, decidiram consolidar o seu matrimônio, aos dezoito anos, com a jovem Basilissa.
Extremamente obediente, o rapaz que nunca havia mencionado seu voto de castidade à família, realizou o sonho dos pais e se casou com a bela e suave jovem, que como ele procedia de uma prospera e bem situada família seguidora dos mesmos preceitos cristãos que a de seu noivo.
Uma vez casados, Julião com gentileza conversou com a esposa Basilissa e juntos fizeram um pacto de consagração a Deus, para se dedicarem a Seu serviço, apesar do sacramento matrimonial .
Assim a união carnal não se concretizou e ambos permaneceram virgens. Somente, após a morte dos pais é que os dois puderam viver a vida espiritual na plenitude almejada. 

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

SANTO SIMEÃO - O ELITISTA - 390-463

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Simeão nasceu em 390, na cidade de Cilícia, atual Síria. Sua família era humilde e muito religiosa. Até a adolescência trabalhou como ajudante de seu pai no trato do gado.

SANTO SIMEÃO - O ELITISTA - 390-463

Era um jovem muito inteligente e perspicaz, possuía um temperamento dramático e as vezes exagerado, mesmo preferindo a vida solitária.
Tinha o hábito de ler o Evangelho, enquanto cuidava do rebanho, depois ia pedir explicações a um velho sacerdote que já percebera a vocação monástica de Simeão.
Certo dia, durante o sermão de uma missa, o sacerdote falou sobre a vida dos santos e fiéis. Explicou que a oração contínua, a vigília, o jejum, a humilhação e o sofrimento eram o caminho para a verdadeira felicidade, junto ao Pai Eterno.
Simeão neste momento, sentiu que queria se devotar completamente a Deus. Seguindo o seu íntimo, dirigiu-se para o mosteiro mais próximo e, depois de passar alguns dias jejuando na porta, foi admitido pelos monges.
Não ficou muito tempo porque até os monges acostumados às penitencias mais severas, ficaram assustados com os castigos que Simeão se impunha. No final de dois anos foi dispensado da comunidade. Então, foi para o severo mosteiro de Heliodoro, onde aumentou ainda mais suas penitências. Alí permaneceu durante dez anos. 

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

SANTA ÂNGELA DE FOLIGNO - 1248-1309

SANTA ÂNGELA DE FOLIGNO - 1248-1309

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A história de Santa Ângela, considerada uma das primeiras místicas italianas, poderia ser o roteiro de um romance ou novela, com final feliz, é claro.
Transformou-se de mulher fútil e despreocupada em mística e devota, depois literata, teóloga e, finalmente, santa. A data mais aceita para o nascimento de Ângela, em Foligno, perto de Assis e de Roma, é o ano 1248.
Ela pertencia à uma família relativamente rica e bem situada socialmente. Ainda muito jovem casou-se com um nobre e passou a levar uma vida ainda mais confortável, voltada para as vaidades, festas e recreações mundanas. Assim viveu até os trinta e sete anos, quando uma tragédia avassaladora mudou sua vida.
Num curto espaço de tempo perdeu os pais, o marido e todos os numerosos filhos, um a um. Mas, ao invés de esmorecer, uma mulher forte e confiante nasceu daquela sequência de mortes e sofrimento, cheia de fé em Deus e no seu conforto espiritual.
Como consequência, em 1291 fez os votos religiosos, doando todos os seus bens para os pobres e entrando para a Ordem Terceira de São Francisco, trocando a futilidade por penitências e orações. O dom místico começou a se manifestar quando Santa Ângela recebeu em sonho a orientação de São Francisco para que fizesse uma peregrinação a Assis. 

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O SANTÍSSIMO NOME DE JESUS


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 “Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o Nome que está acima de todos os nomes, para que ao Nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.” (Fil 2, 9-11).
A Igreja celebra em 3 janeiro, de acordo como “ Diretório da Liturgia” da CNBB, a festa do Santíssimo Nome de Jesus; porque oito dias depois de seu nascimento, o Natal, São José o circuncidou e lhe colocou o nome de Jesus, conforme o Anjo tinha dito à Virgem Maria: “O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. (Lc 1, 30-31).
E assim foi cumprido conforme a Lei de Moisés: “Completados que foram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o Nome de Jesus, como lhe tinha chamado o anjo, antes de ser concebido no seio materno”. (Lc 2, 21).
O nome de Jesus foi dado pelo céu; tanto assim que o Arcanjo Gabriel o confirma em sonho a José: “Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados. (Mt 1, 20-21). 

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

SANTO BASÍLIO (MAGNO) - 329-379

SANTO BASÍLIO (MAGNO) - 329-379

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Basílio nasceu em Cesaréia da Turquia, antiga Capadócia, no ano 329. Pertencia a uma família de santos. Seu avô morreu mártir na perseguição romana. Sua avó era Santa Macrina e sua mãe, Santa Amélia. A irmã, cujo nome homenageia a avó, era religiosa e se tornou santa.
Também, seus irmãos: São Pedro, bispo de Sebaste e São Gregório de Nissa, e seu melhor amigo São Gregório Nazianzeno, são honrados pela Igreja. Basílio estudou em Atenas e Constantinopla.
Mas, foi sua irmã Macrina que o levou para a vida religiosa.
Ela havia fundado um mosteiro onde as religiosas progrediam muito em santidade. Basílio decidiu ir para o Egito aprender com os monges do deserto este modo de viver em solidão.
Voltou, se consagrou monge e escreveu suas famosas "Constituições", a primeira Regra de vida espiritual destinada aos religiosos.
Neste livro se basearam os mais famosos fundadores de comunidades ao redigir os Regulamentos de suas Congregações. Basílio foi eleito bispo de Cesaréia, e nesta época o representante do Império tentou fazer com que ele renegasse a Fé, mas ele não o fez. 

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

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No dia primeiro de janeiro, no primeiro dia de cada ano, a primeira festa litúrgica comemorada pela nossa Santa Igreja é dedicada à Maria, sob o título de “Mãe de Deus”.
A Igreja começa o ano  festejando Maria e a invocando sob o título de “Mãe de Deus”. Não poderia a Igreja ter feito uma escolha melhor.
Quando festejamos Maria como a “Mãe de Deus”, estamos adorando ao Senhor Nosso Deus, estamos agradecendo ao Senhor pela mulher que ele mais amou e que escolheu para ser a sua própria mãe. Muitos querem negar esse título a Maria.      
Os que negam Maria como sendo verdadeiramente a Mãe de Deus, ainda não foram tocados pela graça de Deus, porque somente quem é tocado  pela graça de Deus pode dizer que Jesus é o Senhor e que Maria é a mãe do Senhor Jesus, e, portanto, a Mãe de Deus.
Quem nega que Maria é a Mãe de Deus está negando a divindade do próprio Senhor Jesus, porque Maria é a Mãe de Jesus nas suas duas naturezas, humana e divina, e Maria, sendo mãe de Jesus homem é também Mãe de Jesus Deus, e, portanto, Maria é Mãe de Deus, porque o Senhor Jesus é verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Maria foi escolhida por Deus desde toda a eternidade para ser a ponte que ligaria o Criador às criaturas e, através desta ponte nos viria a salvação.